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Muito se tem falado da sociedade informacional,

da sociedade da comunicação global, do surgimento das

redes telemáticas e de sua correlata dinâmica social. O

ciberespaço é lócus de efervescência social e canal por

onde circulam formas multimodais de informação. A rede é

artefato, conteúdo, canal e metáfora. Como meio, a

Internet problematiza a forma midiática massiva de

divulgação cultural e artística. Ela é o foco de irradiação de

informação, conhecimento e troca de mensagens entre

pessoas ao redor do mundo, abrindo o polo da emissão.

Com a cibercultura, trata–se efetivamente da emergência

de uma liberação do polo da emissão, onde todos os

usuários são autores, e é essa liberação que, em nossa

hipótese, vai marcar a cultura da rede contemporânea em

suas mais diversas manifestações: chats, Orkut, jogos

online, fotologs, weblogs, wikipédia, troca de músicas,

filmes, fotos, textos, software livre... Ligar–se ao outro, ou

re–ligar, parece ser o mote atual da cibercultura, criando

formas de sociabilidade, tendo nas tecnologias digitais um

vetor de agregação social. A cibercultura contemporânea é

fruto de influências mútuas, de trabalho cooperativo, de

criação e de livre circulação de informação através dos

novos dispositivos eletrônicos e telemáticos. É nesse

sentido que a cibercultura traz uma cultura baseada na

metáfora do copyleft.

LEMOS, André. Cibercultura, cultura e identidade. Em direção a uma “Cultura Copyleft".

Disponível em: http://www.contemporanea.poscom.ufba.br/v2n2_pdf_dez04/lemoscibercultura–

v2n2.pdf. Acesso em: 02 maio 2009. (adaptado).

O texto Cibercultura, cultura e identidade de André

Lemos, visa demonstrar que a cibercultura

Imagem 023.jpg



No texto, o personagem narrador, na iminência da partida, descreve a sua hesitação em separar-se da avó. Esse sentimento contraditório fica claramente expresso no trecho:

Pobre Isaura! Sempre e em toda parte esta continua importunação de senhores e de escravos, que não a deixam sossegar um só momento! Como não devia viver aflito e atribulado aquele coração! Dentro de casa contava ela quatro inimigos, cada qual mais porfiado em roubar-Ihe a paz da alma, e torturar-Ihe o coração: três amantes, Leôncio, Belchior, e Andre, e uma emula terrível e desapiedada, Rosa. Fácil -lhe fora repelir as importunações e insolências dos escravos e criados; mas que seria dela, quando viesse o senhor?!...

GUIMARAES, B. A escrava Isaura. São Paulo: Atica, 1995 (adaptado).


A personagem Isaura, como afirma o titulo do romance, era uma escrava. No trecho apresentado, os sofrimentos por que passa a protagonista

Isto

Dizem que finjo ou minto Tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto Com a imaginação.

Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo 0 que me falha ou finda,

E como que um terraço Sobre outra coisa ainda. Essa coisa 6 que 6 linda.

Por isso escrevo em meio Do que não esta ao pe, Livre do meu enleio,

Sério do que não e.

Sentir? Sinta quem le!

PESSOA, F. Poemas escolhidos. São Paulo: Globo, 1997.

Fernando Pessoa é um dos poetas mais extraordinários do século XX. Sua obsess-do pelo fazer poética não encontrou limites. Pessoa viveu mais no piano criativo do que no piano concreto, e criar foi a grande finalidade de sua vida. Poeta da "Geração Orfeu", assumiu uma atitude irreverente.

Com base no texto e na teatica do poema Isto, conclui-se que o autor

No decênio de 1870, Franklin Távora defendeu a tese de que no Brasil havia duas literaturas independentes dentro da mesma língua: uma do Norte e outra do Sul, regiões segundo ele muito diferentes por formação histórica, composição étnica, costumes, modismos linguísticos etc. Por isso, deu aos romances regionais que publicou o título geral de Literatura do Norte. Em nossos dias, um escritor gaúcho, Viana Moog, procurou mostrar com bastante engenho que no Brasil há, em verdade, literaturas setoriais diversas, refletindo as características locais.
CANDIDO, A. A nova narrativa. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 2003.



Com relação à valorização, no romance regionalista brasileiro, do homem e da paisagem de determinadas regiões nacionais, sabe-se que

Linhas tortas



Há uma literatura antipática e insincera que só usa

expressões corretas, só se ocupa de coisas agradáveis,

não se molha em dias de inverno e por isso ignora que há

pessoas que não podem comprar capas de borracha.

Quando a chuva aparece, essa literatura fica em casa,

bem aquecida, com as portas fechadas. [...] Acha que tudo

está direito, que o Brasil é um mundo e que somos felizes.

[...] Ora, não é verdade que tudo vá tão bem [...]. Nos

algodoais e nos canaviais do Nordeste, nas plantações de

cacau e de café, nas cidadezinhas decadentes do interior,

nas fábricas, nas casas de cômodos, nos prostíbulos, há

milhões de criaturas que andam aperreadas.



[...]

Os escritores atuais foram estudar o subúrbio, a fábrica, o

engenho, a prisão da roça, o colégio do professor

mambembe.



Para isso resignaram–se a abandonar o asfalto e o café,

[...] tiveram a coragem de falar errado como toda gente,

sem dicionário, sem gramáticas, sem manual de retórica.

Ouviram gritos, palavrões e meteram tudo nos livros que

escreveram.

RAMOS, Graciliano. Linhas tortas. 8.ª ed. São Paulo: Record, 1980, p. 92/3.



O ponto de vista defendido por Graciliano Ramos

Os poemas



Os poemas são pássaros que chegam

não se sabe de onde e pousam

no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam vôo

como de um alçapão.

Eles não têm pouso

nem porto;

alimentam–se um instante em cada

par de mãos e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,

no maravilhado espanto de saberes

que o alimento deles já estava em ti ...

QUINTANA, Mário. Antologia Poética. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2001, p. 104.

O poema sugere que o leitor é parte fundamental no

processo de construção de sentido da poesia. O verso que

melhor expressa essa ideia é

O falecimento de uma criança é um dia de festa.

Ressoam as violas na cabana dos pobres pais, jubilosos

entre as lágrimas; referve o samba turbulento; vibram nos

ares, fortes, as coplas dos desafios, enquanto, a uma

banda, entre duas velas de carnaúba, coroado de flores, o

anjinho exposto espelha, no último sorriso paralisado, a

felicidade suprema da volta para os céus, para a felicidade

eterna — que é a preocupação dominadora daquelas

almas ingênuas e primitivas.

CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. Edição comemorativa do 90.º

ano do lançamento. Rio de Janeiro: Ediouro, 1992, p. 78.

Nessa descrição de costume regional, é empregada

A bem dizer, sou Ponciano de Azeredo Furtado,

coronel de patente, do que tenho honra e faço alarde.

Herdei do meu avô Simeão terras de muitas medidas, gado

do mais gordo, pasto do mais fino. Leio no corrente da

vista e até uns latins arranhei em tempos verdes da

infância, com uns padres–mestres a dez tostões por mês.

Digo, modéstia de lado, que já discuti e joguei no assoalho

do Foro mais de um doutor formado. Mas disso não faço

glória, pois sou sujeito lavado de vaidade, mimoso no trato,

de palavra educada. Trato as partes no macio, em jeito de

moça. Se não recebo cortesia de igual porte, abro o peito:

— Seu filho de égua, que pensa que é?

(...)

Meus dias no Sossego findaram quando fui pegado

em delito de sem–vergonhismo em campo de pitangueiras.

A pardavasquinha dessa intimidade de mato ganhou dúzia

e meia de bolos e eu recriminação de fazer um frade de

pedra verter lágrima. Simeão, sujeito severoso, veio do

Sobradinho aquilatar o grau de safadeza do neto. Levei

solavanco de orelha, fui comparado aos cachorros dos

currais e por dois dias bem contados fiquei em galé de

quarto escuro. No rabo dessa justiça, meu avô deliberou

que eu devia tomar rumo da cidade:

— Na mão dos padres eu corto os deboches desse

desmazelado.

(...)

CARVALHO, José Cândido de. O coronel e o lobisomem.

Rio de Janeiro: José Olympio, 1994. p. 3–5.

Quanto ao estilo e à linguagem empregada no trecho do

romance de José Cândido de Carvalho, nota–se que

A poesia que floresceu nos anos 70 do século XX é inquieta, anárquica, contestadora. A “poesia marginal", como

ficou conhecida, não se filia a nenhuma estética literária em particular, embora seja possível ver nela traços de algumas

vanguardas que a precederam, como no poema a seguir.

S.O.S

Chacal

(...) nós que não somos médicos psiquiatras

nem ao menos bons cristãos

nos dedicamos a salvar pessoas

que como nós

sofrem de um mal misterioso: o sufoco

CAMPEDELLI, Samira Y. Poesia Marginal dos Anos 70. São Paulo: Scipione, 1995 (adaptado).

Da leitura do poema e do texto crítico acima, infere–se que a poesia dos anos 70

A velha Totonha de quando em vez batia no engenho.

E era um acontecimento para a meninada... Que talento ela

possuía para contar as suas histórias, com um jeito admirável

de falar em nome de todos os personagens, sem nenhum dente

na boca, e com uma voz que dava todos os tons às palavras!

Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e

adivinhações. E muito da vida, com as suas maldades e as suas

grandezas, a gente encontrava naqueles heróis e naqueles

intrigantes, que eram sempre castigados com mortes horríveis!

O que fazia a velha Totonha mais curiosa era a cor local que ela

punha nos seus descritivos. Quando ela queria pintar um reino

era como se estivesse falando dum engenho fabuloso. Os rios e

florestas por onde andavam os seus personagens se pareciam

muito com a Paraíba e a Mata do Rolo. O seu Barba-Azul era

um senhor de engenho de Pernambuco.

José Lins do Rego. Menino de Engenho. Rio de Janeiro:

José Olympio, 1980, p. 49-51 (com adaptações).

Na construção da personagem “velha Totonha", é possível

identificar traços que revelam marcas do processo de

colonização e de civilização do país. Considerando o texto

acima, infere-se que a velha Totonha

Assinale a opção que apresenta um verso do soneto de

Cláudio Manoel da Costa em que o poeta se dirige ao seu

interlocutor.

No texto II, verifica-se que o autor utiliza

A partir do trecho de Vidas Secas (texto I) e das

informações do texto II, relativas às concepções artísticas

do romance social de 1930, avalie as seguintes

afirmativas.

I O pobre, antes tratado de forma exótica e folclórica pelo

regionalismo pitoresco, transforma-se em protagonista

privilegiado do romance social de 30

II A incorporação do pobre e de outros marginalizados

indica a tendência da ficção brasileira da década de 30

de tentar superar a grande distância entre o intelectual e

as camadas populares.

III Graciliano Ramos e os demais autores da década de 30

conseguiram, com suas obras, modificar a posição

social do sertanejo na realidade nacional.

É correto apenas o que se afirma em


A antítese que configura uma imagem da divisão social do

trabalho na sociedade brasileira é expressa poeticamente

na oposição entre a doçura do branco açúcar e

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