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Relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.

1. Arcadismo.
2. Romantismo.
3. Pré-modernismo.
( ) Sousândrade.
( ) Santa Rita Durão.
( ) Lima Barreto.
( ) Euclides da Cunha.
( ) Basílio da Gama.
( ) Martins Pena.

O termo “pré-modernismo” foi criado por Tristão de Ataíde para designar o período cultural brasileiro que se estende do início do século XX até a Semana de Arte Moderna. Sobre esse período, assinale a alternativa correta.

Situado num momento de transição, Lima Barreto
produziu uma literatura renovadora em diversos
aspectos. No fragmento, esse viés se fundamenta na

Leia a charge para responder à questão.

<

Leia a charge para responder à questão 3:

O titulo do livro é:

Leia o poema de Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa, para responder à questão.

No aparente paradoxo do último verso, o sujeito poético reafirma

Leia o poema de Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa, para responder à questão.

O poema enfoca uma temática frequente na poesia de Ricardo Reis, que diz respeito

TEXTO I

Versos de amor

A um poeta erótico Oposto ideal ao meu ideal conservas. Diverso é, pois, o ponto outro de vista Consoante o qual, observo o amor, do egoísta Modo de ver, consoante o qual, o observas. Porque o amor, tal como eu o estou amando, É Espírito, é éter, é substãncia fluida, É assim como o ar que a gente pega e cuida, Cuida, entretanto, não o estar pegando! É a transubstanciação de instintos rudes, Imponderabilíssima, e impalpável, Que anda acima da carne miserável Como anda a garça acima dos açudes! ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996 (fragmento).

TEXTO II

Arte de amar Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.

A alma é que estraga o amor. Só em Deus ela pode encontrar satisfação. Não noutra alma. Só em Deus — ou fora do mundo. As almas são incomunicáveis. Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo. Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993

Os Textos I e II apresentam diferentes pontos de vista sobre o tema amor. Apesar disso, ambos definem esse sentimento a partir da oposição entre

Nesse período da literatura nacional, produziram-se romances em que se destacavam peculiaridades culturais e sociais do índio e dos habitantes do sertão, a exemplo das obras Ubirajara, de José de Alencar, e O Cabeleira, de Franklin Távora, respectivamente.

Psicologia de um vencido



Eu, filho do carbono e do amoníaco,

Monstro de escuridão e rutilância,

Sofro, desde a epigênesis da infância,

A influência má dos signos do zodíaco.



Profundíssimamente hipocondríaco,

Este ambiente me causa repugnância…

Sobe–me à boca uma ânsia análoga à ânsia

Que se escapa da boca de um cardíaco.



Já o verme este operário das ruínas —

Que o sangue podre das carnificinas

Come, e à vida em geral declara guerra,



Anda a espreitar meus olhos para roê–los,

E há de deixar–me apenas os cabelos,

Na frialdade ignorância da terra!



ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.



A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada como pré–modernista. Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto, identificam–se marcas dessa literatura de transição, como



O conflito de gerações e de grupos étnicos reproduz, na visão do eu lírico, um contexto social assinalado por

Negrinha



Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados. Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças.
Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma – “dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo.
Ótima, a dona Inácia.
Mas não admitia choro de criança. Ai! Punha-lhe os nervos em carne viva.
[...]
A excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças. Vinha da escravidão, fora senhora de escravos – e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e estalar o bacalhau. Nunca se afizera ao regime novo – essa indecência de negro igual.
LOBATO, M. Negrinha. In: MORICONE, I. Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000 (fragmento).



A narrativa focaliza um momento histórico-social de valores contraditórios. Essa contradição infere-se, no contexto, pela

Quaresma despiu–se, lavou–se, enfiou a roupa de

casa, veio para a biblioteca, sentou–se a uma cadeira de

balanço, descansando. Estava num aposento vasto, e todo

ele era forrado de estantes de ferro. Havia perto de dez,

com quatro prateleiras, fora as pequenas com os livros de

maior tomo. Quem examinasse vagarosamente aquela

grande coleção de livros havia de espantar–se ao perceber

o espírito que presidia a sua reunião. Na ficção, havia

unicamente autores nacionais ou tidos como tais: o Bento

Teixeira, da Prosopopéia; o Gregório de Matos, o Basílio

da Gama, o Santa Rita Durão, o José de Alencar (todo), o

Macedo, o Gonçalves Dias (todo), além de muitos outros.

BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma.

Rio de Janeiro: Mediafashion, 2008, p. 12 (com adaptações).

No texto, o uso do artigo definido anteposto aos nomes

próprios dos escritores brasileiros

O falecimento de uma criança é um dia de festa.

Ressoam as violas na cabana dos pobres pais, jubilosos

entre as lágrimas; referve o samba turbulento; vibram nos

ares, fortes, as coplas dos desafios, enquanto, a uma

banda, entre duas velas de carnaúba, coroado de flores, o

anjinho exposto espelha, no último sorriso paralisado, a

felicidade suprema da volta para os céus, para a felicidade

eterna — que é a preocupação dominadora daquelas

almas ingênuas e primitivas.

CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. Edição comemorativa do 90.º

ano do lançamento. Rio de Janeiro: Ediouro, 1992, p. 78.

Nessa descrição de costume regional, é empregada

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