O intercâmbio de ideias, informações e culturas, através dos meios de comunicação, imprimem mudanças profundas no espaço geográfico e na construção da vida social, na medida em que transformam os padrões culturais e os sistemas de consumo e de produção, podendo ser responsáveis pelo desenvolvimento de uma região. HAESBAERT, R. Globalização e fragmentação do mundo contemporãneo. Rio de Janeiro: EdUFF, 1998. Muitos meios de comunicação, frutos de experiências e da evolução científica acumuladas, foram inventados ou aperfeiçoados durante o século XX e provocaram mudanças radicais nos modos de vida, como por exemplo,
Na tradição política dos EUA, uma forma de incluir socialmente os cidadãos é
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)
declarou improcedentes, em 12/11/2008, as ações
diretas de inconstitucionalidade ajuizadas contra a
resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que
disciplina o processo de perda de mandato eletivo por
infidelidade partidária. Com a decisão, o STF declarou a
plena constitucionalidade da resolução do TSE, até que o
Congresso Nacional exerça a sua competência e regule o
assunto em lei específica. A resolução do TSE decidiu
que os mandatos obtidos, nas eleições, pelo sistema
proporcional (deputados estaduais, federais e
vereadores) pertencem aos partidos políticos ou às
coligações, e não, aos candidatos eleitos.
Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?id
Conteudo=90556&caixaBusca=N (adaptado).
Com essa decisão, o STF provocou importante mudança
nas regras do jogo político nacional, visto que
A relação sociedade e natureza passou a ser
discutida em nível global e com maior ênfase a partir da
realização de grandes eventos internacionais. A
conferência de Estocolmo, em 1972, ganhou força pela
realização da ECO–92, realizada no Rio de Janeiro em
1992 e, mais recentemente, em 2002, com a Rio+10,
realizada em Joanesburgo. Esses eventos pautaram
como discussão central a proposta de desenvolvimento
sustentável, que, mais tarde, agregou novas definições,
como as de sustentabilidade e ecodesenvolvimento.
Tais eventos proporcionaram, em nível global, às
sociedades
Miami e Nova Iorque, nos Estados Unidos. Paris,
na França. Londres, na Inglaterra. Milão e Roma, na
Itália. Bariloche e Buenos Aires, na Argentina. Madri, na
Espanha. Frankfurt, na Alemanha. Santiago, no Chile.
Montevidéu, no Uruguai. Caracas, na Venezuela. O que
há em comum a essas 13 cidades? Elas foram o destino
de 1.881 voos internacionais pagos com a cota de
passagens aéreas dos deputados no período de janeiro
de 2007 a outubro de 2008, conforme levantamento feito
pelo sítio Congresso em Foco com base em registros
fornecidos pelas companhias aéreas. O dado mais
surpreendente da pesquisa é o número de parlamentares
que utilizaram sua cota para pagar voos ao exterior. No
período citado, 261 deputados – ou seja, 51% do total de
513 – fizeram isso, boa parte deles viajando em
companhia de cônjuges ou familiares."
Fonte:
http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=27907
Resolução N.° 25, de 2001 – Institui o Código de Ética e
Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.
Art. 5 – Atentam, ainda, contra o decoro parlamentar as
seguintes condutas, puníveis na forma deste Código:
VII – usar verbas de gabinete em desacordo com os
princípios fixados no caput do art. 37 da Constituição
Federal.
Fonte:
http://apache.camara.gov.br/portal/arquivos/Camara/internet/conheca/eticaedecoro/C%C3
%B3digo%20de%20%C3%89tica%20da%20CD.pdf
Constituição da República Federativa do Brasil
Art. 37 – A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm
A análise do Código de Ética da Câmara dos Deputados,
da Constituição Federal e da matéria do sítio Congresso
em Foco permite inferir–se que o uso de passagens
aéreas pagas com as verbas de gabinete dos
parlamentares
Um aspecto importante derivado da natureza histórica da cidadania é que esta se desenvolveu dentro do fenômeno, também histórico, a que se denomina Estado-nação. Nessa perspectiva, a construção da cidadania na modernidade tem a ver com a relação das pessoas com o Estado e com a nação. CARVALHO, J.M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. In: Civilização Brasileira. Rio de Janeiro: 2004 (adaptado).
Considerando-se a reflexão acima, um exemplo relacionado a essa perspectiva de construção da cidadania é encontrado
Nos lugares mencionados no texto, o papel dos grupos de defesa dos direitos humanos tem sido fundamental, porque eles
Nos Estados Unidos da América, a Denver Water
(Água de Denver) propôs uma campanha publicitária
permanente muito criativa, como mostra a foto abaixo.
Em um banco de praça, lê–se: use only what you need,
ou seja, use apenas aquilo de que você precisa.
campanha publicitária é a
Os faraós das primeiras dinastias construíam grandes
pirâmides para proteger as suas câmaras mortuárias.
Conforme a crença egípcia antiga, a alma vagaria sem destino
se o corpo, sua habitação, fosse destruído. No Egito
contemporâneo, os muçulmanos são sepultados envoltos
apenas em mortalhas, poucas horas após a morte, em túmulos
simples e sem identificação individual.
A diferença entre as grandes pirâmides de outrora e os ritos e túmulos simples de hoje deve–se ao fato de a religião muçulmana
A política implica o envolvimento da comunidade cívica na definição do interesse público. Vale dizer, portanto, que o cenário original da política, no lugar de uma relação vertical e intransponível entre soberanos e súditos na qual a força e a capacidade de impor o medo exercem papel fundamental, sustenta-se em um experimento horizontal. Igualdade política, acesso pleno ao uso da palavra e ausência de medo constituem as suas cláusulas pétreas.
LESSA, R. Sobre a invenção da política. Ciência Hoje. Rio de Janeiro, v.42, n. 251. ago. 2008 (adaptado).
A organização da sociedade no espaço é um processo histórico-geográfico, articulado ao desenvolvimento das técnicas, à utilização dos recursos naturais e à produção de objetos industrializados. Política é, portanto, uma organização dinâmica e complexa, possível apenas pela existência de determinados conjuntos de leis e regras, que regulam a vida em sociedade. Nesse contexto, a participação coletiva é
O Ministro da Saúde disse em audiência pública em 2009 que é justo acionar na Justiça o gestor público que não provê, dentro de sua competência e responsabilidade, os bens e serviços de saúde disponibilizados no Sistema Único de Saúde (SUS). Mas observou que a via judicial não pode se constituir em meio de quebrar os limites técnicos e éticos que sustentam o sistema. Segundo o ministro, a Justiça não pode impor o uso de tecnologias, insumos ou medicamentos, deslocando recursos de destinações planejadas e prioritárias e —o que surpreende muitas vezes — com isso colocando em risco e trazendo prejuízo à vida das pessoas. Disponível em: http://www.stf.jus.br. Acesso em: 7 maio 2009
A preocupação do ministro com o acionamento da justiça para garantia do direito à saúde é motivada
Formou-se na América tropical uma sociedade agrária na estrutura, escravocrata na técnica de exploração econômica, híbrida de índio — e mais tarde de negro — na composição. Sociedade que se desenvolveria defendida menos pela consciência de raça, do que pelo exclusivismo religioso desdobrado em sistema de profilaxia social e política. Menos pela ação oficial do que pelo braço e pela espada do particular. Mas tudo isso subordinado ao espírito político e de realismo econômico e jurídico que aqui, como em Portugal, foi desde o primeiro século elemento decisivo de formação nacional; sendo que entre nós através das grandes famílias proprietárias e autônomas; senhores de engenho com altar e capelão dentro de casa e índios de arco e flecha ou negros armados de arcabuzes às suas ordens.
FREYRE, G. Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro: José Olympio, 1984
De acordo com a abordagem de Gilberto Freyre sobre a formação da sociedade brasileira, é correto afirmar que
Os textos a seguir foram extraídos de duas crônicas publicadas no
ano em que a seleção brasileira conquistou o tricampeonato
mundial de futebol.
O General Médici falou em consistência moral. Sem isso,
talvez a vitória nos escapasse, pois a disciplina consciente,
livremente aceita, é vital na preparação espartana para o rude
teste do campeonato. Os brasileiros portaram-se não apenas
como técnicos ou profissionais, mas como brasileiros, como
cidadãos deste grande país, cônscios de seu papel de
representantes de seu povo. Foi a própria afirmação do valor do
homem brasileiro, como salientou bem o presidente da República.
Que o chefe do governo aproveite essa pausa, esse minuto de
euforia e de efusão patriótica, para meditar sobre a situação do
país. (...) A realidade do Brasil é a explosão patriótica do povo ante
a vitória na Copa.
Danton Jobim. Última Hora, 23/6/1970 (com adaptações).
O que explodiu mesmo foi a alma, foi a paixão do povo:
uma explosão incomparável de alegria, de entusiasmo, de orgulho.
(...) Debruçado em minha varanda de Ipanema, [um velho amigo]
perguntava: — Será que algum terrorista se aproveitou do delírio
coletivo para adiantar um plano seu qualquer, agindo com frieza e
precisão? Será que, de outro lado, algum carrasco policial teve
ânimo para voltar a torturar sua vítima logo que o alemão apitou o
fim do jogo?
Rubem Braga. Última Hora, 25/6/1970 (com adaptações).
Avalie as seguintes afirmações a respeito dos dois textos e do
período histórico em que foram escritos.
I Para os dois autores, a conquista do tricampeonato mundial de
futebol provocou uma explosão de alegria popular.
II Os dois textos salientam o momento político que o país
atravessava ao mesmo tempo em que conquistava o
tricampeonato.
III À época da conquista do tricampeonato mundial de futebol, o
Brasil vivia sob regime militar, que, embora politicamente
autoritário, não chegou a fazer uso de métodos violentos contra
seus opositores.
É correto apenas o que se afirma em

As tiras ironizam uma célebre fábula e a conduta dos
governantes. Tendo como referência o estado atual dos
países periféricos, pode-se afirmar que nessas histórias
está contida a seguinte idéia: