Ir para o conteúdo principal
Milhares de questões atuais de concursos.

Questões de Concurso – Aprova Concursos

Milhares de questões com o conteúdo atualizado para você praticar e chegar ao dia da prova preparado!


Exibir questões com:
Não exibir questões:
Minhas questões:
Filtros aplicados:

Dica: Caso encontre poucas questões de uma prova específica, filtre pela banca organizadora do concurso que você deseja prestar.

Exibindo questões de 14 encontradas. Imprimir página Salvar em Meus Filtros
Folha de respostas:

  • 1
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 2
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 3
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 4
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 5
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 6
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 7
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 8
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 9
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 10
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 11
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 12
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 13
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 14
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e

Em relação ao indianismo na literatura brasileira, assinale a alternativa INCORRETA.

A obra romanesca de José de Alencar introduziu na literatura brasileira os seguintes tipos de romances, EXCETO:

No que se refere ao Romantismo no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA:

Quem não se recorda de Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da corte como brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que produzira seu fulgor? Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e logo buscaram todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia. Dizia-se muita coisa que não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade, sem os comentos malévolos de que usam vesti-la os noveleiros. Aurélia era órfã; tinha em sua companhia uma velha parenta, viúva, D. Firmina Mascarenhas, que sempre a acompanhava na sociedade. Mas essa parenta não passava de mãe de encomenda, para condescender com os escrúpulos da sociedade brasileira, que naquele tempo não tinha admitido ainda certa emancipação feminina. Guardando com a viúva as deferências devidas à idade, a moça não declinava um instante do firme propósito de governar sua casa e dirigir suas ações como entendesse. Constava também que Aurélia tinha um tutor; mas essa entidade era desconhecida, a julgar pelo caráter da pupila, não devia exercer maior influência em sua vontade, do que a velha parenta.

ALENCAR, J. Senhora. São Paulo: Ática, 2006

O romance Senhora, de José de Alencar, foi publicado em 1875 . No fragmento transcrito, a presença de D. Firmina Mascarenhas como "parenta" de Aurelia Camargo assimila práticas e convenções sociais inseridas no contexto do Romantismo, pois

Exmº Sr. Governador:

Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados

pela Prefeitura de Palmeira dos Índios em 1928

[…]

ADMINISTRAÇÃO

Relativamente à quantia orçada, os telegramas

custaram pouco. De ordinário vai para eles dinheiro

considerável. Não há vereda aberta pelos matutos que

prefeitura do interior não ponha no arame, proclamando

que a coisa foi feita por ela; comunicam-se as datas

históricas ao Governo do Estado, que não precisa disso;

todos os acontecimentos políticos são badalados. Porque

se derrubou a Bastilha – um telegrama; porque se deitou

pedra na rua – um telegrama; porque o deputado F.

esticou a canela – um telegrama.

Palmeira dos Índios, 10 de janeiro de 1929

GRACILIANO RAMOS

RAMOS, G. Viventes das Alagoas. São Paulo: Martins Fontes, 1962

O relatório traz a assinatura de Graciliano Ramos, na

época, prefeito de Palmeira dos Índios, e é destinado

ao governo do estado de Alagoas. De natureza oficial,

o texto chama a atenção por contrariar a norma prevista

para esse gênero, pois o autor

Na verdade, o que se chama genericamente de índios é um grupo de mais de trezentos povos que, juntos, falam mais de 180 línguas diferentes. Cada um desses povos possui diferentes historias, lendas, tradições, conceitos e olhares sobre a vida, sobre a liberdade, sobre o tempo e sobre a natureza. Em comum, tais comunidades apresentam a profunda comunhão com o ambiente em que vivem, o respeito em relação aos indivíduos mais velhos, a preocupação com as futuras gerações, eo senso de que a felicidade individual depende do êxito do grupo. Para eles, o sucesso é resultado de uma construção coletiva. Estas ideias, partilhadas pelos povos indígenas, são indispensáveis para construir qualquer noção moderna de civilização.Os verdadeiro representantes do atraso no nosso país não são os índios, mas aqueles que se pautam por visões preconceituosas e ultrapassadas de “progresso”.
AZZI, R As razoes de ser guarani-kalowa. Disponivel em:www,outraspalavras.net
Acesso em: 7dez.2012.



Considerando-se as informações abordadas no texto, ao incia-lo com a expressão “na verdade”, o autor tem como objetivo principal

— É o diabo!... praguejava entre dentes o brutalhão,

enquanto atravessava o corredor ao lado do Conselheiro,

enfiando às pressas o seu inseparável sobretudo de casimira

alvadia. — É o diabo! Esta menina já devia ter casado!

— Disso sei eu... balbuciou o outro. — E não é por

falta de esforços de minha parte; creia!

— Diabo! Faz lástima que um organismo tão rico e

tão bom para procriar, se sacrifique desse modo! Enfim —

ainda não é tarde; mas, se ela não se casar quanto antes

— hum... hum!... Não respondo pelo resto!

— Então o Doutor acha que...?

Lobão inflamou–se: Oh! o Conselheiro não podia imaginar

o que eram aqueles temperamentozinhos impressionáveis!...

eram terríveis, eram violentos, quando alguém tentava

contrariá–los! Não pediam — exigiam — reclamavam!

AZEVEDO, A. O homem. Belo Horizonte: UFMG, 2003 (fragmento).

O romance O homem, de Aluísio Azevedo, insere–se

no contexto do Naturalismo, marcado pela visão do

cientificismo. No fragmento, essa concepção aplicada à

mulher define–se por uma


As doze cores do vermelho



Você volta para casa depois de ter ido jantar com sua

amiga dos olhos verdes. Verdes. Às vezes quando você

sai do escritório você quer se distrair um pouco. Você

não suporta mais tem seu trabalho de desenhista. Cópias

plantas réguas milímetros nanquim compasso 360º.

de cercado cerco. Antes de dormir você quer estudar

para a prova de história da arte mas sua menina menor

tem febre e chama você. A mão dela na sua mão é um

peixe sem sol em irradiações noturnas. Quentes ondas.

Seu marido se aproxima os pés calçados de meias nos

chinelos folgados. Ele olha as horas nos dois relógios

de pulso. Ele acusa você de ter ficado fora de casa o

dia todo até tarde da noite enquanto a menina ardia em

febre. Ponto e ponta. Dor perfume crescente...

CUNHA, H. P. As doze cores do vermelho. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2009.

A literatura brasileira contemporânea tem abordado,

sob diferentes perspectivas, questões relacionadas

ao universo feminino. No fragmento, entre os recursos

expressivos utilizados na construção da narrativa,

destaca–se a

Nestes últimos anos, a situação mudou bastante e o Brasil, normalizado, já não nos parece tão mítico, no bem e no mal. Houve um mútuo reconhecimento entre os dois países de expressão portuguesa de um lado e do outro do Atlântico: o Brasil descobriu Portugal e Portugal, em um retorno das caravelas, voltou a descobrir o Brasil e a ser, por seu lado, colonizado por expressões linguísticas, as telenovelas, os romances, a poesia, a comida e as formas de tratamento brasileiros. O mesmo, embora em nível superficial, dele excluído o plano da língua, aconteceu com a Europa, que, depois da diáspora dos anos 70, depois da inserção na cultura da bossa-nova e da música popular brasileira, da problemática ecológica centrada na Amazônia, ou da problemática social emergente do fenômeno dos meninos de rua, e até do álibi ocultista dos romances de Paulo Coelho, continua todos os dias a descobrir, no bem e no mal, o novo Brasil. Se, no fim do século XIX, Sílvio Romero definia a literatura brasileira como manifestação de um país mestiço, será fácil para nós defini-la como expressão de um país polifônico: em que já não é determinante o eixo Rio-São Paulo, mas que, em cada região, desenvolve originalmente a sua unitária e particular tradição cultural. É esse, para nós, no início do século XXI, o novo estilo brasileiro.
STEGAGNO-PICCHIO, L. História da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004 (adaptado).



No texto, a autora mostra como o Brasil, ao longo de sua história, foi, aos poucos, construindo uma identidade cultural e literária relativamente autônoma frente à identidade europeia, em geral, e à portuguesa em particular. Sua análise pressupõe, de modo especial, o papel do patrimônio literário e linguístico, que favoreceu o surgimento daquilo que ela chama de “estilo brasileiro”. Diante desse pressuposto, e levando em consideração o texto e as diferentes etapas de consolidação da cultura brasileira, constata-se que

Desencaixotando Machado: a crônica está no detalhe, no mínimo, no escondido, naquilo que aos olhos comuns

pode não significar nada, mas, uma palavra daqui, “uma reminiscência clássica" dali, e coloca–se de pé uma obra delicada

de observação absolutamente pessoal. O borogodó está no que o cronista escolhe como tema. Nada de engomar o verbo.

É um rabo de arraia na pompa literária. Um “falar à fresca", como o bruxo do Cosme Velho pedia. Muitas vezes uma crônica

brilha, gloriosa, mesmo que o autor esteja declarando, como é comum, a falta de qualquer assunto. Não vale o que está

escrito, mas como está escrito.

SANTOS, Joaquim Ferreira dos (org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005, p.17.

Em As Cem Melhores Crônicas Brasileiras, Joaquim Ferreira dos Santos argumenta contra a ideia de que a crônica é um

gênero menor. De acordo com o fragmento apresentado acima, a crônica

Muito se tem falado da sociedade informacional,

da sociedade da comunicação global, do surgimento das

redes telemáticas e de sua correlata dinâmica social. O

ciberespaço é lócus de efervescência social e canal por

onde circulam formas multimodais de informação. A rede é

artefato, conteúdo, canal e metáfora. Como meio, a

Internet problematiza a forma midiática massiva de

divulgação cultural e artística. Ela é o foco de irradiação de

informação, conhecimento e troca de mensagens entre

pessoas ao redor do mundo, abrindo o polo da emissão.

Com a cibercultura, trata–se efetivamente da emergência

de uma liberação do polo da emissão, onde todos os

usuários são autores, e é essa liberação que, em nossa

hipótese, vai marcar a cultura da rede contemporânea em

suas mais diversas manifestações: chats, Orkut, jogos

online, fotologs, weblogs, wikipédia, troca de músicas,

filmes, fotos, textos, software livre... Ligar–se ao outro, ou

re–ligar, parece ser o mote atual da cibercultura, criando

formas de sociabilidade, tendo nas tecnologias digitais um

vetor de agregação social. A cibercultura contemporânea é

fruto de influências mútuas, de trabalho cooperativo, de

criação e de livre circulação de informação através dos

novos dispositivos eletrônicos e telemáticos. É nesse

sentido que a cibercultura traz uma cultura baseada na

metáfora do copyleft.

LEMOS, André. Cibercultura, cultura e identidade. Em direção a uma “Cultura Copyleft".

Disponível em: http://www.contemporanea.poscom.ufba.br/v2n2_pdf_dez04/lemoscibercultura–

v2n2.pdf. Acesso em: 02 maio 2009. (adaptado).

O texto Cibercultura, cultura e identidade de André

Lemos, visa demonstrar que a cibercultura

Depois de um bom jantar: feijão com carne-seca, orelha de porco e couve com angu, arroz-mole engordurado, carne de vento assada no espeto, torresmo enxuto de toicinho da barriga, viradinho de milho verde e um prato de caldo de couve, jantar encerrado por um prato fundo de canjica com torrões de açúcar, Nhô Tomé saboreou o café forte e se estendeu na rede. A mão direita sob a cabeça, à guisa de travesseiro, o indefectível cigarro de palha entre as pontas do indicador e do polegar, envernizados pela fumaça, de unhas encanoadas e longas, ficou-se de pança para o ar, modorrento, a olhar para as ripas do telhado.
Quem come e não deita, a comida não aproveita, pensava Nhô Tomé... E pôs-se a cochilar. A sua modorra durou pouco; Tia Policena, ao passar pela sala, bradou assombrada:
— Êêh! Sinhô! Vai drumi agora? Não! Num presta... Dá pisadêra e póde morrê de ataque de cabeça!
Despois do armoço num far-má... mais despois da janta?!”
Cornélio Pires. Conversas ao pé do fogo. São Paulo:
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1987
Nesse trecho, extraído de texto publicado originalmente em 1921, o narrador

E considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e

descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água

em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.

Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele

faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.

Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! Minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim

existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.

(BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 20.ed.)

O poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu assim sobre a obra de Rubem Braga:

O que ele nos conta é o seu dia, o seu expediente de homem, apanhado no essencial, narrativa direta e econômica. (...) É o

poeta do real, do palpável, que se vai diluindo em cisma. Dá o sentimento da realidade e o remédio para ela.

Em seu texto, Rubem Braga afirma que “este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de

elementos". Afirmação semelhante pode ser encontrada no texto de Carlos Drummond de Andrade, quando, ao analisar a

obra de Braga, diz que ela é

© Aprova Concursos - Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1482 - Curitiba, PR - 0800 727 6282