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Questões de Concurso SEDU-ES – Aprova Concursos

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Segundo Érika Dias e Fátima Cunha de Ferreira Pinto, [...] o ato de educar é um processo constante na história de todas as sociedades, não é o mesmo em todos os tempos e lugares, e é, em sua essência, um processo social. Sobre as relações entre educação e sociedade, NÃO representa decorrências da concepção de Dias e Pinto:

Nos estudos atuais, defendemos a ideia da criança sujeito que se produz dentro de realidades, por isso, afeta e é afetada pelo contexto no qual interage. Em contrapartida, negamos a infância universal e padronizante. Concebemos a diversidade no campo da infância como espaço de construções e interações relacionadas à cultura e ao lugar no qual a identidade das crianças se constitui e se encontra em permanente devir. Conclamamos uma infância inter/multicultural nas dimensões política, econômica, cultural, geográfica e social.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   (GONÇALVES, 2017, p. 24)

Acerca da concepção da infância e da desigualdade educacional:

O segundo semestre letivo do ano de 2021 foi repleto de atividades na Escola, devido à volta às aulas presenciais após quase dois anos de fechamento das escolas, causado pela pandemia da Covid-19 que provocou isolamento social. Os professores e a gestão escolar fizeram diversas reuniões para preparar o retorno, não apenas adaptando a escola aos protocolos sanitários, mas também preparando a recepção dos estudantes, a reorganização curricular, o acolhimento às famílias e o apoio aos professores inseguros em relação ao trabalho a ser feito. Após diversas reuniões com a comunidade interna e externa, Maria daConceição, coordenadora pedagógica, considerou a possibilidade de desenvolver as seguintes atividades:

I. Solicitar aprovação dos órgãos centrais da rede de ensino antes de colocar em prática as decisões da comunidade escolar.
II. Discutir com os estudantes como foram as vivências no período fora da escola e produzir cartazes sobre os sentimentos, medos e ansiedades envolvidos nesse retorno, a fim de valorizar e ressignificar o espaço escolar.
III. Apresentar o plano de trabalho elaborado pela Secretaria de Educação, para que os professores ensinem todos os conteúdos que haviam sido previstos no currículo em 2020 e 2021.
IV. Realizar campanhas de arrecadação de alimentos e materiais escolares para distribuição aos membros da comunidade mais atingidos pelos efeitos da pandemia, como desemprego e problemas financeiros.

São atividades concernentes com as concepções de escola produtora de conhecimento e de vivências democráticas o que se afirma APENAS em

O cérebro e a aprendizagem estão intimamente relacionados, de modo que é necessário ao professor entender que

A professora organiza o espaço da sala de aula conforme sua ação e intenção pedagógica. Durante as aulas acompanhadas percebemos a preferência pela disposição das mesas em forma de U, privilegiando, por um lado, o trabalho coletivo em grande grupo, mas também possibilitando a realização de intervenções individuais. Também houve o agrupamento dos alunos em duplas, trios ou quartetos, para motivar a interação e o auxílio mútuo entre eles [...]. Outra forma recorrente de organização do espaço, na prática pedagógica examinada, são as rodas para conversa ou para leitura.
(Extraído do estudo de Piccoli, 2009)

Esse relato retrata diferentes formas de organização do espaço da classe e das interações que podem favorecer:

I. O controle da indisciplina evitando conversas paralelas que não estejam relacionadas à aula e a má conduta.
II. O desenvolvimento de habilidades para atuar em equipe (colaboração, conversação, diálogo, autonomia, corresponsabilidade etc.).
III. O atendimento aos alunos e grupos que mais necessitam de apoio tendo em vista garantir aprendizagens equitativas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Boaventura de Souza Santos (2003, p. 56) afirma que [...] temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades. Tendo em vista que esta afirmação ratifica os fundamentos de uma educação inclusiva,

A Resolução CNE no 01/2021, que institui as Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos, estabelece como uma de suas diretrizes a Educação e Aprendizagem ao Longo da Vida, que

Uma prática pedagógica que cria oportunidades para o desenvolvimento do protagonismo juvenil em sala de aula é

O trabalho interdisciplinar só é possível a partir do domínio das áreas do conhecimento escolar. É a partir delas que se constrói a investigação de problemas complexos que exigem relacionar diversos conceitos, ir além da fragmentação das estruturas curriculares e propiciar a busca de respostas que fazem avançar o conhecimento específico em cada uma das disciplinas.

Descreve um verdadeiro trabalho interdisciplinar:

A discriminação racial no Brasil é um fenômeno histórico, social e político com capilaridade em todas as instituições, dentre elas, a escola. A luta dos movimentos sociais antirracistas promoveu a inserção, no âmbito da legislação brasileira, de leis que punem atos racistas, bem como aquelas que visam a implementação de ações educacionais que abarquem o debate, a problematização e o enfrentamento dessa questão, em todas as etapas da educação básica e no ensino superior. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o currículo do Espírito Santo visam atender a esta legislação, na medida em que:

I. Abarcam a educação das relações étnico-raciais, valorizando e aprofundando o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena.
II. Promovem o desenvolvimento de ações e projetos específicos sobre essa temática, de modo a contemplá-la.
III. Recomendam processos de formação continuada para que os profissionais da rede possam se apropriar melhor destes temas.
IV. Demarcam as singularidades das comunidades e povos tradicionais, tais como quilombolas e indígenas.
V. Indicam a integração de todas as áreas do conhecimento na implementação das ações curriculares voltadas para essa temática.

Está correto o que se afirma APENAS em

O documento curricular para o ensino médio capixaba foi elaborado em duas partes: 1. Formação Geral Básica (FGB), construída à luz da BNCC e composta por componentes curriculares obrigatórios para todos os estudantes, e 2. Itinerários Formativos (IF), composto por unidades curriculares que aprofundam os conhecimentos aprendidos na FGB e permitem aos estudantes fazer escolhas de acordo com seus interesses, em uma ou mais áreas de conhecimento e/ou na Formação Técnica e Profissional.
                                                                                                                                                                                                                                                                     (Novo Ensino Médio Capixaba: plano de implementação)

Considerando a nova estrutura do Ensino Médio Capixaba, que visa implementar o estabelecido pelo arcabouço legal brasileiro, nesta etapa de escolarização

Um chuveiro elétrico funciona sob diferença de potencial constante e possui uma chave que pode ser colocada em duas posições: verão e inverno. Quando a chave desse chuveiro se encontra na posição inverno, ele dissipa, por efeito Joule, a potência de 5,4 kW e, quando na posição verão, dissipa 3,6 kW. Sabendo que a posição da chave altera apenas a resistência elétrica do elemento resistivo do chuveiro, a relação entre essa resistência na posição inverno, Ri, e a resistência na posição verão, Rv, é

Em uma carta enviada ao cientista Robert Hooke em 1676, Isaac Newton escreveu “se vi mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes”, destacando a importância dos trabalhos realizados por pesquisadores anteriores a ele no desenvolvimento da Teoria da Gravitação Universal. Dois desses gigantes foram:

Atenção: Para responder às questões de números 1 a 5, baseie-se no texto abaixo.


Ponderação, a mais desmoralizada das virtudes


                Precisamos reabilitar a ponderação, nem que seja apenas como subproduto da perplexidade, aquilo que faz o marinheiro levar o barco devagar sempre que o nevoeiro é denso. Como ocorre em nosso tempo.
                O fogo selvagem que inflamou ao longo da história as turbas linchadoras do “diferente” que é visto como ameaça − corporificado em bruxas, negros, judeus, homossexuais, loucos, ciganos, gagos − é hoje condenado por (quase) todo mundo.
                No entanto, o mesmo fogo selvagem inflama as turbas linchadoras que se julgam investidas do direito sagrado de vingar bruxas, negros, judeus, homossexuais, loucos, ciganos, gagos etc. Quem acha que o primeiro fogo é ruim e o segundo é bom não entendeu nada.
               Representa um inegável avanço civilizatório a exposição, nas redes sociais, de comportamentos opressivos ancestrais que sempre estiveram naturalizados em forma de assédio, desrespeito, piadinhas torpes e preconceitos variados. Ao mesmo tempo, é um claro retrocesso que o avanço se dê à custa da supressão do direito de defesa e do infinito potencial de injustiça contido no poder supremo de um juiz sem rosto.
                                                                                                                                                                                                                              (Sérgio Rodrigues, Folha de S. Paulo, 16/11/2017)

O sentido da ponderação anunciada no título e considerada ao longo do texto deve ser entendido, de modo conclusivo, da seguinte forma:

Atenção: Para responder às questões de números 6 a 12, baseie-se no texto abaixo.

O colégio de Tia Gracinha

                Tia Gracinha, cujo nome ficou no grupo escolar Graça Guardia, de Cachoeiro do Itapemirim, era irmã de minha avó paterna, mas tão mais moça que a tratava de mãe. Tenho do colégio de Tia Gracinha uma recordação em que não sei o que é lembrança mesmo e lembrança de conversa que ouvi menino.
               Lembro-me, sobretudo, do pomar e do jardim do colégio, e imagino ver moças de roupas antigas, cuidando das plantas. O colégio era um internato de moças. Elas não aprendiam datilografia nem taquigrafia, pois o tempo era de pouca máquina e nenhuma pressa. Moças não trabalhavam fora. As famílias de Cachoeiro e de muitas outras cidades do Espírito Santo mandavam suas adolescentes para ali; muitas eram filhas de fazendeiros. Recebiam instrução geral, uma espécie de curso primário reforçado, o mais eram prendas domésticas. Trabalhos caseiros e graças especiais: bordados, jardinagem, francês, piano...
                  A carreira de toda moça era casar, e no colégio de Tia Gracinha elas aprendiam boas maneiras. Levavam depois, para as casas de seus pais e seus maridos, uma porção de noções úteis de higiene e de trabalhos domésticos, e muitas finuras que lhes davam certa superioridade sobre os homens de seu tempo. Pequenas etiquetas que elas iam impondo suavemente, e transmitiam às filhas.
                 Tudo isto será risível aos olhos das moças de hoje; mas a verdade é que o colégio de Tia Gracinha dava às moças de então a educação de que elas precisavam para viver sua vida. Não apenas o essencial, mas muito mais do que, sendo supérfluo e superior ao ambiente, era por isto mesmo, de certo modo, funcional – pois a função do colégio era uma certa elevação espiritual do meio a que servia. Tia Gracinha era o que bem se podia chamar uma educadora.
                                                                                              (Abril, 1979)
                                                                                                                                                  (Adaptado de: BRAGA, Rubem. Recado de primavera. Rio de Janeiro: Record, 1984, p. 52-53

Observados os padrões da norma culta da linguagem, está plenamente correta a redação da seguinte frase:

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