Ir para o conteúdo principal

Questões de Concurso – Aprova Concursos

Milhares de questões com o conteúdo atualizado para você praticar e chegar ao dia da prova preparado!


Exibir questões com:
Não exibir questões:
Minhas questões:
Filtros aplicados:

Dica: Caso encontre poucas questões de uma prova específica, filtre pela banca organizadora do concurso que você deseja prestar.

Exibindo questões de 314 encontradas. Imprimir página Salvar em Meus Filtros
Folha de respostas:

  • 1
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 2
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 3
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 4
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 5
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 6
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 7
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 8
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 9
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 10
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 11
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 12
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 13
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 14
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 15
    • a
    • b
    • c
    • d

Leia o fragmento a seguir.

Não resta dúvida de que todo o nosso conhecimento começa pela experiência;

efetivamente, que outra coisa poderia despertar e pôr em ação a nossa capacidade de

conhecer senão os objetos que afetam os sentidos e que, por um lado, originam por si

mesmos as representações e, por outro lado, põem em movimento a nossa faculdade

intelectual e levam-na a compará-las. Ligá-las ou separá-las, transformando assim a

matéria bruta das impressões sensíveis num conhecimento que se denomina experiência?

Assim, na ordem do tempo, nenhum conhecimento precede em nós a experiência e é com

esta que todo conhecimento tem o seu início. Se, porém, todo o conhecimento se inicia

com a experiência, isso não prova que todo ele derive da experiência.

KANT. Critica da razão pura. Trad. Manuela Pinto dos Santos. 3a. ed. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian, 1994 p.36-37

A partir desse fragmento e de outras informações sobre a teoria kantiana do

conhecimento, é CORRETO afirmar que

"Todo conceito nasce por igualação do não igual. Assim como é certo que nunca uma

folha é inteiramente igual a uma outra, é certo que o conceito de folha é formado por

arbitrários abandonos dessas diferenças individuais, por um esquecer-se do que é

distintivo, e desperta então a representação, como se na natureza além das folhas

houvesse algo que fosse "folha", uma espécie de folha primordial, segundo a qual todas

as folhas fossem tecidas, desenhadas, recortadas, coloridas, frisadas, pintadas, mas por

mãos inábeis, de tal modo que nenhum exemplar tivesse saído correto e fidedigno como

cópia fiel da forma primordial (...). O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de

metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que

foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo uso,

parecem a um povo sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são ilusões, das quais

se esqueceu o que são, metáforas que se tornaram gastas e sem forma sensível, moedas

que perderam sua efígie e agora só entram em consideração como metal, não mais como

moedas."

Nietzsche. Sobre a verdade e a mentira. Coleção. Os pensadores. São Paulo: Nova cultural, 1991 p. 34-35

Com base nesse fragmento, considerando o tema do conhecimento e da verdade em

Nietzsche, é CORRETO afirmar que

“Entende-se por “preconceito" uma opinião ou um conjunto de opiniões, às vezes até uma

doutrina completa, que é acolhida acrítica e passivamente pela tradição, pelo costume, (...)

e a aceitamos com tanta força que resiste a qualquer refutação racional (...). Por isso, se

diz corretamente que o preconceito pertence à esfera do não racional, ao conjunto das

crenças. (...). O juízo discriminante necessita de um juízo de valor: ou seja, necessita que,

dos dois grupos diversos, um seja considerado bom e o outro mau (...) um superior e

outro inferior (...), sustenta que a primeira forma de agrupamento deve dominar, a

segunda deve obedecer (...). Os preconceitos nascem das cabeças dos homens. Por isso,

é preciso combatê-los na cabeça dos homens, isto é, com o desenvolvimento das

consciências e, portanto, com a educação, mediante luta incessante contra toda forma de

sectarismo."

BOBIO, Norberto. “A natureza do preconceito". In: Elogio da serenidade e outros escritos morais. Trad.

Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Editora UNESP, 2002

Com base nesse fragmento sobre a natureza do preconceito, é CORRETO afirmar que

“O poder corresponde à habilidade humana de não apenas agir, mas de agir em

uníssono, em comum acordo. O poder jamais é propriedade de um indivíduo; pertence ele

a um grupo e existe apenas enquanto o grupo se mantiver unido. (...) Governo algum,

exclusivamente baseado nos instrumento da violência, existiu jamais. Mesmo o

governante totalitário, cujo principal instrumento de dominação é a tortura, precisa de uma

base de poder __a polícia secreta e a sua rede de informações (...). Homens isolados sem

outros que os apoiem nunca têm poder suficiente para fazer uso da violência de maneira

bem-sucedida. (...) Assim, nas questões internas, a violência funciona como o último

recurso do poder contra os criminosos ou rebeldes, isto é, contra indivíduos isolados que,

pode-se dizer, recusam-se a ser dominados pelo consenso da maioria".

ARENDT, Hannah. Da violência. Col. Pensamentos Políticos. Brasília: Ed. UnB, 1985.p.24

Tendo como referência o fragmento de Hannah Arendt, o que caracteriza o poder é o fato

de ele ser

“É verdade que a sociedade democrática é aquela que não esconde suas divisões, mas

procura trabalhá-las pelas instituições e pelas leis. Todavia, no capitalismo, são imensos

os obstáculos à democracia, pois o conflito dos interesses é posto pela exploração de

uma classe sobre a outra, mesmo que a ideologia afirme que todos são livres e iguais (...)

a situação do direito de igualdade e de liberdade é também muito frágil nos dias atuais,

porque o modo de produção capitalista passa por uma mudança profunda para resolver a

recessão mundial. Essa mudança, conhecida com o nome de neoliberalismo, implicou o

abandono da política do Estado do Bem-Estar Social e o retorno à idéia liberal de

autocontrole da economia pelo mercado capitalista, afastando, portanto, a interferência do

Estado no planejamento econômico".

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: editora Ática, 2003 P.406

A partir desse fragmento, sobre a relação democracia e liberalismo, é CORRETO afirmar

que

No final do século XVIII e no princípio do seguinte, o termo germânico Kultur era utilizado

para simbolizar todos os aspectos espirituais de uma comunidade, enquanto a palavra

francesa Civilization referia-se principalmente às realizações materiais de um povo.

Ambos os termos foram sintetizados por Edward Tylor (1832-1917) no vocábulo inglês

Culture, que “tomado em seu amplo sentido etnográfico é este todo complexo que inclui

conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer capacidade ou hábitos

adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade". Com essa definição, Tylor

abrangia em uma só palavra todas as possibilidades de realização, além de marcar

fortemente o aprendizado da cultura em oposição à ideia de aquisição inata, transmitida

por mecanismos biológicos. (...). O homem é o resultado do meio cultural em que foi

socializado. Ele é um herdeiro de um longo processo acumulativo, que reflete o

conhecimento e a experiência adquiridas pelas numerosas gerações que o antecederam.

A manipulação adequada e criativa desse patrimônio cultural permite as inovações e as

invenções. Estas não são, pois, o produto da ação isolada de um gênio, mas o resultado

do esforço de toda uma comunidade. (...)

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um conceito antropológico. 24edição. Rio de Janeiro: Jorge Zahar

ed,2009 P.25.45

A distinção e a relação entre determinismo e liberdade ou natureza e cultura deve-se

essencialmente ao fato de

Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis; outra,

pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas

vezes, a primeira não é suficiente, é preciso recorrer à segunda. Ao Príncipe torna-se

necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] E uma

sem a outra é a origem da instabilidade. Sendo, portanto, um príncipe obrigado a bem

servir-se da natureza da besta, deve dela tirar as qualidades da raposa e do leão, pois

este não tem defesa alguma contra os laços, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois,

ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fazem

unicamente de leões não entendem de Estado. Por isso, um príncipe prudente não pode

nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as

causas que o determinaram cessem de existir. Se os homens todos fossem bons, esse

preceito seria mau. Mas, dado que são maus, e que não a observariam a teu respeito,

também não és obrigado a cumpri-la para com eles.

MAQUIAVEL.N. O príncipe. Cap. XVIII. Trad., Lívio Xavier. São Paulo: Folha de são Paulo, 2010 p. 40

Com base no fragmento acima, é CORRETO afirmar que a virtude política, em Maquiavel,

Uma das diferenças do trabalho de Nicolau Maquiavel em relação aos conhecimentos

pré–científicos anterior ao Renascimento é que ele

“Não é o sujeito epistemológico que efetua a síntese, é o corpo; quando sai de sua

dispersão, se ordena, se dirige por todos os meios para um termo único de seu

movimento, e quando, pelo fenômeno da sinergia, uma intenção única se concebe nele."

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. Trad. Carlos Alberto ribeiro de Moura São

Paulo: Martins Fontes, 2006 p.312

Em conformidade com essa visão de percepção, assinale a alternativa CORRETA.

Leia os fragmentos a seguir, extraídos do diálogo entre Sócrates e Mênon:

SÓCRATES ___ Vês, Mênon, que não lhe estou a ensinar nada e que me limito a

interrogá-lo? Neste momento ele julga saber qual é o comprimento do lado que dá um

quadrado de oito pés. Concordas comigo?

MÊNON ___ Sim.

SÓCRATES ___ Mas sabe-o?

MÊNON ___ Certamente que não, [...]

SÓCRATES ___ Vês, Mênon, a distância que ele já percorreu no percurso da

reminiscência? A princípio, não sabendo o lado do quadrado de oito pés, que aliás ainda

não sabe, julgava sabê-lo e respondia com segurança, como se soubesse, sem qualquer

sentido da dificuldade. Agora tem consciência do seu embaraço e, embora não saiba,

pelo menos não julga que sabe.

PLATÃO. Mênon. [84] Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio / São Paulo: Edições Loyola, 2001 .Tradução de

Maura Iglesias. [Mênon, 84].

Com base nesses fragmentos e em outras informações, o método socrático é

essencialmente caracterizado por

Leias os fragmentos a seguir.

O ingresso da massa na atividade política, causa originária e característica da democracia,

é um pressuposto histórico necessário para se colocarem conscientemente os problemas

eternos que com tanta profundidade o pensamento grego se colocou naquela fase da sua

evolução e legou à posteridade.

W. Jaeger, Paidéia. São Paulo: Martins fontes, 2001 p. 337

“O homem é a medida de todas as coisas, daquelas que são por aquilo que são e

daquelas que não são por aquilo que não são". (Protágoras)

A partir desses fragmentos, a presença dos sofistas na emergente democracia grega

significou

Leia o fragmento a seguir:

Uma ciência não é meramente um “corpo de fatos". Será, no mínimo, uma coleção, e

como tal depende dos interesses do colecionador, de um ponto de vista. Em ciência, esse

ponto de vista é determinado por uma teoria científica; isto é, escolhemos dentre a infinita

variedade de fatos e dentre a infinita variedade de aspectos dos fatos aqueles fatos e

aspectos que são interessantes porque ligados a alguma teoria científica mais ou menos

preconcebida. O método da ciência reside na procura de fatos que possam refutar a

teoria.

Karl POPPER. A sociedade aberta e seus inimigos. Tomo 2. 3ª edição. São Paulo: Itatiaia, 1998 p.267-268

Com base nesse fragmento e em outras informações sobre a concepção de Karl Popper

sobre a atividade científica, é CORRETO afirmar que ela é o saber que

O povo, por si, quer sempre o bem, mas por si nem sempre o encontra. A vontade geral é

sempre certa, mas o julgamento que a orienta nem sempre é esclarecido. (...) Os

particulares discernem o bem que rejeitam; o público quer o bem que não discerne. Todos

necessitam, igualmente, de guias. A uns é preciso obrigar a conformar a vontade à razão,

a outro, ensinar a conhecer o que quer. Então, das luzes públicas resulta a união do

entendimento e da vontade no corpo social, daí o perfeito concurso das partes e, enfim, a

maior força do todo. Eis donde nasce a necessidade de um Legislador.(...)

Aquele que ousa empreender a instituição de um povo deve sentir-se com capacidade

para, por assim dizer, mudar a natureza humana, transformar cada ser individual, que por

si mesmo é um todo perfeito e solitário, em parte de um todo maior, do qual de certo

modo esse indivíduo recebe sua vida e seu ser; alterar a constituição do homem para

fortificá-la, substituir a existência física e independente, que todos nós recebemos da

natureza, por uma existência parcial e moral.

ROUSSEAU, J. Jacques, Do contrato social. Livro segundo. Trad. Lourdes Santos Machado. 5ª ed. São

Paulo: Nova Cultural, 1991 p.56-57

A partir desse fragmento, a ideia de governo da natureza humana expressa que

A consciência não pode nunca ser outra coisa, senão o ser consciente e o ser dos

homens é seu processo de vida real. E se, em toda ideologia, os homens e suas relações

nos parecem postos de cabeça para baixo como numa câmera escura, esse fenômeno

decorre de seu processo de vida histórica, absolutamente como a inversão dos objetos na

retina decorre de seu processo de vida diretamente física.

MARX, ideologia alemã. In: VV. AA. Os filósofos através dos textos. De Platão a Sartre. Tradução de

Constança Terezinha M. César. São Paulo: Paulus, 1997 P.253-254

A partir desse fragmento e considerando o pensamento filosófico, econômico e político de

Karl Marx, assinale a alternativa que apresenta a concepção de ideologia expressa por

Marx.

O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque

primeiramente não é nada. Só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer.

Assim, não há natureza humana (...). Mas se verdadeiramente a existência precede a

essência, o homem é responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço do

existencialismo é o de pôr todo homem no domínio do que ele é de lhe atribuir a total

responsabilidade da sua existência. E, quando dizemos que o homem é responsável por

si próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita

individualidade, mas que é responsável por todos os homens.

SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Abril Cultural, 1973 p. 11-12

Com base nesse fragmento, a partir do existencialismo de Sartre, sobre o tema da

condição humana é CORRETO afirmar que

© Aprova Concursos - Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1482 - Curitiba, PR - 0800 727 6282