“Sabemos que a arte na escola não tem como objetivo formar artistas, como a matemática não tem como objetivo formar matemáticos, embora artistas, matemáticos e escritores devam ser igualmente benvindos numa sociedade desenvolvida. Uma sociedade só é artisticamente desenvolvida quando ao lado de uma produção artística de alta qualidade há também uma alta capacidade de
entendimento desta produção pelo público. Desenvolvimento cultural que é a alta aspiração de uma sociedade só existe com desenvolvimento artístico neste duplo sentido”. (BARBOSA, 2012)
Para Barbosa, que busca embasar a Abordagem Triangular, o que a arte na escola pretende é
Observe a imagem.
(http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra2322/a-negra)
A imagem mostra a obra “A Negra” (1926), de Tarsila do Amaral, que, segundo Barbosa (2012) prenuncia a antropofagia decretada anos depois por Oswald de Andrade.
Ainda segundo Barbosa, a obra é caracterizada por
Os PCN-Artes (1998) apontam para a ocorrência, desde os anos 1920, de “várias tentativas de trabalhar a arte fora das escolas, tais como os Conservatórios Musicais e Dramáticos, as Escolas de Música, as Escolinhas de Arte, vivenciando, assim o crescimento de movimentos culturais, anunciando a modernidade e vanguardas. Especificamente em relação ao modernismo, o documento indica como marcante, para a caracterização de um pensamento modernista, a ‘Semana de Arte Moderna de São Paulo’, em 1922, na qual estiveram envolvidos artistas de várias modalidades: artes plásticas, música, poesia, dança etc”. (PCN-Artes, 1998)
Segundo o documento, as novas concepções sobre a modernidade e o papel das artes no Brasil foram difundidas
Para Martins, Picosque & Telles (1988), a prática do pensamento musical, imaginando, relacionando e organizando – intencional e expressivamente – sons e silêncios, no contínuo espaço-tempo é necessária para que os alunos experienciem e desenvolvam-se na linguagem musical. Para isso, serão utilizados materiais e recursos, tais como os parâmetros do som, que são
Para Fonterrada (2008), a busca do valor da música e da educação musical inicia-se na Grécia, na qual, desde o início da organização social e política grega acreditava-se que a música influia no humor e no espírito dos cidadãos. Dessa forma, nas cidades-estados,
Marques (2012) aponta que é por meio de nossos corpos, dançando, que os sentimentos cognitivos se integram aos processos mentais e que se pode compreender o mundo de forma diferenciada, ou seja, artística e estética.
Segundo a autora, a dança na escola torna-se distinta de um baile de carnaval ou de um ritual catártico, resultando na necessidade de
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Sidarta Ribeiro tem um sonho: convencer educadores de que o sono é decisivo para o aprendizado. O neurocientista do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) trabalha há anos nessa vertente e agora traz novos dados para tornar esse sonho realidade. Durante seis semanas seu grupo testou a hipótese em 24 alunos de 5º ano do ensino fundamental, com resultados animadores.
Todas as “cobaias” assistiram às mesmas aulas de ciência e história, abrangendo temas curriculares. Na sequência, alguns alunos puderam tirar uma soneca, enquanto outros tiveram outra preleção sobre assunto diverso; outros, ainda, fizeram uma pausa do tipo recreio.
A oportunidade de dormir surgia às 8h15, logo após a primeira aula do dia. O artigo explica que o nascer do sol em Natal ocorre por volta das 5h e que os meninos acordam em geral ali pelas 5h30, chegando à escola bem zonzos, sem dificuldade para cair no sono.
O experimento comprovou que sonecas de 30 a 60 minutos de duração aumentaram em cerca de 10% a retenção do conteúdo. Por outro lado, não se observaram melhoras significativas nos casos em que os alunos dormiam menos de 30 minutos.
Para os autores do estudo, a melhora deve ter sido propiciada pelo estágio 2 de sono, benéfico para a memória declarativa, de curto prazo. Sonecas matutinas também envolvem sono com sonhos, o chamado estágio REM, mais associado com criatividade.
“Estou cada vez mais convencido de que a revolução educacional que o Brasil precisa fazer começa pelo aumento dos salários do magistério e passa em seguida pela otimização da fisiologia (sono, alimentação, exercício) e pela avaliação contínua personalizada via computador”, diz Ribeiro.
(Marcelo Leite. Sonecas de 30 minutos ou mais melhoram aprendizado
na escola. www1.folha.uol.com.br, 02.09.2018. Adaptado)
As vírgulas estão empregadas em conformidade com a norma-padrão da língua em:
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Agora o filho começava a andar, brincava com barcos que o velho Francisco fazia. Abandonados num canto, sem um olhar do garoto sequer, um trem de ferro que Rodolfo trouxera, o ursinho barato que Lívia comprara, o palhaço que era presente dos tios de Lívia. O barco feito de um pedaço de mastro que o velho dera valia por tudo. Na bacia onde Lívia lavava roupa o filho navegava. O menino falava na sua língua que lembrava o árabe: — Vovô, fá petá.
O velho Francisco sabia que ele queria que a tempestade desencadeasse sobre a bacia. Como Iemanjá que fazia o vento cair sobre o mar, o velho Francisco inchava as bochechas e desencadeava o nordeste sobre a bacia. O pobre barco rodava sobre si mesmo, andava ao léu do vento rapidamente, o garoto batia palmas com as mãozinhas sujas. O velho Francisco inchava mais as bochechas, fazia o vento
mais forte. As águas da bacia, calmas como as de um lago, se agitavam, ondas varriam o barco que terminava por se encher de água e afundar lentamente. O garoto batia palmas, o velho Francisco via sempre com tristeza o barco ir ao fundo.
Lívia olhava com medo o urso, o palhaço, o trem abandonados. Nunca o garoto fizera o trem descarrilar no passeio da casa. Nunca fizera o urso matar o palhaço. Os destinos da terra não interessavam ao filho. Seus olhos vivos seguiam o pequeno barco na sua luta contra a tempestade que saía das
bochechas do velho Francisco.
(Jorge Amado. Mar morto. Companhia das Letras, 2008. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase, foi empregado corretamente.
José Contreras define três dimensões da profissionalidade docente, a saber: a obrigação moral, o compromisso com a comunidade e a competência profissional.
Assinale a alternativa que apresenta uma asserção coerente com a perspectiva do referido autor.
José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira e Mirza Toschi sugerem seis áreas de atuação da organização e da gestão escolar para melhor aprendizagem dos alunos: 1) o planejamento e o projeto pedagógico-curricular; 2) a organização e o desenvolvimento do currículo; 3) a organização e o desenvolvimento do ensino; 4) as práticas de gestão técnico-administrativas e pedagógico-curriculares; 5) o desenvolvimento profissional; 6) a avaliação institucional e da aprendizagem.
Assinale a alternativa que, na visão dos autores, contém a área de atuação para a qual são relevantes os recursos físicos, materiais, didáticos e financeiros, que envolvem, entre outros, o edifício escolar, as instalações, os laboratórios e a biblioteca.
Pode-se dizer que os fundamentos sociofilosóficos constituem a base para o entendimento da educação na sociedade. As autoras Cecília Queiroz e Filomena Moita compartilham desta perspectiva, trazendo conceitos filosóficos para a reflexão do campo da educação. A respeito de um desses conceitos, elas afirmam: “[...] é uma narrativa tradicional com caráter explicativo e/ou simbólico, profundamente
relacionado com uma dada cultura e/ou religião. [...] procura explicar os principais acontecimentos da vida, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semideuses e heróis (todas elas são criaturas sobrenaturais). [...] é uma primeira tentativa de explicar a realidade”.
Assinale a alternativa que indica corretamente o conceito definido nesse excerto.
A Lei Complementar nº 204, de 22 de dezembro de 2009, do município de Araçatuba, dispõe sobre os profissionais da educação básica e sobre a reorganização do estatuto, do plano de carreira, de vencimentos e salários do magistério público do município de Araçatuba, além de outras providências. Na seção III de seu capítulo I, a mencionada lei complementar apresenta, dentre outros, o seguinte conceito básico: “conjunto de atribuições e responsabilidades conferidas ao docente contratado por período determinado ou não”.
Essa definição se refere
A proposta do professor polivalente em Artes (PCN-Arte, 1998), entre os anos 70 e 80, era caracterizada
A aproximação entre arte e indústria se manifestou não só pela produção técnica e industrial de obras de arte – filmes, vídeos, produtos televisivos e cds – como pela incorporação na produção industrial de artistas consagrados. Artistas plásticos famosos são responsáveis pela produção de estampas para camisetas até desenhos reproduzidos em latas para sorvete. Compositores criam jingles e atores fazem campanhas comerciais e até políticas. (COSTA, 2004)
Para a autora, essas manifestações são denominadas
“No Brasil, no século XIX, D. João foi responsável por grandes modificações na arte e na cultura. Contratou artistas franceses que constituíram a chamada missão francesa, cuja chegada ao Rio de Janeiro ocorreu em 1816. (...) Essa reforma cultural pretendia colocar o Brasil em compasso com a Europa e substituir o estilo artístico desenvolvido pela Igreja Católica durante o século XVIII.”
(COSTA, 2004)
Para a autora, o exemplo demonstra