Do ponto de vista dos britânicos, era um conflito quase
que totalmente econômico. Eles desejavam eliminar
seu principal competidor para alcançar o total predomínio
comercial nos mercados europeus e o controle
total dos mercados coloniais e ultramarinos.
HOBSBAWM, E. J. A Era das Revoluções: Europa
1789-1848 Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997, p. 101
O historiador britânico Eric Hobsbawm escreve a respeito
dos interesses ingleses diante das guerras napoleônicas,
no início do século XIX.
De acordo com o texto de Hobsbawm, o caráter da participação
britânica na guerra justifica a formação, pelas
demais potências absolutistas, da
No curso das revoluções de 1917, na Rússia, os bolcheviques
formaram, a partir do Congresso Nacional dos Sovietes
(em novembro), um governo paralelo no prédio do
Instituto Smolny em São Petersburgo. A partir de então,
esse governo soviético passou a disputar legitimidade com
o Governo Provisório liderado por Alexander Kerensky, que
era sustentado por uma coalização formada em março do
mesmo ano. Como se tratava de um país predominantemente
agrário, o apoio dos camponeses seria decisivo para
a legitimação de um dos dois governos. Contando já com
a adesão da maioria dos operários e soldados, o governo
soviético convocou, ainda para novembro, um Congresso
Nacional dos Sovietes camponeses na Rússia.
Os camponeses, em seu Congresso, terminaram por
aderir à revolução, graças ao domínio político do Partido
A colonização espanhola na América destruiu, em menos
de meio século, civilizações centenárias que já tinham
atingido relativo grau de centralização política.
Que característica do Império Inca, à época da chegada
dos europeus, favoreceu a vitória dos conquistadores espanhóis
sobre os nativos?
Em nossas áreas [de ciências humanas e sociais], o
ideal era que houvesse linguagens distintas, mais especializada
nas revistas, mais acessível nos livros. Poder-
-se-ia acrescentar ainda um terceiro meio, o artigo de
jornal, que requer linguagem ainda mais destravada e
acessível. A maioria dos historiadores usa o mesmo estilo
pesado nos três casos, confundindo-o com profundidade.
Depois reclama que não há leitores para livros
de História, quando os há aos milhares para as obras
de Eduardo Bueno e para as biografias escritas por jornalistas.
O fato é que escrevemos mal e o leitor não
especializado refuga. Das duas uma, ou se renuncia a
ser lido fora da tribo acadêmica ou se procura melhorar
a escrita. Pessoalmente, acho que o historiador não
deve fechar-se no gueto acadêmico. Prefiro escrever
sem jargão e correr o risco de ser chamado de ensaísta
a esconder o resultado das pesquisas do público não
especializado. Todos gostam de boas histórias, não há
por que não gostarem também de boa História.
MORAES, José Geraldo Vinci de; REGO, José Marcio.
José Murilo de Carvalho. In: MORAES, José Geraldo Vinci
de; REGO, José Marcio (orgs.). Conversas com historiadores
brasileiros. São Paulo: Ed. 34, 2002, p. 175
A recente reflexão metodológica sobre as formas de escrita
da história não se restringe à preocupação com o estilo
adequado para cada público. Ela vincula-se também ao
“renascimento da narrativa”, alardeado por
Por seu tamanho, duração e significado, o Quilombo dos Palmares foi o caso mais emblemático de resistência escrava no Brasil. O período do auge do crescimento da população do Quilombo e a morte de seu líder Zumbi dos Palmares relacionam-se, respectivamente,
Considerando as características que mais se associam ao Período Medieval, analise a falsidade ou veracidade das proposições abaixo:
( ) O período é marcado, em princípio, pelo avanço da ruralização da sociedade que tendeu a se acentuar mais, pelo menos, até o ano 1000. Após essa época, assiste-se ao reforescimento da vida urbana, mas de forma tímida.
( ) Com exceção da monarquia inglesa, que dispunha de um controle maior sobre a nobreza, o que se via em matéria de autoridade monárquica na Europa continental era quase que uma nulidade.
( ) Os monarcas impedidos de instituir impostos sem o aval da nobreza, tiveram difculdades em montar um exército profssional, que lhes pudesse conferir o monopólio da violência. Sem esse instrumento de poder, reis como os da França eram muito mais suseranos do que soberanos.
( ) A Igreja medieval se via às voltas com a eclosão de vários movimentos heréticos, que ameaçavam a sua hegemonia espiritual. Por conta disso, empreendeu uma severa repressão aos cátaros, aos valdenses, aos dolcinianos dentre outros.
Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE os parênteses, de cima para baixo:

A imagem acima é um fragmento da pintura do teto da Capela Sistina, pintada por Michelângelo, entre 1508 e 1512. Esse pintor, juntamente com outros artistas e pensadores, faz parte de um período a que a História chamou Humanismo. De acordo com a imagem e as características do Humanismo, é correto concluir que
Em relação ao Período Colonial do Brasil, leia as proposições abaixo:
I Como Portugal não tinha recursos próprios para implantar um sistema administrativo na sua colônia americana, resolveu transferir o ônus da colonização para particulares, dividindo o território brasileiro em Capitanias Hereditárias.
II O Sistema de Governo Geral trouxe maior centralização à administração colonial. O primeiro governador geral do Brasil foi Tomé de Sousa (1549 1553).
III Entre os motivos que levaram Portugal a querer colonizar o Brasil, podemos citar a decadência do comércio português no Oriente.
IV A estrutura da economia açucareira do Brasil neste período era composta por: grandes propriedades, monocultura, mão-de-obra escrava, entre outros.
Assinale a alternativa correta:
A Idade Média é um período cronológico, cujo nome decorre
Com o desmantelamento do Império Romano do Ocidente, o Norte da África e a Europa Ocidental passaram por uma reconfguração política, advindo daí a fundação de vários reinos bárbaros. Constituem exemplos referentes a esse contexto histórico, EXCETO:
Seu nome, como tudo depende não de poucos mas
da maioria, é democracia. Nela, enquanto no tocante
às leis todos são iguais para a solução de suas divergências
privadas, quando se trata de escolher […],
não é o fato de pertencer a uma classe, mas o mérito,
que dá acesso aos postos mais honrosos […].
TUCÍDIDES. História da Guerra do Poloponeso.
Brasília: Ed. da UNB, 2001, p. 110
O texto citado acima, de um autor da Antiguidade Clássica,
trata de civilização da Antiguidade no eixo do Mediterrâneo.
Qual a civilização antiga a que ele se refere?
Faça com que os eleitores falem e pensem que você
os conhece bem, que se dirige a eles pelo nome, que
sem parar e conscienciosamente procura seu voto,
que você é generoso e aberto, que, mesmo antes do
amanhecer, sua casa está cheia de amigos, que todas
as classes são suas aliadas, que você fez promessas
para todo mundo e que as cumpriu, realmente, para a
maior parte das pessoas.
MACKENDRIK, P. The roman mind at work.
Krieger Pub. Co., 1980, p. 178-179
O texto acima, de Cícero, orador romano, 106 a.C. –
43 a.C., aconselha os possíveis candidatos nas eleições
da Roma republicana.
Seu discurso confirma a
Não é a abundância de ouro e prata, a quantidade de
pérolas e diamantes, que faz os Estados ricos e opulentos
[...], mas é a conciliação de coisas necessárias
à vida e ao vestuário [...]. É impossível fazer a guerra
sem homens, manter homens sem soldo, prover o soldo
deles sem tributos, arrecadar tributos sem comércio.
[...] os mercadores são os mais úteis ao Estado.
[...] os mercadores estrangeiros [...] são sanguessugas
que grudam no grande corpo da França.
DENIS, H. Histoire de la pensée économique.
Paris: Presses Universitaires de France, 1999, p. 115
O texto de época acima, de Antoine de Montchrestien,
dramaturgo e economista francês, 1575-1621, faz considerações
sobre a economia dos Estados Absolutistas na
Europa Ocidental.
É parte desse contexto histórico e guarda relações com a
afirmação do autor a(o)
O historiador britânico Tony Judt reuniu dados importantes
referentes à catástrofe humanitária representada pela
II Guerra Mundial na Europa. Apesar de ter atingido a
imensa maioria dos povos europeus, suas consequências
foram mais graves para certos países em comparação
com outros:
A Polônia perdeu, aproximadamente, um em cada cinco
cidadãos (levando-se em conta a população antes
da guerra), incluindo um elevado percentual da população
culta, que foi alvo premeditado de execução por
parte dos nazistas. A Iugoslávia, um em cada sete;
a União Soviética, um em cada 11; a Grécia, um em
cada 14. Para assinalar o contraste, nota-se que a
Alemanha sofreu perdas na ordem de 1/15; a França
1/77; a Grã Bretanha de 1/125
JUDT, Tony. Pós-guerra: uma história da Europa
desde 1945 . Rio de Janeiro, Objetiva: 2008, p. 32
As estatísticas levantadas por Judt revelam uma das causas
do

A charge do cartunista Henfil retrata, com muita ironia, o processo de abertura política vivido pelo Brasil na década de 1980
O diálogo entre Graúna e Zeferino faz uma referência crítica a qual das características da política brasileira da época?