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Causou surpresa, portanto, quando foi decifrada a Pedra
de Roseta, no século XVIII, e ficou evidente que praticamente
todo o conhecimento científico e filosófico da Grécia
antiga teve origem no Egito, ou seja, na própria África.
Os sistemas teológicos e filosóficos gregos também têm
origem no Egito, onde vários de seus fundadores, como
Sócrates, Platão e Aristóteles, estudaram com os pensadores
africanos.
Não seria conveniente, naquele contexto, divulgar tais
fatos. Criou-se, então, uma disciplina científica, a egiptologia,
voltada à tarefa de tirar do Egito o crédito por suas
realizações e atribuí-las a uma cultura realmente branca,
a grega. Aliás, os autores lançaram mão de vários recursos,
entre eles o de retratar o Egito como um país branco,
imagem que até hoje prevalece no imaginário popular.
(Elisa Larkin Nascimento. Introdução às antigas civilizações africanas.
Em: Elisa Larkin Nascimento (org.). A matriz africana no mundo.
Adaptado)

De acordo com a autora, o inconveniente de divulgar a
importância do país africano, no contexto em referência,
deve-se ao fato de a Europa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, em
09 de janeiro de 2003, a Lei no 10.639 que altera a Lei
no 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
incluindo nesta mais três artigos que versam sobre
a obrigatoriedade da inclusão do ensino de História
da África e da Cultura Afro-brasileira nos currículos dos
estabelecimentos públicos e privados de ensino da educação
básica. A lei também acrescenta que o dia 20 de
novembro (considerado dia da morte de Zumbi) deverá
ser incluído no calendário escolar como dia nacional da
consciência negra [...]

(Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes. O negro no Brasil de hoje)



Segundo Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes, a comemoração
do 20 de novembro surgiu

Muitas pessoas e mesmo, parece, certos autores de manuais
fazem uma imagem surpreendentemente cândida
da marcha de nosso trabalho. No princípio, diriam de
bom grado, eram os documentos. O historiador os reúne,
lê, empenha-se em avaliar sua autenticidade. Depois do
que, e somente depois, os põe para funcionar... Uma infelicidade
apenas: nenhum historiador, jamais, procedeu
assim. Mesmo quando, eventualmente, imagina fazê-lo.


(Marc Bloch. Apologia da história ou o ofício do historiador)

A partir da discussão do excerto, segundo Marc Bloch, é
correto afirmar que

De acordo com o documento Diretriz Curricular de
Tecnologia e Inovação (São Paulo, 2019), estudos recentes
demonstram a dificuldade de transferir os conceitos
do pensamento computacional para outras áreas do
conhecimento.

Nesse contexto, assinale a alternativa que aponta corretamente
o que o documento traz como uma forma recomendada
de alavancar essa aprendizagem em diferentes
modalidades.

No início dos anos 1970, dos operários qualificados na
França, 23,1% eram tunisianos, 18%, marroquinos,
15.9%, argelianos, 9,5%, negros da ex-África.
(Marc Ferro, História das Colonizações)

Segundo Marc Ferro, esses dados mostram que as
nações neocolonizadoras

“Só nós antes de todos os outros levamos à África a ideia
de direitos humanos e de igualdade racial. Só nós praticamos
o ‘multirracialismo’, a expressão mais perfeita da
fraternidade entre os povos. Ninguém no mundo contesta
a validade deste princípio, mas hesita-se um pouco em
admitir que é uma invenção portuguesa, e reconhecê-
-lo faria crescer nossa autoridade no mundo” (Franco
Nogueira, ministro [português] dos Negócios Estrangeiros,
1967). Essa orgulhosa catilinária, proferida quando
a guerrilha alastrava-se pela Guiné-Bissau, por Angola,
por Moçambique, não é uma declaração improvisada.
A ideia que ela transmite está bem arraigada na consciência
histórica dos governantes portugueses; tem inclusive
repercussão fora do mundo lusitano.


(Marc Ferro, História das colonizações)

Assinale a alternativa que apresenta um exemplo correto
da defesa dessas ideias portuguesas fora do mundo lusitano,
segundo Marc Ferro.

Com base na proposta metodológica dos especialistas
da área, podemos repensar um método de ensino adequado
sobre o uso de filmes na escola. Fica evidente que
não existe um modelo simplificado para introduzir os alunos
na análise crítica da imagem cinematográfica, mas
pode-se destacar a impossibilidade de deter-se apenas
na análise do conteúdo do filme. [...] A análise pode seguir
os procedimentos metodológicos propostos pelos
especialistas [...]


(Circe Maria Fernandes Bittencourt, Ensino de História:
fundamentos e métodos)

Para Bittencourt, segundo os especialistas, a análise de
um filme

No Brasil, os grupos empobrecidos e descendentes de
escravizados, apesar da abolição da escravatura e da
proclamação da República, continuaram a viver em completa
e violenta desigualdade. Contudo, não só de opressão
vivia o povo. É importante lembrar que a movimentação,
a reação e a resistência que fazem parte da história
do negro brasileiro constituem momentos importantes da
história do Brasil.


A população negra nunca aceitou passivamente essa
situação. Na luta pela construção da cidadania muito
sangue foi derramado.


(Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes. O negro no Brasil de hoje)

Entre outras formas de resistência e luta desde a abolição,
Munanga e Gomes apresentam o Teatro Experimental
Negro, que

De acordo com o documento Matrizes de Referência
para avaliação: documento básico – Saresp (São Paulo,
2009), a principal finalidade de uma matriz de referência
de avaliação é

Maria Alice é professora de Artes em uma escola estadual
de São Paulo. Em novembro, durante as atividades
avaliativas finais, alguns de seus alunos perguntaram a
ela como deviam fazer para fundar um grêmio estudantil,
inexistente na unidade escolar. De acordo com o artigo 3o
da Lei Estadual no 15.667/2015 (São Paulo), Maria Alice
deve

Jerá Guarani (2020) observa que, quando chegaram
pessoas civilizadas, elas “começaram a levar alimentos
para a aldeia. Naturalmente, as pessoas têm curiosidade,
começam a experimentar as comidas do Juruá e
se encantam com a praticidade. Mesmo sendo Guarani,
o fascínio ocorria com a população indígena em vários
aspectos”.

Assinale a alternativa cuja afirmação representa a compreensão
da autora sobre essa situação.

No artigo Avanço das mulheres. Que mulheres?, de Alzira
Rufino, publicado em 2003, há o seguinte trecho:
Enquanto as mulheres brancas estão rompendo estereótipos
e atingem números significativos em áreas antes
restritas aos homens, as mulheres negras ainda têm que
lutar para ter acesso a funções como secretárias ou recepcionistas,
ocupações tidas como “femininas”, mas que
podem melhor ser descritas como “femininas e brancas”.
(Apud Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes.
O negro no Brasil de hoje)

Para Alzira Rufino, no artigo citado,

O eclipse dos Impérios [britânico e francês] decorreu de
três conjuntos de fatores: a exigência dos povos colonizados,
o questionamento, na metrópole, das vantagens
do expansionismo, e, por último, a pressão vinda de fora,
de concorrentes ou de novas potências que lançavam um
desafio.


(Marc Ferro, História das colonizações)

A partir do excerto, no contexto dos anos 1950, é correto
afirmar, segundo Marc Ferro, que

Esse é o campo em que os potenciais de racionalidade
do pensamento histórico atuam na vida prática. Essa expressão
quer deixar claro que o especificamente histórico
possui um lugar próprio e peculiar no quadro [...] de orientação
da vida humana prática.
Assim, nada mais é, de início, do que o campo da interpretação
do mundo e de si mesmo, pelo ser humano,
no qual devem efetivar-se as operações de constituição
do sentido da experiência do tempo, determinantes da
consciência histórica humana. É nesse campo que os sujeitos
agentes e padecentes logram orientar-se em meio
às mudanças temporais de si próprios e de seu mundo.
(J. Rüsen, História viva. Adaptado)

No excerto, o autor discute o significado de

Ainda no que tange à produção de diferenças, seguindo
as pessoas enquanto caminhavam por suas redes de relações
nas frequentes visitas que fazem entre diversas
terras Guarani, observei que estas frequentemente são
constituídas por vários tekoa diferentes e cada um destes
procura seguir as orientações das suas próprias lideranças
(...) com alguma autonomia em relação às decisões
e atividades de abrangência maior, que podem envolver
diversos tekoa [...]Diversas pessoas, principalmente as mais velhas, explicam
que essas diferenças e autonomias são altamente
desejáveis e produtivas. Enfatizam também que poderiam
exercê-las ainda mais, se as terras Guarani não fossem
tão pequenas.


(Adriana Queiroz Testa. Entre pessoas e lugares: práticas de circulação
de saberes Guarani Mbya. Em: Amanda Cristina Danaga e Edmundo
Antônio Peggion, Povos indígenas em São Paulo: novos olhares)

O excerto, que é parte da pesquisa feita pela autora com
o povo Guarani Mbya, em 2013, faz referência

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