No livro Educação Física na Escola: Implicações para a Prática Pedagógica, coordenado por Darido & Rangel, Silva & Venâncio expõem que uma das grandes inovações decorrentes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi a liberdade e autonomia concebidas às escolas, especialmente, através do projeto pedagógico. Para os autores, é possível considerar que:
Na perspectiva dos jogos cooperativos e do processo de inclusão, é possível considerar que os professores devam:
Durante o processo de aprendizagem, uma criança de 11 anos de idade foi encorajada a lançar uma bola contra um alvo. A cada tentativa, a criança tem uma dada informação sensorial que lhe permite ajustar o movimento. Além disso, uma fonte externa, como o professor de educação física, pode fornecer mais conhecimentos acerca do movimento a ser aprendido. Tais aspectos, respectivamente, são característicos:
De acordo com Malina & Bouchard (2002), o conceito de maturação sugere um progresso em direção a um estado de amadurecimento. Cada pessoa apresenta um “relógio biológico” inato dentro de si que parece regular seu desenvolvimento em direção ao estado de amadurecimento. A ideia de maturação depende, particularmente, dos sistemas que serão analisados, mas a questão relevante é que as pessoas terão variações quanto ao nível de maturação que atingem em um determinado período da vida e na taxa de maturação ao longo do tempo. Dentro dessa perspectiva, é possível afirmar que:
De acordo com Marcellino (2006), “integrando a cultura em seu sentido amplo – e em constante relação com a sociedade –, o lazer como uma necessidade humana sempre existiu, adquirindo contornos distintos ao longo da história. Hoje em dia, adquire características de mercadoria vendida no mercado do entretenimento, mas pode ser visto também como elemento de denúncia da realidade opressora, além de anúncio de novas possibilidades de vida”. Nesse sentido, é possível afirmar que:
Jocimar Daolio, em seu livro Educação Física e o Conceito de Cultura, procurou discutir o conceito de cultura no campo da educação física. Uma crítica que o autor faz ao tratar da abordagem desenvolvimentista de educação física é a seguinte:
Em uma escola há dois professores de educação física com características bem distintas. O professor João utiliza, em suas aulas, esportes mais conhecidos, como: futebol, basquetebol, handebol, voleibol e atletismo. Nesses jogos esportivos, ele tem a preocupação de realizá-los separando os meninos das meninas. Seu argumento é: uma vez que os meninos têm mais força, em um jogo no qual os dois grupos estejam misturados, as meninas poderão se machucar. Ele tem uma grande preocupação com as habilidades motoras dos alunos e valoriza a competição esportiva. Suas aulas apresentam, sempre, muita organização e disciplina. A professora Maria, por sua vez, busca trabalhar, além daqueles esportes, outras atividades. Por exemplo, resgata brincadeiras que as próprias crianças sugerem; apresenta esportes pouco conhecidos, como badminton e netball; trabalha com danças, capoeira e lutas, entre outras atividades. Suas aulas também chamam a atenção por serem realizadas com meninos e meninas, em conjunto. Nesse sentido, é possível afirmar que:
A diferença entre jogo e esporte, contida nas Orientações Curriculares, propostas pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, é que:
Valter Bracht (1999) explica que a escola, além de “escolarizar” conhecimentos e práticas sociais, procurou se apoderar do corpo e construir-lhe uma forma que fosse mais adequada à sociedade à qual ela está inserida e, frequentemente, coaduna com os seus valores. Esse aspecto é relevante na medida em que destaca que o tratamento proporcionado ao corpo, nas aulas de educação física, sofre, além da instituição escolar, influências externas da sociedade. Nesse sentido, é possível afirmar que a prática pedagógica em educação física no projeto de Brasil dos militares, a partir de 1964 durante a ditadura, estava ligada ao desenvolvimento:
No livro Educação Física na Escola: Questões e Reflexões, Suraya Darido descreve algumas abordagens pedagógicas da educação física escolar. A partir das observações da autora é possível considerar que:
No artigo intitulado “A representação da Educação Física na 18ª temporada da telenovela Malhação", Cândido e colaboradores analisaram o modo como a Educação Física apareceu na mídia, notadamente na telenovela Malhação. Em um dos capítulos, o personagem que caracteriza o professor de educação física se depara com uma situação pouco comum e diz: “Se o garoto realmente tem AIDS, o que eu faço? Tiro do time?". Dessa forma, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, seria importante que o professor de educação física, na escola, contextualizasse o tema, considerando:
Nas Orientações Curriculares propostas pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, são considerados conteúdos que devem ser abordados e desenvolvidos pela educação física:
Considerando uma pedagogia para a educação física que se proponha a tornar os alunos críticos e autônomos, em relação à cultura corporal de movimento, os professores
devem sugerir um plano político-pedagógico que, entre outros aspectos:
Embora a saúde possa ter certa explicação através das alterações de determinados mecanismos biológicos, alguns estudiosos têm advogado a necessidade de ampliar sua compreensão propondo que o conhecimento não se limite ao viés biológico, mas, também, incorpore os saberes das ciências sociais e humanas. Agindo dessa forma, um professor de educação física, ao tratar do tema obesidade com seus alunos, deveria:
A participação de crianças, com diferentes idades, resulta em ações distintas com relação às regras do jogo. Segundo alguns estudiosos, o cumprimento das regras do jogo está associado à maturidade intelectual da criança. Nesse sentido, é possível que uma criança pequena, ao assistir um jogo de futebol, não se preocupe quando ocorre um lance violento em que um jogador tentou dar um pontapé em outro, embora não tenha acertado. Isso pode ocorrer porque: