Queremos tratar da tirania de animais humanos sobre animais não humanos. Essa tirania causou e ainda causa dor e sofrimento apenas comparáveis aos que resultaram de séculos de violência de seres humanos brancos sobre seres humanos negros. A luta contra ela é tão importante quanto outras disputas morais e sociais.
SINGER, P. Libertação animal. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
O trecho apresenta características de uma importante corrente da ética contemporânea que se designa:
Um dos principais problemas morais da contemporaneidade, conforme mencionado no texto, reside na dificuldade em
Na perspectiva do texto, o trabalho humano se diferencia da produção de outros animais em razão da
Viajo Curitiba das conferências positivistas, elas são onze em Curitiba, há treze no mundo inteiro; do tocador de realejo que não roda a manivela desde que o macaquinho morreu; dos bravos soldados do fogo que passam chispando no carro vermelho atrás do incêndio
que ninguém não viu, esta Curitiba e a do cachorro-quente com chope duplo no Buraco do Tatu eu viajo.
Curitiba, aquela do Burro Brabo, um cidadão misterioso morreu nos braços da Rosicler, quem foi? quem não foi? foi o reizinho do Sião; da Ponte Preta da estação, a única ponte da cidade, sem rio por baixo, esta Curitiba viajo.
Curitiba sem pinheiro ou céu azul, pelo que vosmecê é — província, cárcere, lar —, esta Curitiba, e não a outra para inglês ver, com amor eu viajo, viajo, viajo.
TREVISAN, D. Em busca de Curitiba perdida. Rio de Janeiro: Record, 1992.
A tematização de Curitiba é frequente na obra de Dalton Trevisan. No fragmento, a relação do narrador com o espaço urbano é caracterizada por um olhar
A reabilitação da biografi a histórica integrou as aquisições da história social e cultural, oferecendo aos diferentes atores históricos uma importância diferenciada, distinta, individual. Mas não se tratava mais de fazer, simplesmente, a história dos grandes nomes, em formato hagiográfi co — quase uma vida de santo —, sem problemas, nem máculas. Mas de examinar os atores (ou o ator) célebres ou não, como
testemunhas, como refl exos, como reveladores de uma época.
DEL PRIORE, M. Biografi a: quando o indivíduo encontra a história.Topoi, n. 19, jul.-dez. 2009.
De acordo com o texto, novos estudos têm valorizado a história do indivíduo por se constituir como possibilidade de
O torém dependia de organização familiar, sendo brincado por pessoas com vínculos de parentesco e afinidade que viviam no local. Era visto como uma brincadeira, um entretenimento feito para os próprios participantes e seus conhecidos. O tempo do caju era o pretexto para sua realização, sendo chamadas várias pessoas da região a fim de tomar mocororó, bebida fermentada do caju.
VALLE, C. G. O. Torém/Toré: tradições e invenção no quadro de multiplicidade étnica do Ceará contemporâneo. In: GRÜNEWALD, R. A. (Org.). Toré: regime encantado dos índios do Nordeste. Recife: Fundaj-Massangana, 2005.
O ritual mencionado no texto atribui à manifestação cultural de grupos indígenas do Nordeste brasileiro a função de
A partir do século XVII, a história da casa, que foi se
modificando para atender aos novos hábitos dos
indivíduos, provocou o(a)
No trecho, o autor considera que o conhecimento traz possibilidades de progresso material e moral quando
O texto desmistifica uma visão do senso comum segundo a qual a ciência consiste no(a)
No trecho, expressa-se uma visão poética da epistemologia científica, caracterizada pela
TEXTO I
Os segredos da natureza se revelam mais sob a tortura dos experimentos do que no seu curso natural.
BACON, F. Novum Organum, 1620. In: HADOT, P. O véu de Ísis: ensaio sobre a história da ideia de natureza. São Paulo: Loyola, 2006.
TEXTO II
O ser humano, totalmente desintegrado do todo, não percebe mais as relações de equilíbrio da natureza. Age de forma totalmente desarmônica sobre o ambiente, causando grandes desequilíbrios ambientais.
GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus, 1995.
Os textos indicam uma relação da sociedade diante da natureza caracterizada pela
A maior parte das agressões e manifestações discriminatórias contra as religiões de matrizes africanas ocorrem em locais públicos (57%).Éna rua, na via pública, que tiveram lugar mais de 2/3 das agressões, geralmente em locais próximos às casas de culto dessas religiões. O transporte público também é apontado como um local
em que os adeptos das religiões de matrizes africanas são discriminados, geralmente quando se encontram paramentados por conta dos preceitos religiosos.
REGO, L. F.;FONSECA, D. P. R.; GIACOMINI, S. M. Cartografia social de terreiros no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2014.
As práticas descritas no texto são incompatíveis com a dinâmica de uma sociedade laica e democrática porque
O movimento descrito no texto contribui para o processo de transformação das relações humanas, na medida em que sua atuação
No contexto atual, essa crítica proposta por Edgar Morin se aplica à
O discurso sobre a infância, veiculado pelo jornal no início do século XX, visava a promoção de