Na construção do texto, a coerência e a coesão são de fundamental importância para que sua compreensão não seja comprometida. Alguns elementos são empregados de forma efetiva e explícita com tal propósito. Nos trechos a seguir foram destacados alguns elementos cuja função anafórica contribui para a coesão textual, com EXCEÇÃO de:
Com o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”, a Campanha da Fraternidade 2016, uma parceria da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – e o Conselho Nacional de Igrejas Cristã (Conic) trata de um tema de grande importância para o cenário social, político e econômico do Brasil. Trata-se do(a):
Uma máquina é adquirida a prazo em três parcelas iguais de R$ 5.000,00. Considerando que a primeira parcela é paga
um mês após a compra e que o fornecedor pratica uma taxa de juros de 10% a.m., o preço à vista desta máquina, em
R$, é: (Ignore as casas decimais.)
Um usuário utiliza o navegador Mozilla Firefox (configuração padrão – Idioma Português Brasil) para acessar sites e realizar as suas atividades diárias. Para executar uma atividade sigilosa, o usuário necessita navegar na internet sem que o navegador armazene informações sobre os sites e páginas visitadas. Considerando a ferramenta em questão, é correto afirmar que o recurso que pode atender a demanda do usuário é:
Com referência às principais funções da contabilidade, analise as afirmativas.
I. Coletar os documentos comprobatórios dos atos e fatos administrativos e econômicos que ocorrem na entidade.
II. Manter sigilo total da situação patrimonial, econômica e financeira da entidade.
III. Registrar os fatos contábeis decorrentes das alterações patrimoniais nos livros de escrituração contábil da entidade.
IV. Acumular informações quantitativas e qualitativas, especificamente do patrimônio público, bem como suas variações
ao longo do tempo.
V. Classificar os documentos comprobatórios de acordo com as alterações que provocam no patrimônio da entidade.
Estão corretas apenas as afirmativas
Quem sabe Deus está ouvindo
Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde
botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem
sequer me dar conta do que fazia.
Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da
terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara
para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas
novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí?
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é?
Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um
silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns
centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a
empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria
capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas
que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas
igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho..." – mas o telefone tocou, fui
atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e
transplantou para ele a mudinha.
Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve
para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse
pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo,
uma frase profética, dita apenas por dizer:
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa
gravidade:
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros
assuntos maiores.
(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)
“Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida,
ela, o da Morte." (6º§) Nessa frase, a palavra “ignaros" significa, EXCETO:
Quem sabe Deus está ouvindo
Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde
botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem
sequer me dar conta do que fazia.
Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da
terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara
para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas
novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí?
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é?
Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um
silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns
centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a
empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria
capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas
que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas
igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – "seu Rubem, o cajueirinho..." – mas o telefone tocou, fui
atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e
transplantou para ele a mudinha.
Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve
para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse
pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo,
uma frase profética, dita apenas por dizer:
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa
gravidade:
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros
assuntos maiores.
(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)
Em “... mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou." (7º§) A partícula “e", sublinhada nessa
estrutura, estabelece entre as orações uma ideia de
De acordo com a Lei nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012, que institui o Sistema Nacional de Atendimento
Socioeducativo (Sinase) compete aos Municípios:
“O imposto, que teve sua defesa de retorno, por parte da presidente Dilma Rousseff, foi implantado de forma
provisória no governo do presidente ____________________, em 1993, com o objetivo de cobrir parte das despesas
com ________________ e foi extinto em 1994. Ele retornou em 1996 no governo de _________________________,
tendo sido extinto em 2007 no governo do(a) presidente ______________________." Assinale a alternativa que
completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
O texto apresenta-se em uma linguagem predominantemente informativa. Contudo, além de apresentar os fatos, há demonstração de análise subjetiva do autor no seguinte trecho em destaque:
Na construção do texto, a coerência e a coesão são de fundamental importância para que sua compreensão não seja comprometida. Alguns elementos são empregados de forma efetiva e explícita com tal propósito. Nos trechos a seguir foram destacados alguns elementos cuja função anafórica contribui para a coesão textual, com EXCEÇÃO de:
Com referência aos conceitos de contabilidade, analise.
I. Os usuários da contabilidade são os bancos e o governo, pois necessitam destas informações para concessão de
empréstimos e estudos econômicos.
II. Os usuários da contabilidade são os administradores, diretores e executivos cujo objetivo é obter informações sobre
a empresa e, as informações geradas pela contabilidade, na maioria das vezes, são confusas e não são
esclarecedoras.
III. Os usuários da contabilidade dividem-se em internos e externos e as informações geradas pela contabilidade devem
ser claras e objetivas, a fim de que o usuário possa planejar suas próprias operações.
IV. Os usuários da contabilidade são aqueles que desejam informações sobre a empresa e as informações geradas pela
contabilidade podem ou não refletir a situação econômico-financeira da empresa.
Está correta apenas a afirmativa
“Uma empresa possui 1 veículo avaliado em $ 24.000, 1 galpão avaliado em $ 108.000, saldo devedor do financiamento do imóvel $ 42.000 e aplicações na poupança de $ 8.000. É correto afirmar que o Patrimônio Líquido dessa empresa é de:
Uma empresa apresenta em seus demonstrativos os seguintes valores: $ 120.000 em ativos, $ 30.000 em passivos e $ 90.000 no Patrimônio Líquido. Com esses dados, é correto afirmar que a empresa
Sobre o tratamento que o Estatuto da Juventude – Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013 – dá ao Direito ao Desporto
e ao Lazer, analise as afirmativas.
I.O jovem tem direito à prática desportiva destinada a seu pleno desenvolvimento, com prioridade para o desporto de
rendimento.
II.O direito à prática desportiva dos adolescentes deverá considerar sua condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.
III.Todas as escolas deverão buscar pelo menos um local apropriado para a prática de atividades poliesportivas.
Está(ão) correta(s ) a(s ) afirmativa(s )