Ir para o conteúdo principal

Questões de Concurso – Aprova Concursos

Milhares de questões com o conteúdo atualizado para você praticar e chegar ao dia da prova preparado!


Exibir questões com:
Não exibir questões:
Minhas questões:
Filtros aplicados:

Dica: Caso encontre poucas questões de uma prova específica, filtre pela banca organizadora do concurso que você deseja prestar.

Exibindo questões de 72 encontradas. Imprimir página Salvar em Meus Filtros
Folha de respostas:

  • 1
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 2
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 3
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 4
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 5
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 6
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 7
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 8
    • Certo
    • Errado
  • 9
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 10
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 11
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 12
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 13
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 14
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 15
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e

Os cativos estranhos não provinham apenas das guerras.
Existiu em várias sociedades africanas a prática de
penhor humano. Um clã, grupo ou linhagem, pela decisão
do patriarca, podia empenhar um dos seus membros
celibatários a uma outra linhagem credora, que poderia
usá-lo gratuitamente até a extinção da dívida. O penhor
poderia ser feito, por exemplo, em momento de grandes
calamidades naturais. Nesse caso, o parente era empenhado
para receber em troca quantidades de comida
para salvar a linhagem.


(Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes. O negro no Brasil de hoje)

Para Munanga e Gomes, essas situações de exploração
do trabalho presentes na África tradicional revelam que

Causou surpresa, portanto, quando foi decifrada a Pedra
de Roseta, no século XVIII, e ficou evidente que praticamente
todo o conhecimento científico e filosófico da Grécia
antiga teve origem no Egito, ou seja, na própria África.
Os sistemas teológicos e filosóficos gregos também têm
origem no Egito, onde vários de seus fundadores, como
Sócrates, Platão e Aristóteles, estudaram com os pensadores
africanos.
Não seria conveniente, naquele contexto, divulgar tais
fatos. Criou-se, então, uma disciplina científica, a egiptologia,
voltada à tarefa de tirar do Egito o crédito por suas
realizações e atribuí-las a uma cultura realmente branca,
a grega. Aliás, os autores lançaram mão de vários recursos,
entre eles o de retratar o Egito como um país branco,
imagem que até hoje prevalece no imaginário popular.
(Elisa Larkin Nascimento. Introdução às antigas civilizações africanas.
Em: Elisa Larkin Nascimento (org.). A matriz africana no mundo.
Adaptado)

De acordo com a autora, o inconveniente de divulgar a
importância do país africano, no contexto em referência,
deve-se ao fato de a Europa

No Brasil, os grupos empobrecidos e descendentes de
escravizados, apesar da abolição da escravatura e da
proclamação da República, continuaram a viver em completa
e violenta desigualdade. Contudo, não só de opressão
vivia o povo. É importante lembrar que a movimentação,
a reação e a resistência que fazem parte da história
do negro brasileiro constituem momentos importantes da
história do Brasil.


A população negra nunca aceitou passivamente essa
situação. Na luta pela construção da cidadania muito
sangue foi derramado.


(Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes. O negro no Brasil de hoje)

Entre outras formas de resistência e luta desde a abolição,
Munanga e Gomes apresentam o Teatro Experimental
Negro, que

Ainda no que tange à produção de diferenças, seguindo
as pessoas enquanto caminhavam por suas redes de relações
nas frequentes visitas que fazem entre diversas
terras Guarani, observei que estas frequentemente são
constituídas por vários tekoa diferentes e cada um destes
procura seguir as orientações das suas próprias lideranças
(...) com alguma autonomia em relação às decisões
e atividades de abrangência maior, que podem envolver
diversos tekoa [...]Diversas pessoas, principalmente as mais velhas, explicam
que essas diferenças e autonomias são altamente
desejáveis e produtivas. Enfatizam também que poderiam
exercê-las ainda mais, se as terras Guarani não fossem
tão pequenas.


(Adriana Queiroz Testa. Entre pessoas e lugares: práticas de circulação
de saberes Guarani Mbya. Em: Amanda Cristina Danaga e Edmundo
Antônio Peggion, Povos indígenas em São Paulo: novos olhares)

O excerto, que é parte da pesquisa feita pela autora com
o povo Guarani Mbya, em 2013, faz referência

    Em finais do século XIX, o boom da exploração do látex — goma elástica amplamente empregada na fabricação de correias de transmissão nas máquinas, de batentes, de encapamentos de fios elétricos que tanto propiciaram a expansão das comunicações e da transmissão de energia, além de ser utilizada na fabricação de pneumáticos — fez com que se desenvolvesse na Amazônia brasileira, colombiana e boliviana o fenômeno que, no Brasil, ficou conhecido como correria — prática de correr atrás dos indígenas para matá-los e, assim, dominar seus territórios para produzir látex.

GONÇALVES, C. W. P. Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar.
Acesso em: 13 abr. 2015 (adaptado).

No momento histórico apresentado, o sistema produtivo amazônico mencionado ficou marcado pelo(a)

    A “África” tem sido incessantemente recriada e desconstruída. A “África” tem sido um ícone contestado, tem sido usada e abusada, tanto pela intelectualidade quanto pela cultura de massas; tanto pelo discurso da elite quanto pelo discurso popular sobre a nação e os povos que, supostamente, criaram e se misturaram no Novo Mundo; e, por último, tanto pela política conservadora como pela progressista.

SANSONE, L. Da África ao afro: uso e abuso da África entre os intelectuais e na cultura
popular brasileira durante o século XX. Afro-Ásia, v. 27, 2002.

As diferentes significações atribuídas à África, citadas no texto, são consequências do(a)

Os chamados quilombos foram uma das formas de resistência dos africanos escravizados no período do Brasil colonial. Em relação aos quilombos, assinale a alternativa correta.

São muitos os laços étnicos e afetivos que unem o Brasil a países como Nigéria, Togo, Benin, Angola e República Democrática do Congo, além dos vínculos econômicos, por exemplo, com Congo, Guiné, Gabão e Moçambique. Relativamente aos reinos africanos entre os séculos V e XV, julgue o item subsequente.

Segundo classificação linguística, não étnica, mais da metade do continente africano é ocupada pelo grupo bantu, cuja origem se situa na fronteira das atuais Nigéria e Camerun.

No livro A Invenção das Tradições, organizado pelos historiadores Eric Hobsbawm e Terrence Ranger, os autores problematizam o uso da noção de “tribo” para caracterizar as populações do continente africano. Isso se deve ao fato de que a (o)

     Alguns escravos morreram em consequência da violência essencial à sua captura na África, muitos outros nas jornadas entre os lugares que habitavam no interior e os portos dos oceanos Atlântico e Índico, ou enquanto aguardavam o embarque, muito mais ainda no mar, outros nos mercados de escravos brasileiros, e mais ainda durante o processo de ajustamento físico e mental ao sistema escravista no Brasil.

CONRAD, R. E. Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil.
São Paulo: Brasiliense, 1985.

As formas de violência relacionadas ao tráfico negreiro no Brasil colonial destacadas no texto derivam da

   Afirmar que a cartografia da época moderna integrou o processo de invenção da América por parte dos europeus significa que os conhecimentos dos ameríndios sobre o território foram ignorados pela cartografia europeia ou que eles foram privados de sua representação territorial e da autoridade que seus conhecimentos tinham sobre o espaço.

OLIVEIRA, T. K. Desconstruindo mapas, revelando espacializações: reflexões sobre o uso
da cartografia em estudos sobre o Brasil colonial. Revista Brasileira de História,
n. 68, 2014 (adaptado).

Na análise contida no texto, a representação cartográfica da América foi marcada por

  Diante da unidade e da militância dos negros, o governo nacionalista decidiu aplicar medidas reacionárias e repressivas — interdição do direito à reunião, vigilância e perseguição policiais, dissolução dos partidos políticos, tortura, prisão domiciliar e encarceramento de militantes.

CHANAIWA, D. A África austral. In: MAZRUI, A.; WONDJI, C. (Org.).
História geral da África: África desde 1935. Brasília: Unesco, 2010.

A atuação do Estado sul-africano na década de 1950, como descrita, indica que seus dirigentes buscavam

A absorção de elementos da vivência escrava pela nascente indústria do lazer, como demonstrada no texto, caracteriza-se como

Na sua manifestação, Cadornega parece

Sobre a história contemporânea da África, Martin Meredith assinala que, na altura da década de 1980, “a África era conhecida por seus ‘Big Men’, ditadores militares e presidentes de partido único que ocupavam o cargo reforçando seu controle pessoal, reprimindo qualquer oposição ou dissidência, autorizando polícias secretas a silenciar seus críticos, intimidando a imprensa, limitando o poder dos tribunais de justiça e tornando-se extremamente ricos” (O destino da África. Cinco mil anos de riquezas, ganância e desafios. Rio de Janeiro: Zaahar, 2017). Acerca de referido período histórico, assinale a alternativa INCORRETA.

© Aprova Concursos - Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1482 - Curitiba, PR - 0800 727 6282