De acordo com Bettencourt apud Rezende (2012), para
Aristóteles, “a fi losofi a implica o abandono do senso comum e o
despertar da consciência crítica". Esse abandono do senso comum
ocorre em virtude:
O pensamento de Descartes pretende fundamentar e legitimar
a possibilidade do conhecimento científi co e com isso refutar:
Segundo Marcondes (2013), "Hume, o mais radical dos empiristas",
questiona dois princípios fundamentais da tradição fi losófica:
Em sua “Terceira dissertação sobre o que significam ideais
ascéticos", Nietzsche a inicia analisando os artistas e os elimina de
imediato. Para o autor, “eles estão longe de se colocar no mundo
e contra o mundo". Segundo o filósofo, o significado desses ideais
para esse grupo é:
A liberdade é o tema central do pensamento sartreano. Ao
desenvolver o tema, Sartre recusa:
A moral é solitária (ela só vale na primeira pessoa); toda política é coletiva. É por isso que a moral não
poderia fazer as vezes de política, do mesmo modo que a política não poderia fazer as vezes de moral:
precisamos das duas, e da diferença entre as duas! Uma eleição, salvo excepcionalmente, não opõe bons e
maus, mas opõe campos, grupos sociais ou ideológicos, partidos, alianças, interesses, opiniões, prioridades,
opções, programas... Que a moral também tenha uma palavra a dizer é bom lembrar (há votos moralmente
condenáveis). Mas isso não nos poderia fazer esquecer que ela não faz as vezes nem de projeto nem de
estratégia. O que a moral propõe contra o desemprego, contra a guerra, contra a barbárie? Ela nos diz que é
preciso combatê-los, claro, mas não como temos maiores oportunidades de derrotá-los. Ora, politicamente, é
o como que importa.
(COMTE-SPONVILLE, A. Apresentação da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2002)
A partir do texto acima, analise as afirmativas.
I - Moral e política constituem diferentes campos de ação do ser humano.
II - Existem aspectos morais na política.
III - Política e moral são idênticas.
Está correto o que se afirma em
Para Platão, a fi losofi a é uma forma de saber que possui um
caráter essencialmente:
Ao contrário de Platão, Aristóteles tem uma visão mais linear
do processo de conhecimento. De acordo com a fi losofi a aristotélica, esse processo tem início com:
São Tomás de Aquino representa o apogeu da Escolástica
Medieval. De sua grande obra destacam-se Os argumentos para
provar a existência de Deus. Para São Tomás (Étienne, 2013), o
“caminho mais manifesto" é aquele que se inicia a partir:
Immanuel Kant inicia sua fase crítica com a publicação da
“Crítica da razão pura". Na visão kantiana, a crítica se opõe:
Em “Genealogia da Moral", Nietzsche faz uma análise devastadora
da moral tradicional a qual considera baseada:
Heidegger, em sua obra “Ser e tempo", estabelece como
estrutura fundamental do ser:
Rezende (2012), ao analisar os movimentos revolucionários
desde o século XVIII e as experiências revolucionárias do nosso
século, destaca que Hanna Arendt identifi ca como aspecto positivo
o sistema de:
Sobre como a ética pode ser compreendida, considerebr
I - Reflexão sobre as ações e as práticas relacionadas com a vida em sociedade
II - Reflexão sobre a determinação natural sem a ação humana em comunidade
III - Reflexão sobre a conduta social de cada pessoa
Está correto o que se afirma em
Segundo o antropólogo Da Matta, a nossa impaciência no trânsito é evidente. “Se o nosso carro enguiça e
promove um congestionamento; se encontramos um velho amigo dirigindo ao nosso lado e batemos um
papo; se paramos na porta da escola para nossos filhos, não tem problema, pois os outros são invisíveis, não
estamos atrapalhando ninguém, mas realizando algo normal (e legítimo). Daí nossa indignação quando
alguém buzina e chama nossa atenção para o abuso; daí a nossa repulsa com a ‘falta de educação’ de quem
reclama e deveria compreender e esperar não por sua vez, mas por nós.” Mas quando nos transformamos no
“outro” tudo muda de figura. “A ausência de paciência, a pressa tão amiga da imprudência e irmã do
acidente, faz parte do estilo brasileiro de dirigir. Ela trai a consciência e a incapacidade para negociar
cordialmente e põe a nu a incapacidade que revela a ausência de uma educação, de uma preparação para a
igualdade”.
(HAAG, C. Fé na modernidade e pé na tábua. In Revista Pesquisa Fapesp, nº 179, Janeiro, 2011)
Depreende-se da leitura do texto que alguns dos problemas do trânsito no Brasil referem-se a fatores
relacionados ao estilo brasileiro de dirigir e ao comportamento dos condutores de veículos nas vias públicas.
Sobre esse comportamento, considere:
I - Falta de estilo, pouca pressa, incapacidade motora.
II - Falta de cordialidade, individualismo, imprudência.
III - Falta de educação, desconsideração com o outro, impaciência.
Caracterizam o comportamento desses condutores: