“Os fins são vários e nós escolhemos alguns dentre eles [...] segue-se que nem todos os
fins são absolutos; mas o sumo bem é claramente algo de absoluto. Portanto, só existe
um fim absoluto [...]. Ora, nós chamamos de absoluto aquilo que merece ser buscado por
si mesmo, e não com vistas em outra coisa; por isso chamamos de absoluto incondicional
aquilo que é sempre desejável em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa. Ora,
esse é o conceito que preeminentemente fazemos da felicidade. [...]. Para o homem, a
vida conforme a razão é a melhor e a mais aprazível, pois que a razão, mais que qualquer
outra coisa, é o homem. Donde se conclui que essa vida é também a mais feliz."
ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco, Livro I.
“Estranho seria fazer do homem sumamente feliz um solitário, pois ninguém escolheria a
posse do mundo sob a condição de viver só, já que o homem é um ser político e está em
sua natureza o viver em sociedade."
ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. Livro V. 2
Com base nesses fragmentos e em outras informações sobre o pensamento aristotélico, o
conceito da felicidade se traduz como fim último da vida,