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No pensamento político de Thomas Hobbes e de Jean-Jacques Rousseau, a propriedade privada não é um direito natural, e sim um direito civil, pois assegura por meio das leis a posse e a legitima. Por sua vez, o filósofo inglês John Locke parte da definição do direito natural como direito à vida, à liberdade e aos bens necessários para a conservação de ambas. Analise as proposições abaixo.
I. Para Hobbes, o Leviatã ou o soberano pode ser um rei, um grupo de aristocratas ou uma assembleia democrática. Em verdade, o decisivo não é o número dos governantes nem a forma do regime político, mas a determinação de quem possui a soberania.
II. Para Rousseau, o regime que melhor realizaria as finalidades do contrato social é a democracia participativa ou direta. Ao contrário, para Hobbes, como a soberania pertence àquele a quem o direito natural foi transferido para que assegure paz e segurança, o regime político que lhe parece mais capaz de realizar essa finalidade é a monarquia.
III. A teoria liberal admite que os proprietários privados sejam capazes de estabelecer as regras e as normas da vida econômica ou do mercado e que o fazem agindo numa esfera que não é estatal, e sim social. Nesse sentido, o Estado não tem a função de arbitrar, por meio das leis e da força, os conflitos da sociedade civil.
IV. Existe, segundo Locke, uma lei de natureza que é a razão mesma na medida em que tem por objeto as relações entre os homens e prescreve a reciprocidade perfeita de tais relações. Esta lei de natureza vale para todos os homens enquanto homens (sejam ou não cidadãos).
V. O estado de natureza é, necessariamente, tanto para Hobbes como para Locke, um estado de guerra.

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