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Folha de respostas:

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Os cabos de fibra ótica são usados como guia para sinais de luz. Eles podem alcançar distâncias de até 100 km com excelente transferência de dados e são completamente imunes à interferência eletromagnética. Sobre este meio de transmissão usado em redes de computadores, assinale a afirmativa correta.

Considerando a decisão judicial anterior e com base nos conhecimentos da Lei nº 11.340/2006, assinale a afirmativa correta.

Sobre a Lei nº 12.288/2010, assinale a afirmativa correta.

Indique a alternativa que evidencia, respectivamente: vidraria que não pode ser utilizada em procedimentos que exijam aquecimento e vidraria que pode ser utilizada para o preparo de uma solução com concentração conhecida. 

Sobre a Lei nº 8.666/1993 (Lei de Licitações) e a Lei nº 10.520/2002 (Lei do Pregão) e as disposições nelas contidas, assinale a afirmativa correta.

“Método mais empregado para a determinação do oxigênio dissolvido (em concentrações superiores a 0,1 mg/L) em corpos d’água em geral, em águas de abastecimento, em águas residuárias e, inclusive, águas marinhas. O método não se aplica a amostras que contenham interferentes, tais como: sulfito, tiossulfato, cloro livre, hipoclorito etc. A coleta das amostras deve ser realizada com a utilização de equipamentos adequados, que não permitam a aeração da amostra, como batiscafo para a coleta de amostras superficiais ou garrafa de Van Dorn (fluxo vertical ou horizontal) para a coleta em profundidade.”

Trata-se de:

Assim o jardineiro via o mundo, toda vez que levantava a cabeça do trabalho.” (1º§). Assinale a alternativa em que o sufixo tem, fundamentalmente, o mesmo valor semântico que o sufixo presente no substantivo “jardineiro”.

No dia seguinte, trazidas num saco duas belas mudas de rosa, o homem escolheu o lugar, ajoelhou-se, cavou cuidadoso a primeira cova, mediu um palmo, cavou a segunda, e com gestos sábios de amor enterrou as raízes.” (5º§). Assinale a afirmativa na qual a 
partícula “se” NÃO exerce a mesma função que em “ajoelhou-se”.

Um adestrador de cães possui três cachorros: um pastor alemão; um labrador; e, um golden retriever. Em seu centro de treinamento, o adestrador promoveu uma corrida entre seus três cachorros e o resultado obtido apresentou as seguintes informações:


• O pastor alemão não ficou em primeiro lugar;
• O labrador não ficou em segundo lugar; e,
• O golden retriever não ficou em terceiro lugar.

Considerando que na corrida não houve empates, é necessariamente correto afirmar que o cachorro

Todas as agentes de seguro de determinado banco estão sentadas em uma mesa redonda para discutirem novas estratégias de marketing. Sabe-se que Paola é a quinta agente de seguro sentada à esquerda de Lúcia e a oitava agente de seguro sentada à direita de Lúcia. Considerando que somente as agentes de seguro estão sentadas nessa mesa, o número total de agentes é:

Responsáveis técnicos da FEPAM mapearam uma região de reserva natural e estimaram que a quantidade de codornas-mineiras, uma espécie ameaçada de extinção, era de 1.200 aves e que, a cada ano, o número de aves dessa espécie cresce 250 unidades. Assim, mantendo-se essa taxa de crescimento inalterada e considerando-se que a observação inicial se deu no ano de 2022, com o primeiro aumento contabilizado em 2023, quantas codornas-mineiras haverá nessa região no final do ano de 2050?

Pesquisadores da área ambiental descobriram uma espécie de fungo benéfico aos plantios que se reproduz, com período semanal, da seguinte forma: se há uma determinada quantidade X de fungos na colônia durante a primeira semana, na segunda semana cada um desses fungos irá reproduzir outros X fungos na colônia. Assim, se os pesquisadores desejam que na segunda semana o total de fungos 
seja equivalente a 342 unidades, qual será o número de fungos que deverão ser inseridos na colônia na primeira semana?

A Lei nº 12.288/2010 – Estatuto Nacional da Igualdade Racial traz, no parágrafo primeiro do artigo primeiro, alguns conceitos. Assinale, a seguir, um conceito que NÃO está de acordo com a redação expressa da referida lei.

Medo da eternidade

1. Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
– Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
– Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
5. – Não acaba nunca, e pronto. 
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta. 
Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
– E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
– Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
10. Perder a eternidade? Nunca. 
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
– Acabou-se o docinho. E agora? 
– Agora mastigue para sempre. 
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
15. Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
– Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. – Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
– Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. 
20. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim. 

                                                                                                                           (LISPECTOR, Clarice. Jornal do Brasil, 06 de jun. de 1970)

A narradora considera que seu contato com a eternidade, ocorrido a partir da experiência de mascar um chicle, foi aflitivo e dramático porque ela

Medo da eternidade

1. Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
– Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
– Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
5. – Não acaba nunca, e pronto. 
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta. 
Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
– E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
– Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
10. Perder a eternidade? Nunca. 
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
– Acabou-se o docinho. E agora? 
– Agora mastigue para sempre. 
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
15. Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
– Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. – Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
– Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. 
20. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim. 

                                                                                                                           (LISPECTOR, Clarice. Jornal do Brasil, 06 de jun. de 1970)

Está gramaticalmente correta a redação da seguinte frase:

© Aprova Concursos - Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1482 - Curitiba, PR - 0800 727 6282