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“O olhar obtém mais ou menos das coisas segundo a maneira pela qual ele as interroga,

pela qual ele desliza ou se apoia nelas. Aprender a ver as coisas é adquirir um certo estilo

de visão, um novo uso do corpo próprio, é enriquecer e reorganizar o esquema corporal.

Sistema de potências motoras ou de potências perceptivas, nosso corpo não é objeto

para um “eu penso": ele é um conjunto de significações vividas que caminha para seu

equilibrio."

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. Trad. Carlos Alberto ribeiro de Moura. São Paulo:

Martins Fontes, 2006 p. 212

A partir desse fragmento, considerando-se a fenomenologia da percepção, de MerleauPonty,

sobre o processo epistemológico, é CORRETO afirmar que

Leia os fragmentos a seguir, retirados do diálogo entre Sócrates e Glauco.

SOCRÁTES ___ O método dialético é o único que se eleva, destruindo as hipóteses, até o

próprio princípio para estabelecer com solidez as suas conclusões, e que realmente

afasta, pouco a pouco, o olhar da alma da lama grosseira em que está mergulhado e o

eleva para a região superior, usando como auxiliares para esta conversão as artes que

enumeramos.

GLAUCO ___ Até onde entendo, concordo contigo.

SOCRATES ___ Também chamas dialético àquele que compreende a razão da essência

de cada coisa? E aquele que não o pode fazer? Não dirás que possui tanto menos

entendimento de uma coisa quanto mais incapaz é de a explicar a si mesmo e aos

demais?

PLATÃO. A República. Livro VII. Tradução Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova cultural, 2000 . p.247- 248

Considerando-se o pensamento socrático-platônico, o conceito de dialética

Leia o fragmento a seguir.

Não resta dúvida de que todo o nosso conhecimento começa pela experiência;

efetivamente, que outra coisa poderia despertar e pôr em ação a nossa capacidade de

conhecer senão os objetos que afetam os sentidos e que, por um lado, originam por si

mesmos as representações e, por outro lado, põem em movimento a nossa faculdade

intelectual e levam-na a compará-las. Ligá-las ou separá-las, transformando assim a

matéria bruta das impressões sensíveis num conhecimento que se denomina experiência?

Assim, na ordem do tempo, nenhum conhecimento precede em nós a experiência e é com

esta que todo conhecimento tem o seu início. Se, porém, todo o conhecimento se inicia

com a experiência, isso não prova que todo ele derive da experiência.

KANT. Critica da razão pura. Trad. Manuela Pinto dos Santos. 3a. ed. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian, 1994 p.36-37

A partir desse fragmento e de outras informações sobre a teoria kantiana do

conhecimento, é CORRETO afirmar que

"Todo conceito nasce por igualação do não igual. Assim como é certo que nunca uma

folha é inteiramente igual a uma outra, é certo que o conceito de folha é formado por

arbitrários abandonos dessas diferenças individuais, por um esquecer-se do que é

distintivo, e desperta então a representação, como se na natureza além das folhas

houvesse algo que fosse "folha", uma espécie de folha primordial, segundo a qual todas

as folhas fossem tecidas, desenhadas, recortadas, coloridas, frisadas, pintadas, mas por

mãos inábeis, de tal modo que nenhum exemplar tivesse saído correto e fidedigno como

cópia fiel da forma primordial (...). O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de

metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que

foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo uso,

parecem a um povo sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são ilusões, das quais

se esqueceu o que são, metáforas que se tornaram gastas e sem forma sensível, moedas

que perderam sua efígie e agora só entram em consideração como metal, não mais como

moedas."

Nietzsche. Sobre a verdade e a mentira. Coleção. Os pensadores. São Paulo: Nova cultural, 1991 p. 34-35

Com base nesse fragmento, considerando o tema do conhecimento e da verdade em

Nietzsche, é CORRETO afirmar que

“Entende-se por “preconceito" uma opinião ou um conjunto de opiniões, às vezes até uma

doutrina completa, que é acolhida acrítica e passivamente pela tradição, pelo costume, (...)

e a aceitamos com tanta força que resiste a qualquer refutação racional (...). Por isso, se

diz corretamente que o preconceito pertence à esfera do não racional, ao conjunto das

crenças. (...). O juízo discriminante necessita de um juízo de valor: ou seja, necessita que,

dos dois grupos diversos, um seja considerado bom e o outro mau (...) um superior e

outro inferior (...), sustenta que a primeira forma de agrupamento deve dominar, a

segunda deve obedecer (...). Os preconceitos nascem das cabeças dos homens. Por isso,

é preciso combatê-los na cabeça dos homens, isto é, com o desenvolvimento das

consciências e, portanto, com a educação, mediante luta incessante contra toda forma de

sectarismo."

BOBIO, Norberto. “A natureza do preconceito". In: Elogio da serenidade e outros escritos morais. Trad.

Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Editora UNESP, 2002

Com base nesse fragmento sobre a natureza do preconceito, é CORRETO afirmar que

“O poder corresponde à habilidade humana de não apenas agir, mas de agir em

uníssono, em comum acordo. O poder jamais é propriedade de um indivíduo; pertence ele

a um grupo e existe apenas enquanto o grupo se mantiver unido. (...) Governo algum,

exclusivamente baseado nos instrumento da violência, existiu jamais. Mesmo o

governante totalitário, cujo principal instrumento de dominação é a tortura, precisa de uma

base de poder __a polícia secreta e a sua rede de informações (...). Homens isolados sem

outros que os apoiem nunca têm poder suficiente para fazer uso da violência de maneira

bem-sucedida. (...) Assim, nas questões internas, a violência funciona como o último

recurso do poder contra os criminosos ou rebeldes, isto é, contra indivíduos isolados que,

pode-se dizer, recusam-se a ser dominados pelo consenso da maioria".

ARENDT, Hannah. Da violência. Col. Pensamentos Políticos. Brasília: Ed. UnB, 1985.p.24

Tendo como referência o fragmento de Hannah Arendt, o que caracteriza o poder é o fato

de ele ser

“É verdade que a sociedade democrática é aquela que não esconde suas divisões, mas

procura trabalhá-las pelas instituições e pelas leis. Todavia, no capitalismo, são imensos

os obstáculos à democracia, pois o conflito dos interesses é posto pela exploração de

uma classe sobre a outra, mesmo que a ideologia afirme que todos são livres e iguais (...)

a situação do direito de igualdade e de liberdade é também muito frágil nos dias atuais,

porque o modo de produção capitalista passa por uma mudança profunda para resolver a

recessão mundial. Essa mudança, conhecida com o nome de neoliberalismo, implicou o

abandono da política do Estado do Bem-Estar Social e o retorno à idéia liberal de

autocontrole da economia pelo mercado capitalista, afastando, portanto, a interferência do

Estado no planejamento econômico".

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: editora Ática, 2003 P.406

A partir desse fragmento, sobre a relação democracia e liberalismo, é CORRETO afirmar

que

No final do século XVIII e no princípio do seguinte, o termo germânico Kultur era utilizado

para simbolizar todos os aspectos espirituais de uma comunidade, enquanto a palavra

francesa Civilization referia-se principalmente às realizações materiais de um povo.

Ambos os termos foram sintetizados por Edward Tylor (1832-1917) no vocábulo inglês

Culture, que “tomado em seu amplo sentido etnográfico é este todo complexo que inclui

conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer capacidade ou hábitos

adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade". Com essa definição, Tylor

abrangia em uma só palavra todas as possibilidades de realização, além de marcar

fortemente o aprendizado da cultura em oposição à ideia de aquisição inata, transmitida

por mecanismos biológicos. (...). O homem é o resultado do meio cultural em que foi

socializado. Ele é um herdeiro de um longo processo acumulativo, que reflete o

conhecimento e a experiência adquiridas pelas numerosas gerações que o antecederam.

A manipulação adequada e criativa desse patrimônio cultural permite as inovações e as

invenções. Estas não são, pois, o produto da ação isolada de um gênio, mas o resultado

do esforço de toda uma comunidade. (...)

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um conceito antropológico. 24edição. Rio de Janeiro: Jorge Zahar

ed,2009 P.25.45

A distinção e a relação entre determinismo e liberdade ou natureza e cultura deve-se

essencialmente ao fato de

Uma significativa mudança, caracterizada pela crítica ao mecanicismo newtoniano e ao empirismo de Locke e pela primazia do sentimento sobre a razão, desenrola-se no período do Romantismo alemão (século XVIII).
Esses traços fundamentais da antropologia romântica já se encontram em um significativo representante da Ilustração, Jean Jacques Rousseau (1712-1778), que exerceu grande influência, revolucionando, desde então, as teorias pedagógicas.
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da educação. 2ed. São Paulo: moderna, 1996 p.112-113
Considerando-se as novas concepções antropológicas que fundamentam as novas teorias filosóficas e pedagógicas, é CORRETO afirmar que

Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis; outra,

pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas

vezes, a primeira não é suficiente, é preciso recorrer à segunda. Ao Príncipe torna-se

necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] E uma

sem a outra é a origem da instabilidade. Sendo, portanto, um príncipe obrigado a bem

servir-se da natureza da besta, deve dela tirar as qualidades da raposa e do leão, pois

este não tem defesa alguma contra os laços, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois,

ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fazem

unicamente de leões não entendem de Estado. Por isso, um príncipe prudente não pode

nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as

causas que o determinaram cessem de existir. Se os homens todos fossem bons, esse

preceito seria mau. Mas, dado que são maus, e que não a observariam a teu respeito,

também não és obrigado a cumpri-la para com eles.

MAQUIAVEL.N. O príncipe. Cap. XVIII. Trad., Lívio Xavier. São Paulo: Folha de são Paulo, 2010 p. 40

Com base no fragmento acima, é CORRETO afirmar que a virtude política, em Maquiavel,

Durante o período escolar, especialmente no segundo ciclo do ensino fundamental, os

alunos irão sofrer várias transformações decorrentes de maturação.

Assinale a alternativa que apresenta a definição CORRETA para maturação.

Conforme a Constituição Brasileira, qual é o setor responsável por fomentar práticas

esportivas formais e não formais?

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação estabelece no parágrafo 5º do item IV do artigo

32 que “O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate

dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei n. 8.069, de 13 de

julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção

e distribuição de material didático adequado."

Assim, para atender essa exigência, um dos conteúdos essenciais nas aulas de educação

física deverá ser

São características das aulas de educação física do período entre o fim da segunda

guerra mundial até aproximadamente 1970, EXCETO:

Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), “a fragilidade de recursos

biológicos fez com que os seres humanos buscassem suprir as insuficiências com

criações que tornassem os movimentos mais eficientes e satisfatórios, procurando

desenvolver diversas possibilidades de uso do corpo com o intuito de solucionar as mais

variadas necessidades".

Dentre essas necessidades, podem ser citados, EXCETO:

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