Em seu artigo “Violências nas Escolas e a Educação para
a Paz”, João Dantas Pereira, Professor Adjunto Doutor do
Departamento de Serviço Social da UFRN, Coordenador
da Base de Pesquisa sobre Exclusão Social, Saúde e
Cidadania demonstra que estudos revelam que as
violências nas escolas variam em função do
estabelecimento escolar, do status de quem fala
(professores, diretores, alunos), da idade e do sexo. As
violências nas escolas, no entanto, estão associadas a
dimensões sócio-organizacionais distintas, entre as quais,
1- a degradação do ambiente escolar; a dificuldade de
gestão e de estruturas deficientes.
2- a violência que se origina de fora para dentro das
escolas, sitiando-as, ou seja, a que se expressa
através da penetração de gangues; do tráfico de
drogas; da crescente exclusão social na comunidade
escolar.
3- ao componente interno, específico de cada escola:
as escolas historicamente violentas e as escolas em
situação de violência.
A autoridade da Base de Pesquisa sobre Exclusão Social,
Saúde e Cidadania do Departamento de Serviço Social da
UFRN se assenta nos estudos que vem desenvolvendo
sobre violências nas escolas desde 2002. Seus dados
apontam não só para um aumento significativo dos fatores
de risco, mas também a sua associação ao uso e abuso
de substâncias psicoativas, em especial o álcool. Um
professor (entenda-se aí também todo o corpo diretivo
pedagógico de uma escola) no Brasil, hoje, precisa estar
atento a esta questão, pois ele não é apenas responsável
pela educação, mas também pode ser uma vítima. Desse
modo, pode-se afirmar que são preocupações do
professor, exigindo dele qualquer ação enquanto exerce
suas funções em uma escola,
I. agressão física a alunos tendo como agressor outro
aluno.
II. membros da comunidade escolar, na escola,
portando armas de fogo ou brancas.
III. roubo aos professores, funcionários ou alunos.
IV. roubo ou furto de equipamentos e materiais didáticos
ou pedagógicos.
É correto o que está contido em