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“Quando lemos os romances de Balzac, Dickens, Dostoiévsky, Tolstói, Proust,

aprendemos, compreendemos e percebemos o que as ciências não chegam a dizer

porque ignoram os sujeitos humanos... A exclusão do sujeito efetuou-se com base na

concordância de que as experimentações e observações realizadas por diversos

observadores permitiriam atingir um conhecimento objetivo. Mas, desse modo, ignorou-se

que as teorias científicas não são puro e simples reflexo das realidades objetivas, mas

coprodutos das estruturas do espírito humano e das condições socioculturais do

conhecimento."

MORIN, Edgar. Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. Trad. Edgard de Assis

Carvalho. São Paulo: Cortez, 2002 p. 34 53

A partir desse fragmento sobre os pressupostos que animavam essa referida concepção

de ciência criticada por Morin, é CORRETO afirmar que eles

“Depois do desmoronamento da bela ordem cósmica e de sua substituição por uma

natureza completamente desprovida de sentido e conflituosa, não há mais nada de divino

no universo ao qual o espírito humano possa se dedicar a ver, contemplar. A ordem, a

harmonia, a beleza e a bondade não são mais dadas de imediato, não se inscrevem mais

a priori no seio do próprio real...

Daí a nova tarefa da ciência moderna não residir mais na contemplação passiva de uma

beleza dada, já inscrita no mundo, mas no trabalho, na elaboração ativa, ou na

construção de leis que permitem dar a um universo desencantado um sentido que, a

princípio, ele não mais tem. Portanto, ela não é mais um espetáculo passivo, mas uma

atividade do espírito."

FERRY, Luc. Aprender a viver. Trad. Vera Lúcia dos Reis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007 P. 121-122

Sobre a concepção de ciência, é CORRETO afirmar que

“Os fins são vários e nós escolhemos alguns dentre eles [...] segue-se que nem todos os

fins são absolutos; mas o sumo bem é claramente algo de absoluto. Portanto, só existe

um fim absoluto [...]. Ora, nós chamamos de absoluto aquilo que merece ser buscado por

si mesmo, e não com vistas em outra coisa; por isso chamamos de absoluto incondicional

aquilo que é sempre desejável em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa. Ora,

esse é o conceito que preeminentemente fazemos da felicidade. [...]. Para o homem, a

vida conforme a razão é a melhor e a mais aprazível, pois que a razão, mais que qualquer

outra coisa, é o homem. Donde se conclui que essa vida é também a mais feliz."

ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco, Livro I.

“Estranho seria fazer do homem sumamente feliz um solitário, pois ninguém escolheria a

posse do mundo sob a condição de viver só, já que o homem é um ser político e está em

sua natureza o viver em sociedade."

ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. Livro V. 2

Com base nesses fragmentos e em outras informações sobre o pensamento aristotélico, o

conceito da felicidade se traduz como fim último da vida,

“Os que se dedicam à critica das ações humanas jamais se sentem tão embaraçados

como quando procuram agrupar e harmonizar sob uma mesma luz todos os atos dos

homens, pois estes se contradizem comumente e a tal ponto que não parecem provir de

um mesmo indivíduo. (...). Nossa maneira habitual de fazer está em seguir os nossos

impulsos instintivos para a direita ou para a esquerda, para cima ou para baixo, segundo

as circunstâncias. Só pensamos no que queremos no próprio instante em que o queremos,

e mudamos de vontade como muda de cor o camaleão".

MONTAIGNE, M. Ensaios. Livro II. Cap. I. Trad. Sérgio Milliet. São Paulo: Nova cultural, 1991. P.157.

Em conformidade com o fragmento acima, sobre as condições do agir humano, é

CORRETO afirmar que

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Visto que na alma se encontram três espécies de coisas ___ paixões, faculdades e

disposições de caráter ___ a virtude deve pertencer a uma destas. (...) A virtude é, pois,

uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consistente numa mediania, isto é,

a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do

homem dotado de sabedoria prática (...). Pois, tornamo-nos justos praticando atos justos,

moderados praticando ações moderadas, e corajosos praticando ações corajosas.

[...] Ora, julga-se que é cunho característico de um homem dotado de sabedoria prática o

poder deliberar bem sobre o que é bom e conveniente para ele, não sob um aspecto

particular, como por exemplo sobre as espécies de coisas que contribuem para a saúde e

o vigor, mas sobre aquelas que contribuem para a vida boa em geral.

Aristóteles, Ética a Nicômaco. Livro II e VI. São Paulo: Nova cultural, 1991, p.31 . 33 104

Com base nesse trecho e em outras informações sobre o pensamento aristotélico, é

CORRETO afirmar que a virtude

À primeira vista, nada pode parecer mais ilimitado do que o pensamento humano, que

não apenas escapa a toda autoridade e a todo poder do homem, mas também nem

sempre é reprimido dentro dos limites da natureza e da realidade. (...). Entretanto, embora

nosso pensamento pareça possuir esta liberdade ilimitada, verificaremos, através de um

exame mais minucioso, que ele está realmente confinado dentro de limites muito

reduzidos e que todo poder criador do espírito não ultrapassa a faculdade de combinar,

de transpor, aumentar ou de diminuir os materiais que nos foram fornecidos pelos

sentidos e pela experiência. (...)

HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. Seção II. Da origem das ideias.

Trad. Anoar Aiex. 5 edição. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1992, p.70

Na disputa com Renê Descartes, sobre a possibilidade de ideia inata e universal, é

CORRETO afirmar que David Hume considera que

O ramo da filosofia que trata dos costumes ou dos deveres

do homem para com seus semelhantes e para consigo,

sobre como se deve viver e, portanto, sobre a natureza de

certo e errado, bem e mal, dever e obrigação, faz parte dos

conceitos da:

As relações entre ciência e senso comum sempre foram polêmicas, seja por que buscou se ver na primeira a evolução do segundo, seja por que foram definidos como formas de conhecimento excludentes entre si. Tendo em vista essas correlações, é correto afirmar que o conhecimento científico

No início da História da Filosofia, o enfrentamento que ocorria era entre o conhecimento racional e o

conhecimento mítico, ou seja, enquanto o mundo era mergulhado em explicações míticas, a

preocupação dos primeiros filósofos era com as questões ligadas à natureza e seu surgimento, este

período é denominado de Cosmológico. Sobre os Filósofos deste período é correto afirmar:

I. Tales de Mileto foi o iniciador da filosofia da physis, ao afirmar, pela primeira vez, que existe um único

princípio originário, causa de todas as coisas que são.

II. A água de que Tales tratara em sua filosofia deve ser considerada de uma maneira totalizante, como aquela

physis liquida originária de que tudo se deriva e da qual a água que bebemos não é mais que uma de suas

múltiplas manifestações.

III. Anaximandro se aprofunda na problemática do princípio. Considera que o arkhe consiste na mudança ad

infinitum, quer dizer, em uma natureza (in)finita e (in)definida, da qual provêm absolutamente todas as coisas.

IV. O Uno dos pitagóricos não é par nem ímpar: é um “parímpar", posto que dele procedem todos os números,

tantos os pares quanto os ímpares. O parímpar, somado a um par, engendra um ímpar e, somado a um ímpar,

engendra a um par. Para os pitagóricos, os números pares eram retangulares, enquanto que os números

ímpares eram quadrados.

V. Para os pitagóricos, o número 10 foi considerado como o número perfeito e visualmente se simbolizava

mediante um triângulo equilátero, formado pelos quatro primeiros números e cujos lados consistiam no número

“4". Assim sendo a representação do 10 é igual a 1+2+3+4:

Um modelo de proposta ética, estruturada de um modo mais claro no século passado, sobretudo com Jeremy Bentham e John Stuart Mill, é a chamada ética empirista/utilitarista. Aponte o que diz respeito à estrutura deste pensamento.
I. “Parte-se da ideia de que o ser humano é fundamentalmente um indivíduo portador de necessidades que precisam ser satisfeitas. Neste sentido, ele é um feixe de impulsos, interesses, necessidades, que pressionam na direção de uma satisfação, cuja realização é subjetivamente recebida como prazer e a não-realização como dor”.
II. “A experiência ética fundante é a convicção da humanidade de que a ação verdadeiramente reta é aquela onde se busca não só a felicidade do indivíduo, mas a de todos. A moral, então, é a arte de orientar as ações dos homens de tal modo que se possa conseguir a maior soma de felicidade”.
III. “A natureza colocou o gênero humano sob o domínio de dois senhores soberanos: a dor e o prazer.
Somente a eles compete apontar o que devemos fazer, bem como determinar o que na realidade faremos. Ao trono desses dois senhores está vinculada, por uma parte, a norma que distingue o que é reto do que é errado”. IV. “Afirmar-se-á que uma determinada ação está em conformidade com o princípio de utilidade, ou, para ser mais breve, à utilidade, quando a tendência que ela tem a aumentar a felicidade for maior do que qualquer tendência que tenha a diminui-la”.
V. “Uma ação moralmente correta seria aquela que cause o máximo de prazer, ao maior número de pessoas, pela maior intensidade e duração de tempo; ou que cause o mínimo de dor, ao menor número de pessoas, pela menor intensidade e duração de tempo”.

“A postura dialética, ou do idealismo objetivo na terminologia de Dilthey, quer entender-se, em primeiro lugar, como uma radicalização do pensamento transcendental na medida em que defende uma recuperação da razão que não seja apenas razão subjetiva, mas também objetiva. (...) Aliás, acredita ser a única posição capaz de dar uma resposta a uma pergunta simples, mas fundamental, feita por qualquer um que reflete: como é possível que o pensamento apriórico, ou seja, o pensamento que opera sem relação ao mundo exterior possa captar a realidade.” O modelo ético do chamado Idealismo objetivo se apresenta como uma síntese entre o modelo ético realista e o modelo pragmático-transcendental. Exiba o que é falso dizer sobre este modelo ético ao qual pertence o filósofo Vittorio Hösle.
I.A tese fundamental do idealismo objetivo é que a razão não constitui uma esfera de ser ao lado de outras, mas é a essência de todas as coisas, enquanto fundamento último de todos os seres.
II. O Idealismo objetivo entende a razão como identidade da subjetividade e da objetividade e isto significa dizer que ela é não só o fundamento de todo ser, mas também de toda pretensão de validade, de todas as normas e de todos os valores, de tal modo que o normativo e o ideal transcendem todo o fático.
III. As ações éticas devem poder realizar-se na formalidade. Se os dois mundos são completamente disparatados, não há uma saída pensável. O ser fundamenta o dever-ser, e o dever-ser o ser, pois ambos, ser e dever-ser não são principiados de uma esfera ideal, normativa.
IV. Para Hegel, o Idealismo Objetivo considera a realidade imediata como o real e o verdadeiro e enquanto tal destrói propriamente a especificidade da atividade filosófica que consiste em perguntar pelo que em si e para si é o verdadeiro, reduzindo, assim, a filosofia a uma descrição de como o pensamento acolhe o dado. Elimina, assim, o horizonte específico da filosofia que é o horizonte da validade.
V. Para Hösle, só o idealismo é capaz de nos dar critérios materiais(não apenas formais ou procedurísticos, como, por exemplo, fornece a ética do discurso) para poder distinguir um consenso racional de um consenso irracional, pois aqui se pode pensar uma hierarquia de bens e valores, uma vez que bens e valores são portadores de racionalidade, de tal modo que a hierarquia de valores é a priori e, portanto, não depende de um consenso fático.

No pensamento político de Thomas Hobbes e de Jean-Jacques Rousseau, a propriedade privada não é um direito natural, e sim um direito civil, pois assegura por meio das leis a posse e a legitima. Por sua vez, o filósofo inglês John Locke parte da definição do direito natural como direito à vida, à liberdade e aos bens necessários para a conservação de ambas. Analise as proposições abaixo.
I. Para Hobbes, o Leviatã ou o soberano pode ser um rei, um grupo de aristocratas ou uma assembleia democrática. Em verdade, o decisivo não é o número dos governantes nem a forma do regime político, mas a determinação de quem possui a soberania.
II. Para Rousseau, o regime que melhor realizaria as finalidades do contrato social é a democracia participativa ou direta. Ao contrário, para Hobbes, como a soberania pertence àquele a quem o direito natural foi transferido para que assegure paz e segurança, o regime político que lhe parece mais capaz de realizar essa finalidade é a monarquia.
III. A teoria liberal admite que os proprietários privados sejam capazes de estabelecer as regras e as normas da vida econômica ou do mercado e que o fazem agindo numa esfera que não é estatal, e sim social. Nesse sentido, o Estado não tem a função de arbitrar, por meio das leis e da força, os conflitos da sociedade civil.
IV. Existe, segundo Locke, uma lei de natureza que é a razão mesma na medida em que tem por objeto as relações entre os homens e prescreve a reciprocidade perfeita de tais relações. Esta lei de natureza vale para todos os homens enquanto homens (sejam ou não cidadãos).
V. O estado de natureza é, necessariamente, tanto para Hobbes como para Locke, um estado de guerra.

Considerando “toda prova de Filosofia é fácil” uma proposição verdadeira, é correto inferir que:

Para haver Conhecimento, é preciso que haja uma relação intencional estabelecida entre dois elementos: a) o sujeito que quer conhecer e b) o objeto a ser conhecido. Entendese, no âmbito da Filosofia, que haja dois tipos de pensamento, o concreto e o abstrato. Desse modo, assinale a alternativa cujos pares de palavras se referem a pensamento abstrato.

Dada a complexidade que o entendimento humano vem alcançando com o acréscimo de informações acumuladas ao longo dos séculos, a Hermenêutica moderna é cada vez mais fundamental nos âmbitos filosófico, jurídico e bíblico, mas sua significação e entendimento são muito confundidos. Em termos simples, assinale a alternativa que apresenta a melhor definição moderna para Hermenêutica.

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