Sobre a política externa norteamericana exercida a partir do traumático acontecimento de 11/9/2001, leia o trecho abaixo e depois assinale a alternativa correta.
“Em Minority Report (2002), último filme de Steven Spielberg, (...) os criminosos são presos antes de cometer seus crimes, pois três humanos que (...) adquiriram a capacidade de ver o futuro, podem prever seus atos (...). Se essa ideia fosse transposta para as relações internacionais, teríamos a nova 'doutrina Bush (...)', agora publicamente declarada a 'filosofia' oficial americana de política internacional (...) Seus principais pontos são: o poder militar americano deve permanecer 'fora de qualquer contestação' no futuro previsível; dado que hoje o principal inimigo é um fundamentalista 'irracional' que, ao contrário dos comunistas, carece até mesmo do sentido elementar de sobrevivência e do respeito de seu próprio povo, a América tem o direito a ataques preventivos, ou seja, a atacar países que ainda não representam uma ameaça clara contra os Estados Unidos, mas que, no futuro, poderiam. Apesar de deverem procurar formar coalizões internacionais para tais ataques, os EUA devem se reservar o direito de agir independentemente caso não consigam reunir o apoio internacional suficiente." (ZIZEK, 2003, p.9)
“O recurso à conciliação, à busca de soluções de compromisso que evitem o caminho de rupturas radicais fica mais visível quando o olhar é comparativo. Colocando em contraste o Brasil com países como Estados Unidos e Argentina, por exemplo, os resultados instigam à reflexão. No primeiro caso, chama a atenção a maneira como o embate escravidão X abolição foi resolvido nos dois países: com a guerra civil, nos EUA; de maneira lenta e negociada, no Brasil. Com a Argentina há várias possibilidades de comparação, mas podemos enfatizar o período de 1930 a 1970, em que os dois países viram-se às voltas com situação semelhante: conflitos entre esquerda e direita, fragilidade das instituições e partidos, intervenções militares e períodos ditatoriais. Em que pesem as semelhanças, na Argentina houve pouco espaço para compromisso entre os grupos rivais: expurgos dramáticos no serviço público, matanças maciças de parte a parte e golpes sanguinários." (SÁ MOTTA,2009, p. 30-31)
Embora destaque que a “tradição conciliatória" não seja o único traço constitutivo daquilo que se poderia vir a chamar de “cultura política brasileira", uma vez que existiriam outros aspectos que a constituiriam, a exemplo da dissociação entre “cidadania" e “povo", com base nessa suposta “tradição conciliadora", é possível afirmar que
Constituem o patrimônio cultural imaterial do Estado de São Paulo as formas de expressão e os modos de criar, fazer e viver, os conhecimentos e técnicas fundados na tradição, na transmissão entre gerações ou grupos, manifestados individual ou coletivamente, portadores de referência à identidade, à ação, à memória como expressão de identidade cultural e social, tais como: conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano de comunidades; rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social; manifestações orais, literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas; espaços onde se concentram e se reproduzem práticas culturais coletivas. Tal definição, extraída do Decreto nº 57.4539, de 17 de outubro de 2011,
Referindo-se à Constituição de 1891, José Afonso da Silva faz o seguinte comentário:
O coronelismo fora o poder real e efetivo, a despeito de as normas constitucionais traçarem esquemas formais da organização nacional com teoria e divisão de poderes e tudo. A relação de forças dos coronéis elegia os governadores, os deputados e os senadores. Os governadores impunham o presidente da República. Nesse jogo, os deputados e senadores dependiam da liderança dos governadores. Tudo isso forma uma Constituição material em desconsonância com o esquema normativo da Constituição então vigente e tão bem estruturada formalmente.
(Curso de direito constitucional positivo. São Paulo: Malheiros, 2008. p. 80)
Ao retratar a distância entre os preceitos constitucionais e a política real, o texto permite considerar que o coronelismo prevaleceu na política após a proclamação da Republica. Sobre o tema abordado é correto afirmar que
Em 1º de abril de 1977, a despeito do discurso de abertura política “lenta e gradual", o presidente Ernesto Geisel (1974-1979), utilizando prerrogativas do Ato Institucional nº 5 (AI-5), fechou o Congresso e impôs emenda constitucional e decretos autoritários conhecidos como “pacote de abril". Dentre as medidas tomadas figurava
Leia as afirmativas a seguir:
I. A maior fonte de abastecimento para o comércio humano foi a África. O tráfico constituiu-se numa das engrenagens centrais do antigo sistema colonial no Brasil, pois, além de suprir as colônias de força de trabalho, representava em si uma prática altamente
lucrativa.
II. No período colonial, quase toda riqueza que se produzia nas regiões americanas era sorvida pelos europeus.
III. Alguns fatores como a fronteira aberta para o interior e o sistema de donatarias fizeram a agricultura surgir baseada no latifúndio ao longo da história do Brasil.
IV. A história do Brasil imperial traz as marcas dos grandes embates históricos vividos pelo Ocidente no século XIX. O país sofreu diretamente os efeitos das revoluções burguesas que exilaram a família real no Rio de Janeiro em 1808, definindo aí os rumos da emancipação política da Colônia portuguesa na América.
Marque a alternativa CORRETA:
Em 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, a Europa perdeu a posição hegemônica que, historicamente, ocupava no cenário mundial. Em seu lugar surgiram duas superpotências – os Estados Unidos e a União Soviética. Esse novo quadro internacional bipolar, gerou a chamada Guerra Fria.
Sobre este momento do pós-guerra são feitas as afirmações:
I. A Guerra Fria consistiu em uma série de atritos em várias partes do mundo, criando-se uma situação de constantes conflitos políticos, diplomáticos e geopolíticos que, no entanto, não evoluiu para a guerra direta entre as duas superpotências.
II. Sob a influência política, econômica e ideológica da União Soviética, em 1960, a China promoveu uma revolução radical e implantou o socialismo sob o comando de Mao Tsé-tung.
III. Um dos fenômenos mais importantes do período foi a rápida liquidação dos antigos impérios coloniais europeus, estabelecidos na Ásia e na África com a formação de novos países, independentes, mas com economias frágeis e dependentes.
Está correto o que se afirma APENAS em
“A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artístico-cultural que ocorreu no Teatro Municipal em São Paulo em 1922. O evento reuniu diversas apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de obras (pintura e escultura) e palestras. Os artistas envolvidos propunham uma nova visão de arte".
https://www.todamateria.com.br/semana-de-arte-moderna/
Sobre esse movimento que marcou a cultura brasileira, assinale a alternativa correta.
Observe a imagem a seguir.

Essa fotografia foi tirada em 1961, na posse de Jânio Quadros na presidência da República, e mostra João Goulart, recém-eleito vice-presidente; Jânio Quadros, discursando com a faixa presidencial; Juscelino Kubitschek, antecessor de Jânio na presidência.
A imagem registra um momento marcante da vida política nacional, pois
No ensino de História, ao se trabalhar a temática “os habitantes do Brasil” com o aluno do Ensino Fundamental, espera-se que o mesmo desenvolva a seguinte habilidade:
No Brasil, durante o reinado de D. Pedro II, eclodiu uma revolta conhecida como Quebra-Quilos, que se espalhou por várias províncias. Sobre a revolta de Quebra-Quilos é adequado afirmar que:
A Guerra dos Cem Anos pode ser compreendida no contexto da formação dos estados nacionais europeus. A respeito da Guerra dos Cem Anos, podemos corretamente afirmar que:
O líder revolucionário, da Revolução Puritana (1653), que se auto intitulou como Lorde Protetor da Republica foi:
A guerra ocorrida na Inglaterra (1455-1485) pela disputa pelo trono inglês entre as duas famílias britânicas Lancaster e York foi:
João Goulart, em 1964, sem condições de resistir ao Golpe Militar deixou o Brasil e se exilou no seguinte país: