
VIEIRA, A. P. L. O Departamento de Imprensa e Propaganda e a política editorial do Estado Novo (1937-1945).
Rio de Janeiro: Unirio, 2019.
O que as capas da revista Travel in Brazil, publicadas entre 1941 e 1944 pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), evidenciam?
Diversos são os fatores causadores da degradação do solo, atuando de forma direta ou indireta, mas quase sempre a grande maioria das terras degradadas inicia esse processo com o desmatamento, que pode ser seguido por diversas formas de ocupação desordenada, como: corte de taludes para a construção de casas, rodovias e ferrovias, agricultura, com uso da queimada, vários tipos de mineração, irrigação excessiva, crescimento desordenado das cidades, superpastoreio, uso do solo para diversos tipos de despejos industriais e domésticos, sem tratamento da área que recebe esses despejos; enfim, de uma forma ou de outra, os solos tornam-se degradados, sendo muitas vezes difícil, ou quase impossível, a sua recuperação.
GUERRA, A. T. Degradação dos solos: conceitos e temas. In: GUERRA, A. T.;
JORGE, M. C. O. (Org.). Degradação dos solos no Brasil.
Rio de Janeiro: Difel, 2018.
A partir da ocupação desordenada exposta no texto, o que impede a recuperação do recurso natural destacado é a
A economia das ilegalidades se reestruturou com o desenvolvimento da sociedade capitalista. A ilegalidade dos bens foi separada da ilegalidade dos direitos. Divisão que corresponde a uma oposição de classes, pois, de um lado, a ilegalidade mais acessível às classes populares será a dos bens — transferência violenta das propriedades; de outro, à burguesia, então, se reservará a ilegalidade dos direitos: a possibilidade de desviar seus próprios regulamentos e suas próprias leis; e essa grande redistribuição das ilegalidades se traduzirá até por uma especialização dos circuitos judiciários; para as ilegalidades de bens — para o roubo — os tribunais ordinários e os castigos; para as ilegalidades de direitos — fraudes, evasões fiscais, operações comerciais irregulares — jurisdições especiais com transações, acomodações, multas atenuadas etc.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987
O texto apresenta uma relação de cálculo político-econômico que caracteriza o poder punitivo por meio da
Na maior parte da América Latina, os museus surgiram no século passado, fundados coma intenção de "civilizar", ou seja, de trazer para o Novo Mundo os padrões científicos eculturais das nações colonizadoras. Os museus seriam, dessa forma, instituições transplantadas, criadas dentro dos ideais positivistas de progresso. Não por acaso, ficaram,em sua maior parte, sujeitos aos moldes clássicos, a partir da valorização de aspectos dacultura erudita, fortemente associados à elite. Era necessário, pois, assumir uma função socialde maior alcance e ocupar um espaço relevante, capaz de atrair grande quantidade de público.
BARRETO, M. Turismo e legado cultural. Campinas: Papirus, 2002 (adaptado).
A transformação de um número cada vez mais expressivo de museus latino-americanos em espaços destinados a atividades lúdicas e reflexivas está associada ao rompimento com o(a)
TEXTO I
Portadoras de mensagem espiritual do passado, as obras monumentais de cada povo perduram no presente como o testemunho vivo de suas tradições seculares. A humanidade, cada vez mais consciente da unidade dos valores humanos, as considera um bem comum e, perante as gerações futuras, se reconhece solidariamente responsável por preservá-las, impondo a si mesma o dever de transmiti-las na plenitude de sua autenticidade.
Carta de Veneza, 31 de maio de 1964. Disponível em: www.iphan.gov.br.
Acesso em: 7 out. 2019.
TEXTO II
Os sistemas tradicionais de proteção se mostram cada vez menos eficientes diante do processo acelerado de urbanização e transformação de nossa sociedade. A legislação de proteção peca por considerar o monumento, até certo ponto, desvinculado da realidade socioeconômica. O tombamento, ao decretar a imutabilidade do monumento, provoca a redução de seu valor venal e o abandono, o que é uma causa, ainda que lenta, de destruição inevitável.
TELLES, L. S. Manual do patrimônio histórico. Porto Alegre; Caxias do Sul:
Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes, 1977 (adaptado).
Escritos em temporalidade histórica aproximada, os textos se distanciam ao apresentarem pontos de vista diferentes sobre a(s)
Famoso por ser o encantador de viúvas da cidade de Cabaceiras, na Paraíba, Zé de Sila é um contador de histórias parecido com o personagem Chicó, do Auto da Compadecida. Ele defende veementemente que a oração da avó sustentava mais a chuva. “Quando era pequeno e chovia por aqui, ajudava minha avó colocando os pratos emborcados no terreiro para diminuir o vento. Ela fazia isso e rezava para a chuva durar mais”, diz Zé de Sila.
GALDINO, V.; BARBOSA, R. C. Artistas por um dia?
João Pessoa: Editora Universitária, 2009.
Ao destacar expressões e vivências populares do cotidiano, o texto mobiliza os seguintes aspectos da diversidade regional:
A característica familiar descrita deriva do seguinte aspecto demográfico:
O texto destaca o entendimento segundo o qual a
linguagem, como elemento do processo de socialização,
constitui-se a partir de uma
O processo de estranhamento citado, com base em um conjunto de representações que grupos ou indivíduos formam sobre outros, tem como causa o(a)

Os textos apresentam uma mudança relevante na constituição identitária frente à discriminação racial. No Brasil, o desdobramento dessa mudança revela o( a)

A posição assumida pela Unesco, a partir de 1948, foi motivada por acontecimentos então recentes, dentre os quais se destacava o(a)

Do ponto de vista do funcionamento das democracias contemporâneas, o modelo de sociedade descrito demanda, simultaneamente,

Elaborada em 1969, a releitura contida na Figura 2 revela aspectos de uma trajetória e obra dedicadas à
Ações de educação patrimonial são realizadas
em diferentes contextos e localidades e têm mostrado
resultados surpreendentes ao trazer à tona a autoestima
das comunidades. Em alguns casos, promovem o
desenvolvimento local e indicam soluções inovadoras
de reconhecimento e salvaguarda do patrimônio cultural
para muitas populações.
PELEGRINI, S. C. A.; PINHEIRO, A. P. (Orgs.). Tempo, memória e
patrimônio cultural. Piauí: Edupi, 2010.
A valorização dos bens mencionados encontra-se
correlacionada a ações educativas que promovem a(s)
A abordagem do patrimônio cultural, centrada nos aspectos técnicos da conservação e da restauração, tende a ocultar
a ideia de que a sua preservação é uma pratica social que implica um processo de interpretação da cultura, não apenas material como simbólica,
portadora de referencia a identidade, a ação e a memória dos grupos formadores da sociedade.
FONSECA, M. C. L. Para alem da pedra e cal. In: ABREU, R.; CHAGAS, M. Memória e patrimônio:
ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003 (adaptado).
A defesa do patrimônio histórico busca valorizar os bens que representam a nossa identidade.
Nesse sentido, ha manifestações culturais cuja preservação demanda seu reconhecimento como patrimônio imaterial.
Essa concepção de patrimônio expressa-se