Um aluno da rede pública, matriculado no 5.º ano do
Ensino Fundamental, apresenta surdez profunda bilateral. No
dominio social, o desenvolvimento desse aluno á émuito bom;
ébem-humorado, educado e gosta de estar sempre com os
colegas. No dominio da linguagem e comunicação, ébastante
comunicativo; expressa-se por meio da Libras e possui um
pouco de oralidade. Domina Libras devido ao contato com o
professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE)
de sua escola, que também oferece curso de Libras para
todos os demais alunos. Ainda apresenta dificuldades na
linguagem escrita e na leitura, por nao compreender bem a
estrutura da lingua portuguesa.
Carla B. Alves e Maria Isabel Araújo. Estudo de caso: atendimento
educacional especializado para aluno com surdez na escola
comum. V Seminário Nacional de Educação Especial;
IV Encontro de Pesquisadores em Educação
Especial e Inclusão Escolar. Universidade
Federal de Uberlândia, s/d(com adaptações).
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens
subsecutivos acerca do AEE para alunos com surdez.
O planejamento do AEE em Libras é uma atribuição do professor especializado nesse atendimento.
Acerca do processo de ensino-aprendizagem da lingua á
portuguesa como segunda lingua para surdos, julgue os itens á
que se seguem.
O principal objetivo do ensino da língua portuguesa para indivíduos surdos é ampliar seu acervo textual para que sejam capazes de dialogar com os colegas ouvintes de forma escrita compreensível.
Com relação à estrutura gramatical da Libras, julgue os
próximos itens.
Os verbos que não possuem marca de concordância permanecem inalteráveis, mesmo quando as pessoas do discurso mudam.
Considerando a modalidade visoespacial da Libras e suas
características linguísticas, julgue os seguintes itens.
Na Libras, os sinais VARRER, NADAR e MAÇÃ são arbitrários.
Considerando a modalidade visoespacial da Libras e suas
características linguísticas, julgue os seguintes itens.
Durante a sinalização, os artigos definidos podem ser considerados estruturas discursivas com boa funcionalidade, uma vez que podem explicitar as relações de gênero.
A partir do texto acima, julgue os itens a seguir.
A referência ao interlocutor é feita pela narradora por meio tanto de elementos com marcas morfológicas de segunda quanto de terceira pessoa, evidenciando a concordância com duas formas de referência à segunda pessoa do discurso no português do Brasil: tu e você.
No que se refere aos aspectos linguísticos e aos sentidos do
texto acima, assim como às funções da linguagem e à
tipologia textual, julgue os itens subsequentes.
O vocábulo “que” (linha 20) introduz uma oração subordinada no período em que ocorre.
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto acima e à
literatura brasileira, julgue os itens a seguir.
Na linha 4, o pronome “ela” está empregado entre vírgulas porque exerce a função de aposto.
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto acima e à
literatura brasileira, julgue os itens a seguir.
O emprego do sinal indicativo de crase em “à sua vista” (linha 17) deve-se à regência da forma verbal “despia”.
Acerca do poema acima e de seus aspectos linguísticos, julgue os itens que se seguem.
Na segunda estrofe do poema, o sujeito-lírico emprega como recurso expressivo a figura de linguagem denominada sinestesia.
Julgue os itens a seguir com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
A Educação Infantil pode ser oferecida em creches e pré-escolas institucionais ou domésticas.
O jogo é fato mais antigo que a cultura, pois esta,
mesmo em suas definições menos rigorosas, pressupõe
sempre a sociedade humana; mas os animais não esperaram
que os homens os iniciassem na atividade lúdica. É possível
afirmar com segurança que a civilização humana não
acrescentou característica essencial alguma à ideia geral de
jogo. Os animais brincam tal como os homens.
J. Huizinga. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva,
1999. p. 3 (com adaptações).
Tomando o jogo como importante objeto de
ensino-aprendizagem nas aulas de educação física, julgue os
itens subsecutivos.
Em uma sociedade competitiva e individualista, o jogo surge como excelente estratégia didática para que o professor de educação física desenvolva e reproduza alguns valores presentes na sociedade contemporânea.
A concepção de educação física e seus objetivos na
escola devem ser repensados, com a correspondente
transformação de sua prática pedagógica. A educação física
deve assumir a responsabilidade de formar um cidadão capaz
de posicionar-se criticamente diante das novas formas da
cultura corporal de movimento – o esporte-espetáculo dos
meios de comunicação, as atividades de academia, as práticas
alternativas etc. Por outro lado, é preciso ter claro que a
escola brasileira, mesmo que quisesse, não poderia se
equiparar em estrutura e funcionamento às academias e aos
clubes, mesmo porque é outra a sua função.
A educação física, enquanto componente curricular da
Educação Básica, deve assumir então uma outra tarefa:
introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de
movimento, formando o cidadão que vai produzi-la,
reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para
usufruir do jogo, do esporte, das atividades rítmicas, da
dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em
benefício da qualidade da vida.
M. Betti e L. R. Zulliani. Educação Física Escolar: uma proposta de
diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e
Esporte. São Paulo, v. 1, n.º 1, 2002, p. 73-81 (com adaptações).
Com base no texto, julgue os itens a seguir.
O trabalho da educação física, em uma perspectiva crítica, deve ser o de abordar os conteúdos da cultura corporal de movimento, procurando reproduzir os valores instituídos e observados na sociedade.
Pelada é o futebol de campinho, de terreno baldio.
Mas existe um tipo de futebol ainda mais rudimentar que a
pelada. É o futebol de rua. Perto do futebol de rua qualquer
pelada é luxo e qualquer terreno baldio é o Maracanã em jogo
noturno. Futebol de rua é tão humilde que chama pelada de
senhora. Não sei se alguém, algum dia, por farra ou nostalgia,
botou num papel as regras do futebol de rua. Elas seriam mais
ou menos assim: DA BOLA – A bola pode ser qualquer coisa
remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No
desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra,
uma lata vazia ou a merendeira do seu irmão menor, que
sairá correndo para se queixar em casa. No caso de se usar
uma pedra, lata ou outro objeto contundente, recomenda-se
jogar de sapatos. De preferência os novos, do colégio. DA
FORMAÇÃO DOS TIMES – O número de jogadores em cada
equipe varia, de um a setenta para cada lado. Algumas
convenções devem ser respeitadas. Ruim vai para o gol.
Perneta joga na ponta, à esquerda ou à direita, dependendo
da perna que faltar. De óculos é meia-armador, para evitar os
choques. Gordo é beque. DO JUIZ – Não tem juiz.
Luis Fernando Veríssimo. Futebol de Rua (com adaptações).
O futebol está presente na cultura brasileira, como retrata o
trecho da crônica de Veríssimo. A partir das possibilidades do
tratamento pedagógico do conteúdo do futebol na escola e
da compreensão sociológica do futebol, julgue os itens
subsequentes.
A formação dos times, de acordo com o texto, mostra as estratégias intrínsecas do futebol, segundo as quais os jogadores de defesa são mais pesados e precisam jogar nesta posição devido à falta de mobilidade e o goleiro é sempre o sujeito com menos habilidade técnica.
O professor de educação física deve ter quase os
mesmos conhecimentos que o higienista, não bastando ser
um pedagogo, mas sendo mister que seja um médico, não
bastando que a sua competência se estenda aos mais sólidos
conhecimentos didáticos, mas importando vitalmente que a
sua propedêutica abranja noções seguras de higiene e
anatomofisiologia porque na sua fórmula precisa a educação
física é higiene e higiene é medicina.
C. L. Soares. Raízes europeias e Brasil.
Campinas: Autores Associados, 1998.
Acerca da compreensão do pensamento médico-higienista no
início do século XX, da formação do professor de educação
física e da entrada da educação física na escola brasileira,
julgue os itens a seguir.
É possível perceber que, para Azevedo, ao se referir à
Tissé, a formação do professor de educação física deve
basear-se em um referencial teórico oriundo das ciências
biológicas.