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     Recuemos cinco séculos no tempo. Vemos uma Europa, que então era o mundo, saída da Idade Média, possuída pela febre tão inquietante quanto bela e fértil do Renascimento, e
paradoxalmente, envolta em guerras religiosas e conquistas.
     Na Península Ibérica, a inquietação criadora tomou outra forma. Povos de navegadores não mais se conformavam em olhar e apenas imaginar o que haveria além do horizonte
atlântico. Pagaram para ver, com risco de suas próprias vidas. Tomando o rumo oeste em pequenas embarcações, Colombo (1492) e Cabral (1500) descobriram o Novo Mundo.
     Havia, no entanto, muito a descobrir. Desde o fim do século XIII, os europeus sabiam da existência do Grande Império da China, através da narrativa de Marco Polo que lá vivera cerca de 20 anos. Em seu livro, ele fazia referência ao Japão como um país fantasticamente rico, inatingido, localizado ao lado da costa chinesa. Todavia, dois séculos e meio transcorreriam antes que um europeu pisasse em território dos japoneses.
     Com a chegada a Tanegashima, praticamente os portugueses completaram seus postulados, desenhos dos continentes e mares, que constituíam os primeiros mapas de navegação.
     No primeiro encontro em Tanegashima, os japoneses conheceram a espingarda, que iria alterar profundamente o comportamento bélico de um povo exímio no uso da espada e do arco e flecha. Em 1546, três anos após o primeiro encontro, três naus portuguesas chegaram a Kyushu, dando início ao intercâmbio comercial com o Japão. Durante quatro décadas, até 1587 (quando chegam os espanhóis), os portugueses foram os únicos parceiros europeus no intercâmbio com o Japão.


(Aliança Cultural Brasil-Japão.
Cultura Japonesa: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba. Adaptado)

As informações textuais permitem concluir corretamente que

Liberdade adiada


     Sentia-se cansada. A barriga, as pernas, a cabeça, o corpo todo era um enorme peso que lhe caía irremediavelmente em cima. Esperava que a qualquer momento o coração lhe
perfurasse o peito, lhe rasgasse a blusa. 
     Como seria o coração?
     Teria mesmo aquela forma bonita dos postais coloridos? 
     … Será que as dores deformam os corações?
     Pensou em atirar a lata de água ao chão, esparramar-se no líquido, encharcar-se, fazer-se lama, confundir-se com aqueles caminhos que durante anos e mais anos lhe comiam as solas dos pés, lhe queimavam as veias, lhe roubavam as forças.
     Imaginou os filhos que aguardavam e já deviam estar acordados. Os filhos que ela odiava!
     Não. Não voltaria para casa.
     O barranco olhava-a, boca aberta, num sorriso irresistível, convidando-a para o encontro final.
     Conhecia aquele tipo de sorriso e não tinha boas recordações dos tempos que vinham depois. Mas um dia havia de o eternizar. E se fosse agora, no instante que madrugava? A lata e ela, para sempre, juntas no sorriso do barranco. 
     Gostava de sua lata de carregar água. Tratava bem a lata. Às vezes, em momentos de raiva ou simplesmente indefinidos, areava uma, dez, mil vezes, até que sua lata ficava a
luzir e a cólera, ou a indefinição se perdiam no brilho prateado. Com o fundo de madeira que tivera que mandar colocar, ficou mais pesada, mas não eram daí os seus tormentos.
     À borda do barranco, com a lata de água à cabeça e a saia batida pelo vento, pensou nos filhos e levou as mãos ao peito.
     O que tinha a ver os filhos com o coração? Os filhos… Como ela os amava, Nossenhor!
     Apressou-se a ir ao encontro deles. O mais novito devia estar a chamar por ela.
     Correu deixando o barranco e o sonho de liberdade para trás.


(Dina Salústio. Mornas eram as noites. Adaptado)

Pela passagem – Pensou em atirar a lata de água ao chão, esparramar-se no líquido, encharcar-se, fazer-se lama… (5º parágrafo) – é correto afirmar que a personagem

                        Aliança de delinquentes


     Após a visita do ditador Kim Jong-un à Rússia em 2023, Vladimir Putin retribuiu a gentileza e viajou, pela primeira vez em 24 anos, à Coreia do Norte. Os frutos imediatos são mais munição para Moscou em troca de um arremedo de legitimidade para o tirano mais isolado do mundo. Há mais coisas no escambo. Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, cujos detalhes são desconhecidos. Mas, apesar das declarações de Putin sobre os laços históricos dos dois países e das juras de Kim por um “relacionamento inquebrantável de companheiros de armas”, a profundidade dessa parceria tem limites, e China e Coreia do Sul não deixarão de enfatizá-los.

     Uma das poucas coisas que Pyongyang* tem em abundância são granadas e mísseis a granel para municiar a guerra de atrito da Rússia na Ucrânia. Moscou expandiu as exportações de combustíveis e alimentos à Coreia do Norte, que ademais serve a Putin como laboratório para testar mecanismos para burlar sanções e sabotar instituições multilaterais. 
O risco maior e mais opaco é a transferência de tecnologias militares russas ligadas a satélites, submarinos, foguetes hipersônicos e, sobretudo, arsenais nucleares.

    À China interessa o prolongamento da guerra na Europa, mas não sua escalada; interessa a sustentação do regime de Kim, mas não seu empoderamento; interessa o confronto com o Ocidente, mas não a percepção de que ela compõe um “bloco” ou “eixo” com Rússia e Coreia do Norte. 

    Nem por isso o Ocidente pode negligenciar a necessidade de fortalecer parcerias no Pacífico e explorar as dissensões entre os “amigos” autocratas. Os dois parecem cada vez mais desesperados, isolados e acuados. Mas tudo isso os torna mais, não menos perigosos.

 

(Opinião. https://www.estadao.com.br/opiniao, 20.06.2024. Adaptado)

*Capital da Coreia do Norte

Está empregado em sentido figurado o termo destacado em:

Assinale a alternativa que corresponde a uma situação hipotética que é de competência do Juizado Especial Cível.

Mariana e Romeu mantinham um relacionamento amoroso há cerca de 6 meses quando Mariana engravidou. Apesar da gravidez, o casal não estava em um relacionamento sério, e Romeu não demonstrava interesse em assumir a paternidade, alegando que não tinha certeza de que a criança era dele e que não estava pronto para ser pai. Diante da recusa espontânea, ainda durante a gravidez, Mariana propôs ação de reconhecimento de paternidade em face de Romeu, manifestando, expressamente, desinteresse na composição consensual. Romeu, devidamente citado, manifestou interesse na realização da audiência de conciliação e mediação entre as partes. 


Diante da situação hipotética, é correto afirmar que a audiência de conciliação e mediação

Afrodite, na condição de Chefe de Gabinete, por despacho fundamentado, determinou a instauração de sindicância e, no seu curso, entendendo que seria conveniente para o serviço público, ordenou que o servidor acusado fosse designado para o exercício de atividades exclusivamente burocráticas até decisão final do procedimento. Considerando o que estabelece a Lei no 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo), é correto afirmar que a ordem dada por Afrodite, no caso,

Considerando o que estabelecem as Normas da Corregedoria Geral de Justiça a respeito da Corregedoria Permanente e das Correições Ordinárias, Extraordinárias e Visitas Correcionais, é correto afirmar que

A respeito do habeas corpus, assinale a alternativa correta.

O presidente da República sancionou, com vetos, a lei aprovada pelo Congresso para restringir a chamada “saidinha” dos presos em regime semiaberto, que têm
o direito de cinco saídas anuais, incluindo para visita a familiares.


(ebc. Disponível em https://shre.ink/DP4Q.
Acesso em 01.06.2024. Adaptado)

A situação que está em desacordo com a lei sancionada é:

No MS-Word, presente no Microsoft 365, em português e em sua configuração padrão (tendo como base a versão 2016), um usuário deseja proteger um documento contendo informações sigilosas, colocando senha nesse documento, para que somente pessoas de posse dessa senha consigam abrir o arquivo e visualizar as informações nele presentes.

Uma forma de se inserir senha em um arquivo desse aplicativo é, na guia Arquivo, selecionar o item

Uma brincadeira de montagem de quebra-cabeças foi executada por seis pessoas. A tabela mostra o tempo gasto pelas primeiras quatro pessoas que montaram o quebra-cabeças.

Sabendo que o tempo somado dos seis participantes para a montagem do quebra-cabeças foi de exatos 14 minutos e 1 segundo, e que o tempo gasto pela Marcela foi a metade do tempo gasto pelo Lucas, é correto afirmar que o tempo gasto por Lucas, para montar o quebra-cabeça, foi de

Um Técnico Judiciário deseja realizar uma busca na Internet, utilizando o Google, com as seguintes características:

1. Buscar informações sobre o Estado de São Paulo.
2. Eliminar da busca informações relativas a clubes.
3. Incluir na busca informações sobre processos diversos (administrativos, judiciários, etc.).

Uma busca que atende ao desejado pelo técnico é:

Em uma escola de ensino médio, a razão entre o número de alunos do 2º ano e o número de alunos do 1º ano é 4/7. Já a razão entre o número de alunos do 3º ano e o número de alunos do 2º ano é 5/8. Sabendo que a diferença entre o número de alunos do 2º ano e o número de alunos do 3º ano é 27, é correto afirmar que o número de alunos do 1º ano supera a soma do número de alunos do 2º e 3º anos em

Considere a sequência de números a seguir:


400, 420, 361, 380, 324, 342, 289, …, 9, 12, 4, 6, 1, 2, 0, 0.

Seguindo o mesmo padrão lógico de formação, o décimo nono termo menos o vigésimo quarto termo é igual a

Liberdade adiada


     Sentia-se cansada. A barriga, as pernas, a cabeça, o corpo todo era um enorme peso que lhe caía irremediavelmente em cima. Esperava que a qualquer momento o coração lhe
perfurasse o peito, lhe rasgasse a blusa. 
     Como seria o coração?
     Teria mesmo aquela forma bonita dos postais coloridos? 
     … Será que as dores deformam os corações?
     Pensou em atirar a lata de água ao chão, esparramar-se no líquido, encharcar-se, fazer-se lama, confundir-se com aqueles caminhos que durante anos e mais anos lhe comiam as solas dos pés, lhe queimavam as veias, lhe roubavam as forças.
     Imaginou os filhos que aguardavam e já deviam estar acordados. Os filhos que ela odiava!
     Não. Não voltaria para casa.
     O barranco olhava-a, boca aberta, num sorriso irresistível, convidando-a para o encontro final.
     Conhecia aquele tipo de sorriso e não tinha boas recordações dos tempos que vinham depois. Mas um dia havia de o eternizar. E se fosse agora, no instante que madrugava? A lata e ela, para sempre, juntas no sorriso do barranco. 
     Gostava de sua lata de carregar água. Tratava bem a lata. Às vezes, em momentos de raiva ou simplesmente indefinidos, areava uma, dez, mil vezes, até que sua lata ficava a
luzir e a cólera, ou a indefinição se perdiam no brilho prateado. Com o fundo de madeira que tivera que mandar colocar, ficou mais pesada, mas não eram daí os seus tormentos.
     À borda do barranco, com a lata de água à cabeça e a saia batida pelo vento, pensou nos filhos e levou as mãos ao peito.
     O que tinha a ver os filhos com o coração? Os filhos… Como ela os amava, Nossenhor!
     Apressou-se a ir ao encontro deles. O mais novito devia estar a chamar por ela.
     Correu deixando o barranco e o sonho de liberdade para trás.


(Dina Salústio. Mornas eram as noites. Adaptado)

Na passagem – Com o fundo de madeira que tivera que mandar colocar, ficou mais pesada, mas não eram daí os seus tormentos. (10o parágrafo) –, o sentido expresso pela preposição Com e pela conjunção mas e o referente da expressão daí são, correta e respectivamente:

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