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Com base no texto, assinale a alternativa que apresenta uma proposta que pode ser considerada uma solução para essa contradição.

No Livro “É proibido Proibir – Sartre” de Fernando José de Almeida, lê-se: É bom explicar o que é “existir” num sentido filosófico. O existir tem sua origem etimológica na palavra latina “ex-sistere”, que quer dizer “estar em pé, fora de”. Isto é, poder observar o próprio ser como se estivesse fora dele. Assim, pode-se afirmar que só o homem existe, porque somente ele é capaz de distanciarse de si mesmo e de seus atos para examiná-los, criticá- los ou valorizá-los. Desse modo, a partir deste texto, é correto afirmar que

Tomás de Aquino dá começo à Suma contra os Gentios, fazendo suas as palavras de Hilário de Pointers: “Sei que devo a Deus, como principal dever de minha vida, que todas as minhas palavras e meus sentidos falem d’Ele.” Deus, e não o homem ou o mundo, é o objeto primeiro de suas reflexões. Só no contexto da revelação é possível construir uma correta reflexão sobre o homem e o mundo. Quando se fala da filosofia tomasiana, há que se considerarem alguns elementos que são chaves de leitura da estrutura básica do pensamento deste autor medieval, dentre elas as famosas cinco vias para demonstrar a existência de Deus. Identifique, dentre os itens abaixo, o que não pertence a este núcleo de demonstração tomasiana:
I. “Existem algumas verdades que superam todos os poderes da razão humana, por exemplo, que Deus é uno e trino. Há outras verdades às que se pode chegar através da razão natural, por exemplo, que Deus existe, que Deus é uno, e outras semelhantes”.
II. “As criaturas, ao participar no ser de Deus, em parte se assemelham e em parte não. Não há identidade entre Deus e as criaturas, porém tampouco existe uma equivocidade, porque sua imagem se reflete no mundo. Entre Deus e as criaturas existe, pois, semelhança e dessemelhança, ou em outras palavras, uma relação de analogia, no sentido de que o que se predica das criaturas se pode predicar de Deus, porém não do mesmo modo nem com a mesma intensidade”.
III. “Efetivamente, é certo e consta em nossos sentidos que neste mundo mudam algumas coisas. Neste sentido, tudo o que muda está movido por outro, porque uma coisa não muda se não é em potência aquilo no que acaba em mudança, e pelo contrário, move (é dizer, provoca uma mudança) na medida em que é ato. (...) É impossível, pois que segundo o mesmo aspecto e do mesmo modo um ente seja origem e sujeito da mudança (movens et motum), ou seja, que se mova a si mesmo. Portanto, tudo o que se move deve ser movido por outro. (...) É preciso, pois um primum movens quod in nullo moveatur, isto é, a existência de um imutável...”.
IV. “Na natureza achamos coisas que é possível que sejam e não sejam, porque nos encontramos com que se engendram e se corrompem, e, por conseguinte, tanto lhes é possível ser como não ser. Porém, é impossível que existam sempre, porque o que pode não ser, em algum momento não é. Por isso, se tudo pudesse não ser, em algum momento não haveria existido nada (...). Assim, se em algum momento não houvesse existido nada, seria impossível que uma coisa qualquer houvesse começado a existir e, portanto, tampouco agora existiria nada, o que é impossível. (...) Em consequência, não podemos deixar de admitir a existência de um ente que possua em si mesmo a própria necessidade e que não a receba de nenhum outro, e sim que também cause em outras coisas sua própria necessidade...”.
V. “Vemos que as coisas que carecem da consciência, como os corpos naturais, atuam segundo uma finalidade, e isto se faz patente pelo fato de que atuam sempre, ou quase sempre, do mesmo modo, para obter melhores resultados. Portanto, se aprecia com qualidade que alcançam seu propósito não por azar, mas de maneira intencionada. Neste sentido, tudo o que não tem conhecimento não pode mover-se para um fim, a menos que esteja dirigido por algum ente dotado de conhecimento e inteligência, como a flecha está dirigida pelo arqueiro. Por isso, existe um ser inteligente que dirige todas as coisas naturais para seu próprio fim...”.

Na Crítica da Razão Pura (KrV), Kant busca um método adequado para a metafísica de modo que ela possa trilhar um caminho seguro. Com este propósito, ele acaba por proporcionar à Filosofia o que até hoje conhecemos por Revolução Copernicana do pensar. Com isso, Kant acredita ter salvo a metafísica das garras do racionalismo e do empirismo. Neste contexto, é correto dizer:
I. Para que a metafísica alcance finalmente a dignidade de uma ciência, Kant propõe que ela faça uma revolução em seu modo de pensar, uma revolução que coloque, como no caso da matemática e da ciência natural, o sujeito cognoscente numa relação criadora com o objeto.
II. Na Dialética Transcendental, Kant mostra que, no modo tradicional de pensar o objeto da metafísica, o incondicionado, não pode ser pensado sem contradição. Esta contradição permanece insuperável no novo modo de pensar, posto que as contradições, agora denominadas de antinomias são insuperáveis.
III. Kant pretende, na Crítica da Razão Pura, superar não apenas o racionalismo, o empirismo e o ceticismo, mas também funda, sobretudo, uma nova posição do sujeito em relação à objetividade.
IV. Para a nova teoria kantiana, sobretudo na última parte da Crítica da Razão Pura, consegue-se perceber que Kant obteve êxito em seu intento: provou que o objeto não deve mais regular-se pelo conhecimento, mas sim o conhecimento é que deve se deixar regular pelo objeto.
V. Com a mudança do fundamento da objetividade, a teoria do objeto, a ontologia, passa a depender de uma teoria do sujeito, de modo que não pode mais haver uma ontologia autônoma. O mesmo vale para a teoria do conhecimento.

“Não se pode apresentar um único livro, tal como se mostra um Euclides, e dizer: eis a metafísica, aqui encontrareis o fim mais nobre desta ciência, conhecimento de um Ser supremo e de um mundo futuro, demonstrado a partir de princípios da razão pura”. In: KANT, Immanuel. Prolegómenos a toda a metafísica futura que queira apresentar-se como ciência. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, p.31
Analise as proposições abaixo.
I. Segundo David Hume, a natureza funciona regularmente através de conexões necessárias, ou seja, nada ocorre por mera casualidade.
II. Todos os conceitos derivam, em última análise, da experiência. No entender de David Hume, na sua posição empirista, não é possível concebermos coisas que nunca experimentamos, tal como unicórnios.
III. A tese fundamental de Hume é que a relação entre causa e efeito nunca pode ser conhecida a priori, isto é, com o puro raciocínio, mas apenas por experiência.
IV. De acordo com Kant, um corpo é extenso: é uma proposição certa a priori, e não um juízo empírico.
V. De acordo com Kant, há os juízos sintéticos a priori, cuja origem é empírica; mas também há os que são certos a posteriori e provêm do puro entendimento e da razão.

Segundo o Dicionário de Filosofia Abbagnano, a “Verdade” é definida como a validade ou a eficácia dos procedimentos cognitivos. Por “Verdade” entende-se, em geral, a qualidade pela qual um procedimento cognitivo qualquer se torna eficaz ou consegue êxito. Nesse sentido, filosoficamente, pode-se distinguir cinco conceitos fundamentais de “Verdade”. Sendo assim, assinale a alternativa que não apresenta um desses conceitos.

Nos domínios da Filosofia, o termo “estética”, atualmente, designa a “ciência filosófica” da arte e do belo, ou seja, qualquer análise, investigação ou especulação que tenha por objeto a arte e o belo, prescindindo de toda doutrina ou diretriz específica. Assim, desvinculadas de doutrinas e diretrizes, as teorias da Estética não podem ser apresentadas senão com referência aos problemas fundamentais que pretendem resolver. Sendo assim, assinale a alternativa que retrata, precisamente, os três problemas fundamentais da Estética.

Como se percebe, a Bioética é um dos temas mais relevantes da sociedade contemporânea e ainda se mantém na esfera da Filosofia. Desse modo, assinale a alternativa que não pertence ao campo da Bioética conforme o que se entende pelo termo no Brasil.

Em seu artigo “Violências nas Escolas e a Educação para a Paz”, João Dantas Pereira, Professor Adjunto Doutor do Departamento de Serviço Social da UFRN, Coordenador da Base de Pesquisa sobre Exclusão Social, Saúde e Cidadania demonstra que estudos revelam que as violências nas escolas variam em função do estabelecimento escolar, do status de quem fala (professores, diretores, alunos), da idade e do sexo. As violências nas escolas, no entanto, estão associadas a dimensões sócio-organizacionais distintas, entre as quais, 1- a degradação do ambiente escolar; a dificuldade de gestão e de estruturas deficientes.
2- a violência que se origina de fora para dentro das escolas, sitiando-as, ou seja, a que se expressa através da penetração de gangues; do tráfico de drogas; da crescente exclusão social na comunidade escolar.
3- ao componente interno, específico de cada escola: as escolas historicamente violentas e as escolas em situação de violência.
A autoridade da Base de Pesquisa sobre Exclusão Social, Saúde e Cidadania do Departamento de Serviço Social da UFRN se assenta nos estudos que vem desenvolvendo sobre violências nas escolas desde 2002. Seus dados apontam não só para um aumento significativo dos fatores de risco, mas também a sua associação ao uso e abuso de substâncias psicoativas, em especial o álcool. Um professor (entenda-se aí também todo o corpo diretivo pedagógico de uma escola) no Brasil, hoje, precisa estar atento a esta questão, pois ele não é apenas responsável pela educação, mas também pode ser uma vítima. Desse modo, pode-se afirmar que são preocupações do professor, exigindo dele qualquer ação enquanto exerce suas funções em uma escola, I. agressão física a alunos tendo como agressor outro aluno.
II. membros da comunidade escolar, na escola, portando armas de fogo ou brancas.
III. roubo aos professores, funcionários ou alunos.
IV. roubo ou furto de equipamentos e materiais didáticos ou pedagógicos.
É correto o que está contido em

Etnocentrismo é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, mais importante que as outras culturas e sociedades. O termo é derivado da palavra de origem grega ethnos (raça, povo, nação, classe). Essa postura, quando exacerbada, pode implicar riscos, tais como I. estabelecimento de formas elementares de respeito e reconhecimento ao social exógeno.
II. apreciações negativas de padrões culturais diferentes do próprio modus vivendi.
III. rejeição de aptidões e características pessoais consideradas inadequadas.
IV. reafirmação de grupos dominantes que se afirmam como universais, naturais ou essenciais.
É correto o que está contido em

Como instrumento e símbolo por excelência da mudança cultural, a bicicleta tem poder para propiciar um estilo de convivência nas cidades contemporâneas. Ela é a mais nobre metáfora mecânica do espírito humano, absoluta e visivelmente identificada com as forças naturais que a definem e que, ao mesmo tempo, são vencidas por ela. Bela e despida, [a bicicleta] nos revela sem mistérios todas as suas partes e mecanismos. Nada nela é supérfluo, porque é frugal, austera e simples (BORRERO).
Como visto, mesmo um objeto tão banal como a bicicleta pode ser pensado de forma poética ou filosófica. Pois bem, quando se trata de mobilidade urbana, a bicicleta sempre surge como alternativa, mas o processo nunca evolui ao ponto de elevar a bicicleta a sistema de transporte prioritário. Isso se dá por diversos motivos. No que diz respeito a esses motivos, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Os atores que defendem a mudança para uma sociedade brasileira menos motorizada e mais adequada para o andar em bicicleta, para o andar a pé e equipada para o transporte coletivo têm feito algumas ações, mas, da mesma forma, também deixaram muito por fazer por falta de apoio.
( ) Há os silêncios e sussurros daqueles que jamais admitirão publicamente, mas que atuam como se os estilos de vida que discordem do modelo dominante do culto ao automóvel, considerado essencial para o processo do desenvolvimento, fossem estilos de vida proibidos, especialmente para a maioria da população.
( ) O status quo da mobilidade urbana que prioriza a velocidade e o pretenso conforto do usuário impede, quase que naturalmente, que ações menos convencionais sejam adotadas “atrapalhando” o fluxo rápido de veículos.
( ) Investir em ciclovias, áreas específicas para estacionamento e guarda, sinalização, reordenamento de fluxo de trânsito urbano e demais condições necessárias que permitam o andar em bicicleta viável e seguro é caro, de difícil implantação e não prioritário para as gestões municipais.

O centro do Livro A República, de Platão, se encontra situado no celebérrimo Mito da Caverna. Paulatinamente o mito foi sendo interpretado como símbolo da metafísica, da gnosiologia, da dialética e, inclusive, da ética e da mística platônicas. Sem dúvida, este é o mito que melhor expressa todo o pensamento de Platão. Identifique se há verdade na interpretação do significado deste mito no que se segue.
I. Significa os distintos graus ontológicos da realidade, ou seja, os gêneros do ser sensível e suprassensível, junto com suas subdivisões: as sombras da caverna são as meras aparências sensíveis das coisas e as estátuas são as coisas sensíveis. O muro é a linha divisória entre as coisas sensíveis e as suprassensíveis. Mais além do muro, as coisas verdadeiras simbolizam o verdadeiro ser, e as ideias e o sol simbolizam a Ideia do Bem.
II. Simboliza os graus do conhecimento, em suas duas espécies e seus dois graus. A visão das sombras simboliza a eikasia ou imaginação e a visão das estátuas é a pistis ou crença. O passo desde a visão das estátuas até a visão dos objetos verdadeiros e a visão do sol – primeiro mediata, e logo imediata – representa a dialética em seus diversos graus e a pura intelecção.
III. Representa o aspecto ascético, místico e teológico do platonismo. A vida na dimensão dos sentidos e do sensível é a vida na caverna, enquanto que a vida na dimensão do espírito é a vida na plena luz. Ao passar do sensível até o inteligível está especificamente representado como uma libertação das ataduras, uma conversão. A visão suprema do sol e da luz em si é a visão do Bem e a contemplação do divino.
IV. Manifesta uma concepção política refinadamente platônica. Este filósofo nos fala de um regresso à caverna por parte daquele que se havia libertado das cadeias, e tal regresso tem como objetivo a libertação das cadeias que sujeitam a quem havia sido antes seus companheiros de escravidão.
V. O regresso do desacorrentado à caverna é, sem dúvida, o retorno do filósofo-político, que – se se limitasse a seguir a seus próprios desejos – permaneceria contemplando o verdadeiro. Em vez disso, superando seu desejo, desce para buscar salvar também aos demais. O verdadeiro político, segundo Platão, não ama o comando e o poder, mas usa o mando e o poder como um serviço, para levar a cabo o bem.

Agostinho é, de longe, o primeiro grande pensador da Filosofia Cristã. A sua tentativa de cristianizar o pensamento platônico nos rendeu obras memoráveis. Identifique qual(is) destas citações são de autoria do Bispo de Hipona.
I. “Em Deus nada tem um significado acidental, porque n’Ele não há acidentes; não obstante, nem tudo o que d’Ele se predica, predica-se segundo a substância. Nas coisas criadas e mutáveis, o que não se predica em um sentido substancial não pode ser predicado mais que em sentido acidental... Porém em Deus nada se predica em sentido acidental, porque n’Ele não há nada de mutável, e não obstante, nem tudo o que se predica, predica-se em um sentido substancial”.
II. “Cada coisa, pois, foi criada de acordo com sua própria razão ou ideia. E estas razões ou ideias, onde são encontradas se não é na mente do Criador? Com efeito, Deus não poderia contemplar algo que estivesse fora de si mesmo, com o intuito de tomá-lo como modelo para criar o que criava: seria um sacrilégio só pensá-lo”.
III. “A boa natureza não se encontra em um indivíduo, e sim porque este o quer assim, e seria de outra maneira se assim o quisesse: por isso, só se lhes aplicam um justo castigo aos defeitos naturais e não aos voluntários. A natureza se converte em mal, não porque se dirija para coisas más, e sim porque se dirige erroneamente, contra a ordem da vontade, a um ser inferior, afastando-se d’Aquele que é o Supremo”.
IV. “Por que, com efeito, a falaz fortuna leva a cabo tão notáveis vicissitudes? Aos inocentes lhes oprime a dura pena causada pelo delito, enquanto perversos desígnios se sentam em um alto trono, e os malfeitores, em um ímpio escambo, pisoteiam a cabeça dos justos. A clara virtude, rodeada por obscuras sombras, jaz oculta, e o justo redime as culpas dos iníquos”.
V. “É próprio de um grande coração recorrer em todas as coisas à dialética; porque o recorrer a ela é recorrer à razão; de modo que quem não recorre a ela, estando feito à imagem e semelhança de Deus segundo a razão, menospreza sua dignidade e não pode renovar dia-a-dia a sua imagem e semelhança de Deus”.

Apesar da crítica de alguns autores de que Kant não teria fundamentado a suposição de que “há dois troncos do conhecimento humano”, ele apresenta a sensibilidade e o entendimento como sendo estes dois troncos que “talvez brotem de uma raiz comum, mas desconhecida a nós”. A estas duas faculdades, o filósofo de Königsberg acrescenta, na segunda parte da Analítica Transcendental, a faculdade do juízo. Evidencie o que exista de errado nos itens abaixo que se propõem ser uma sinopse das três faculdades do conhecimento segundo Kant.
I. Enquanto o objeto da sensibilidade é dado por meio da afecção do ânimo, o objeto do entendimento, uma multiplicidade indeterminada da intuição, é pensado, isto é, determinado.
II. Na sensibilidade, a capacidade do ânimo de ser afetado se chama sensibilidade (receptividade). O efeito exercido pelo objeto, a matéria da sensibilidade, se chama sensação. Do lado do entendimento, a capacidade de determinar o objeto, isto é, de produzir representações por si mesmo se chama entendimento, a faculdade dos conceitos.
III. A relação com o objeto mediante a sensação chama-se pura (a priori), ao passo que a relação com o objeto mediante as categorias do entendimento se chama empírica (a posteriori).
IV. O objeto indeterminado (do ponto de vista conceitual) de uma intuição empírica é o fenômeno. O objeto (Gegenstand) como fenômeno determinado pelo entendimento se chama objeto (Objetk).
V. Na faculdade da sensibilidade, as formas puras da intuição são as categorias, ao passo que na faculdade do entendimento, os seus conceitos puros são o espaço e o tempo.

“Todos os homens, por natureza, tendem ao saber. Sinal disso é o amor pelas sensações. De fato, eles amam as sensações por si mesmas, independente da sua utilidade e amam, acima de todas, a sensação da visão”. In: ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. Marcelo Perine. São Paulo: Edições Loyola, 2002, p.4 Analise as proposições abaixo.
I. Segundo Aristóteles, o mundo que pensamos observar à nossa volta é uma mera ilusão, pois a verdadeira realidade está oculta de nossos sentidos e só pode ser conhecida através da razão.
II. De acordo com Galileu, as cores são dependentes da mente e relativa a quem percebe, ou seja, não é em absoluto uma característica dos objetos externos, ou melhor, existe em nossas mentes.
III. Pelo fato de a extensão constituir a natureza do corpo e o que é extenso poder ser dividido em várias partes, representando com isto um defeito, Descartes conclui que Deus não é um corpo.
IV. Os objetos físicos estão além das ideias. É o que pressupõe Berkeley, afinal um objeto físico tal como uma cadeira não existe apenas na mente de quem observa.
V. É através de entidades mentais chamadas de ideias, que Locke acreditava que experimentamos o mundo físico indiretamente.

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