As ações de flexibilização e adequação curriculares não são desenvolvidas apenas por um segmento de atores educacionais,
revelando realizações em diferentes níveis de atuação. Quando envolvem ações em que estejam contemplados todos os
segmentos da comunidade escolar, além daquelas diretamente relacionadas ao planejamento e execução dos componentes
curriculares, tais como: conteúdos programáticos (o que ensinar); objetivos (para que ensinar); sequência temporal dos conteúdos (quando ensinar); metodologia de ensino (como ensinar) e avaliação do processo ensino-aprendizagem (o quê, como
e quando avaliar), tem-se o nível de atuação em:
A Secretaria Estadual da Educação entregou nesta quarta-feira (9), em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, 500 celulares a alunos
monitores da rede pública. A solenidade de abertura do programa Aluno Monitor contou com a presença do Secretário da
Educação, Roni Miranda, e do diretor de Educação da SEED-PR, Anderfabio dos Santos, e destacou o esforço e o protagonismo dos
estudantes. O evento reúne 500 alunos de 32 Núcleos Regionais de Educação (NREs), designados pelo desempenho acadêmico e
dedicação ao programa, que inclui mais de 28 mil jovens em todo o estado. Com a participação de mais de 28 mil estudantes, o
Programa Aluno Monitor se consolidou como uma das iniciativas mais bem-sucedidas da educação paranaense. Em 2024, 500
alunos foram selecionados entre mais de 10 mil participantes.
(Disponível em: https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)
De acordo com os canais oficiais da SEED Paraná, o principal objetivo do Programa em referência é:
Na etapa do ensino médio, as expectativas dos jovens estudantes frente ao futuro pessoal e profissional tornam-se mais
intensas e profundas. A dupla condição de jovem e estudante coloca em discussão uma amplitude de dilemas e anseios, bem
como a preparação que a escola proporciona aos jovens para o enfrentamento desses dilemas. O Novo Ensino Médio (NEM)
traz o projeto de vida como um dos eixos fundamentais da formação escolar, visto que o desenvolvimento do componente é
fundamental tanto para a formação geral básica quanto para a parte diversificada. De acordo com o Referencial Curricular do
Ensino Médio, considerando os fundamentos contidos no caderno dos itinerários formativos, o projeto de vida:
I. É construído na relação com os outros, ainda que se manifeste internamente; é fruto de exploração externa.
II. Influencia a vida dos indivíduos, mas também ecoa na vida em sociedade.
III. É um fenômeno psicossocial, que se assenta na intersecção dos saberes individuais e dos valores presentes na cultura na
qual nos inserimos, juntamente com a influência de outras pessoas e projetos coletivos.
IV. São dimensionados pela ética e por valores morais preciosos, para a construção de uma sociedade civilizada, em que se
concretiza o exercício da cidadania.
Está correto o que se afirma
Um açougueiro deseja aumentar suas vendas com um pequeno truque: toda vez que um cliente fizer um pedido de carne, independentemente da quantidade solicitada, ele irá retirar a quantidade pedida pelo cliente mais um acréscimo de 150 gramas e cobrará o peso total. Assim, se um cliente pedir 750 gramas de carne, o açougueiro irá lhe entregar 900 gramas e cobrará o preço equivalente a este peso; caso o cliente solicite 500 gramas de carne, o açougueiro irá entregar e cobrar o equivalente a 650 gramas de carne, e assim por diante. Se este açougue vende o quilograma da carne por R$ 33,00, quantas vendas ele precisará fazer, no mínimo, para garantir um aumento na receita do açougue superior a R$ 150,00 com esse truque?
O alarmante apagão docente
Há crescente escassez de professores qualificados, comprometendo o ensino.
Em texto para o jornal português Diário de Notícias, o professor António Nóvoa afirmou que, das muitas profissões que
desaparecerão no futuro, os professores não estarão nesse grupo. A partir disso, o pesquisador destaca o papel insubstituível
do docente, mesmo diante de uma escola cada vez mais influenciada pelas tecnologias, que, de início, parecem ameaçar seu
trabalho.
De fato, em um cenário de transformações estruturais na educação, o professor é a base das mudanças – realidade exposta
em estudos recentes de pesquisadores escoceses, os quais reforçam que reformas “de cima para baixo” são ineficazes, sendo
necessária a liderança docente nesse caminho de inovação.
Porém, há um contexto de desvalorização dessa classe no Brasil, especialmente no que diz respeito à formação inicial e à
continuada, tornando a profissão cada vez menos atraente, satisfatória e, por fim, impactante.
O apagão docente já é uma realidade preocupante no nosso cenário educacional. Estudos divulgados pelo Inep (Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) indicam uma crescente escassez de professores qualificados,
comprometendo a qualidade do ensino. Para ilustrar a gravidade da situação, há escolas pelo território brasileiro que enfrentam
dificuldades para preencher vagas em disciplinas essenciais, como matemática e língua portuguesa, gerando turmas
superlotadas, sobrecarga de trabalho e impactando negativamente o aprendizado e a equidade.
Faltam, ainda, incentivo, definição clara da carreira, salários coerentes e condições de trabalho, contribuindo para o
desinteresse, a desmotivação e a evasão de profissionais, além da dificuldade na atração de novos talentos para a carreira.
A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) destaca a importância da valorização do educador e da promoção de uma
formação de qualidade, além de ressaltar que o desenvolvimento profissional deve ser pautado por princípios éticos, políticos
e estéticos, buscando a formação integral do estudante e a garantia de uma educação de qualidade.
Destaca, ainda, a necessidade da reflexão sobre a prática pedagógica, que inclui novas metodologias ativas, abordagens
como a cultura maker e a robótica, atualização constante e busca por aprimoramento profissional. Assim, deve-se fazer valer
esse documento para reverter o jogo. Para isso, são necessárias políticas públicas efetivas e a compreensão do docente como
agente crucial na construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida, com medidas que busquem a valorização profissional
e a preocupação com sua saúde física e mental.
Para a valorização profissional, deve-se promover planos de carreira atrativos que ofereçam perspectivas de crescimento
e valorizem sua experiência e qualificação, a exemplo da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, que se destaca nessa
área. Convém, também, implementar programas de formação continuada de qualidade para a atualização e o aprimoramento
de práticas e habilidades alinhadas à atualidade.
Além disso, a saúde mental precisa ser considerada para promover o bem-estar dos educadores, visto que a sobrecarga,
o estresse, a pressão por resultados e a falta de apoio emocional são fatores que podem impactá-los negativamente. Por isso,
é fundamental adotar programas de apoio psicológico e acompanhamento emocional através de espaços de acolhimento e
orientação profissional; promover a capacitação para o autocuidado, a gestão do estresse e da saúde mental para que possam
lidar com as demandas diárias; e incentivar a prática de atividades físicas e de lazer. Criar espaços de interação entre os
educadores também fortalece as relações de apoio e o sentimento de pertencimento.
A educação é pilar essencial para o progresso da nação, e os docentes são cruciais nesse processo. Na verdade, ousamos
dizer que educação se faz com professores no centro do debate. É urgente reconhecer e valorizar seu trabalho, garantindo
condições necessárias para que possam exercê-lo com excelência e equidade e, então, impactar a aprendizagem. Só assim será
possível superar esse alarmante apagão e construir um futuro promissor para a educação e o nosso país.
(Débora Garofalo e Bernardo Soares. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: julho de 2024.)
Quanto ao uso do acento grave indicador de crase no trecho “Porém, há um contexto de desvalorização dessa classe no Brasil, especialmente no que diz respeito à formação inicial e à continuada, [...]” (3º§), assinale a justificativa correta.
O bullying, comportamento agressivo, ofensivo e repetitivo, é realizado por uma pessoa ou grupo contra outro(s) e tem por
intenção a humilhação e até mesmo o “machucar” em uma relação desigual de poder. Está entrelaçado com transtornos
mentais e consequências graves na vida adulta das vítimas e dos agressores.
(BARBOSA; SOARES; PEREIRA, 2017.)
Quanto ao bullying no Brasil, assinale a afirmativa correta.
Três amigas, servidoras públicas efetivas da Secretaria Municipal de Educação de Além Paraíba, enquanto discutiam a respeito da Lei Orgânica Municipal, expressaram-se da seguinte forma:
I. Elisa afirmou que o dever do Município para com a educação será concretizado mediante a garantia de implantação de serviço de atendimento, encaminhamento e acompanhamento de menor carente ou infrator, à entidade devidamente estruturada para promover a sua formação educacional e profissional prioritariamente no Município.
II. Ana reiterou que o Município atuará prioritariamente em relação ao ensino fundamental na zona rural e periferia da cidade, em consonância com a ação do Estado na Educação.
III. Marta asseverou que é competência exclusiva do Estado recensear o educando em idade de escolarização obrigatória e zelar pela sua frequência à escola.
Considerando a Lei Orgânica do Município de Além Paraíba, estão corretas as afirmações proferidas por
[...] a importância política da educação reside na sua função de socialização do conhecimento. É realizando-se na especificidade
que lhe é própria que a educação cumpre sua função política.
(Saviani, 2001, p. 88.)
Devemos notar que o objetivo do ensino não é o conteúdo do ensino. Não é o fato histórico, o espaço geográfico, a proposição
matemática ou a lei da física que constitui o objetivo do ato educativo. Eles são os mediadores do conhecimento e da competência do educando para compreender o mundo.
(Rodrigues, 1992, p. 80.)
São consideradas funções sociais da escola, EXCETO:
O ensino fundamental, conforme previsto na LDB, em seu Art. 32, é tarefa dos municípios com aporte dos estados e da União.
Ele terá a duração de nove anos e tem início aos seis anos, com o objetivo de promover a formação básica do cidadão. De
acordo com a LDB, no que diz respeito ao ensino fundamental, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Deve garantir o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo.
( ) Assegura aos alunos a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade.
( ) É obrigatório aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos.
( ) O ensino fundamental regular será ministrado exclusivamente em língua portuguesa.
A sequência está correta em
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, nº 9.394/1996, no Art. 23, Item V, os estudantes devem ser avaliados de forma
contínua, sendo considerados os seus aspectos qualitativos ao longo do período escolar, e acompanhados pelo professor.
Diante disso, os estudantes passam a ser atendidos de acordo com as suas falhas de aprendizagem, as quais são lapidadas
para o seu desempenho individual e tem como influência as “(…) informações sobre seu progresso na aprendizagem fazendoo conhecer seus avanços, bem como suas dificuldades, para poder superá-las. (…)” (Haydt, 1997, p. 292-293), onde se busca
pelo que falta aprender e o que precisa melhorar, com base nos erros e acertos adquiridos no processo. Sobre o exposto,
pode-se afirmar que tal postura condiz com a avaliação na função:
O período da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985) foi um dos períodos mais deletérios da história do país, tanto por ter desmanchado a dinâmica do período democrático anterior, quanto pelos severos déficits que legou à questão dos direitos humanos. Além das questões dos crimes de lesa-humanidade, gerou severas sequelas para inúmeras searas da nossa sociedade, por exemplo, a cultura e a educação. Nas imbricações entre cultura, educação e direitos humanos, torna-se de fundamental importância o estudo acerca da Guerrilha do Araguaia (1972-1975), evento político capitaneado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) que ousou lutar contra o fascismo ditatorial do período.
[...]
A Guerrilha do Araguaia ocorreu entre os anos de 1972 e 1975, entre o sudeste do Pará e o norte do atual Estado do Tocantins, outrora Goiás, na denominada abrangência geográfica do Bico do Papagaio. O território fora escolhido para ser a centelha revolucionária capitaneada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a fim de colocar em xeque a ditadura vigente. A organização comunista possuía como ideário revolucionário as diretrizes chinesas emanadas por Mao Tse Tung, muito em voga nos anos 60 e denominado de maoísmo (AARÃO REIS FILHO, 1991). Em seu cerne, essa linha política preconizava as revoluções marxista-leninista de libertação nacional, do campo para cidade, melhor dito, o modelo chinês vislumbrava que a revolução seria camponesa e que cercariam as cidades com vista a derrubar a ditadura.
Para tal empreitada, a direção comunista começou a encaminhar, após um primeiro treinamento na China e com muito cuidado, os seus militantes ao almejado enclave guerrilheiro. Chegaram à região no final dos anos 60, sendo ampliado o seu contingente após o Ato Institucional nº 5 (AI-5) de 1968. Com o acirramento do período ditatorial após o AI-5, instalouse no país um período extremamente repressivo, com prisões indevidas, mortes e aniquilamento dos oponentes da ditadura, logo, sobrando poucas brechas legais para o desenvolvimento de uma política legal. Assim, com o objetivo de salvaguardar a vida dos seus militantes, bem como dar o tônus à empreitada guerrilheira, o PCdoB começou a deslocar um maior quantitativo de militantes para o espaço do Bico do Papagaio a partir dos anos 70.
Mesmo com todo o trabalho realizado, reiteramos, a repressão pegou de surpresa o nascedouro da guerrilha, antes dela conseguir fazer as articulações políticas com a população local de modo a construir uma base estratégica de sustentação. A região fora descoberta em 1972 e ficou deflagrada como uma zona de guerra, melhor dito, com aspecto de campo de concentração no arco espacial da guerrilha: ninguém poderia entrar e tampouco sair. Os primeiros a ser dizimados foram os guerrilheiros; após o massacre, a perseguição se estendeu à população campesina, com o intuito de que cessasse o apoio local aos comunistas: sem sucesso, haja vista que para os moradores locais os paulistas, como eram chamados os guerrilheiros, seriam tudo gente boa, estudada e prestadora de ajuda para o povo da região. Ou seja, a despeito de toda a campanha desferida pela corporação militar, chamando os comunistas de assassinos e bandidos, visando o divórcio entre a região e a Guerrilha, os paulistas mantinham o elo com a população local (...).
O saldo da ação militar contra os comunistas e a população campesina foi extremamente cruel, contando com dezenas de desaparecidos políticos entre os guerrilheiros: o alto escalão da ditadura desferiu a sentença de morte e a ocultação de cadáver aos seus oponentes da Guerrilha do Araguaia (GASPARI, 2002). De igual modo, sentenciou uma violência extremada para os camponeses: 1) destacamos que houve tortura e prisão à população local do Bico do Papagaio e seu entorno,assim como 2) muitos trabalhadores da roça perderam as suas terras sob a justificativa que ajudaram a guerrilha. Portanto, legou à região uma chacina, amplificando o terror pelo medo e pela impunidade, ainda, somava-se com a constante violência impetrada pelos jagunços que continuaram trabalhando a serviço das forças armadas (CAMPOS FILHO, 2014; REINA, 2019).
(FIGUEIREDO, César Alessandro Sagrillo. A Guerrilha do Araguaia após o conflito: relatos, testemunhos e memória In Escritas e escritos (im)pertinentes na Amazônia: estudos de literatura, resistência, testemunho e ensino. Abilio Pachêco de Souza, César Alessandro Sagrillo Figueiredo e Helena Bonito Couto Pereira. Rio Branco: Nepan Editora, 2024, p. 49; 50-52)
Observe os usos da crase com trechos do texto:
I. “Chegaram à região no final dos anos 60”;
II. “como dar o tônus à empreitada guerrilheira”;
III. “tortura e prisão à população”.
Marque a justificativa correta.
Honremos o nome do amor
Por Fabrício Carpinejar
Não tomemos seu santo nome em vão.
Ninguém mata por amor, ainda que tenha sido traído, ainda que tenha sido vilipendiado,
ainda que tenha sido enganado. É uma heresia associar o crime ao amor, é uma mentira juntar
crime e paixão. Crime passional não existe, o que existe é crime covarde, praticado contra quem
não consegue rea....ir ou entender o que está acontecendo.
Não use o sagrado nome do amor indevidamente, conferindo o seu poder de criação ___
uma sanha de destruição, emprestando ___ sua fertilidade para a zona mais sombria, turva e
estéril do coração.
O amor é um sopro de coragem, um beijo cálido, jamais arrancará o último suspiro de
uma vítima indefesa.
Não o pronuncie levianamente. Senão estará alegando que o amor que há no berço, na
maternidade, com uma mãe segurando seu filho no colo, é o mesmo amor que a põe estendida,
fria e inerte na cama de metal do necrotério, a ser identificada por um bebê que sequer fala.
Não confunda o amor com o ódio. Muito menos blasfeme que o ódio é a sua nascente ou
a sua extensão. Os dois jamais coexistem — escolha a qual senhor vai servir.
O amor prevalece na hora derradeira, não é derrotado pela cólera.
O amor vence no meio da história, antes de o fim ser fim.
O amor não é um pacto diabólico, mas livre-arbítrio.
Queridos advogados, queridos defensores, não chamem de amor o que foi o contrário do
amor, o oposto do amor, o antagonista do amor, para sensibilizar ou comover o júri.
Quem ama não mata. Não justifique o inominável.
Réus matam por um desamor que já consumia seus dias, muito anterior ao desenlace.
Não eram gentis antes, não eram cordatos antes.
Não foram possuídos de repente por uma sede sanguinária, por uma força justiceira.
Deram de comer secretamente, gradualmente, em seu interior, ao monstro da desconfiança.
Alimentaram-no com as suas próprias almas.
Ciúme e posse....ividade não vêm do amor, vêm do nojo ao belo, do repúdio ao vivo, da
aversão ao espontâneo e ___ escolhas da existência.
Não incrimine o amor. A ovelha não tem culpa se a sua lã acabou sendo empregada como
forca.
Amor não é morte. Amor não é inclemência. Amor não é tortura. Amor não é emboscada.
Amor perdoa a vida dentro de cada um, deixa que cada um siga a sua vida.
O amor nunca será a causa de um homicídio. Nunca falará pela língua do fogo e das
armas, do punho e das facas. Não corrompa o idioma dos anjos, dos poetas, dos músicos, dos
enamorados.
Quem realmente ama prefere sofrer sozinho a ver o outro sofrer. Prefere se calar a ter
razão. Prefere abrir a porta a se re....ignar com uma companhia infeliz.
Amor é a liberdade de ser largado, de ser abandonado, de ser recusado. É muito maior
do que ficar junto.
(Disponível em:gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/03/e-uma-heresia-associar
o-crime-ao-amor-clu76rdzs0058019m38cssfll.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que indica palavra que NÃO poderia substituir o vocábulo “aversão” (l. 28) por causar alterações significativas ao sentido do trecho em que ocorre. Desconsidere variações de gênero das palavras.
A partir da década de 2000, a educação brasileira passou a se constituir em um espaço mais inclusivo, conjugando igualdade
e diferença como valores indissociáveis. Esse é o cenário de elaboração e instituição da Política de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI) em 2008. Acerca do PNEEPEI, analise as afirmativas a seguir.
I. Consideram-se alunos com deficiência aqueles que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual
ou sensorial, que em interação com diversas barreiras podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na
sociedade.
II. Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações
sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.
III. Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas
ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes.
Está correto o que se afirma em
Saber como a BNCC está organizada é fundamental para a compreensão do que ela propõe, fazendo, assim, o uso como erramenta de suporte ao planejamento escolar. Na BNCC, a prática de linguagem, conceito que envolve o conhecimento sobre as várias formas de manifestações linguísticas, está dividida em quatro eixos temáticos que possuem articulações entre si; dentre esses eixos está a leitura e a escuta. No que se refere ao eixo da leitura e escuta, assinale a afirmativa correta.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) representam um conjunto de diretrizes educacionais elaboradas pelo Ministério da Educação (MEC) do Brasil, com o objetivo de orientar a prática pedagógica nas escolas de todo o país. Instituídos no final da década de 1990, os PCNs têm como propósito nortear a construção dos currículos escolares, promovendo a qualidade e a equidade na educação básica. Sobre esse documento, analise as afirmativas a seguir.
I. Os PCNs abrangem diversas áreas do conhecimento, como língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia, arte, educação física, dentre outras. Cada uma dessas áreas possui seus próprios documentos específicos, que detalham os objetivos de aprendizagem, os conteúdos a serem desenvolvidos, as habilidades a serem adquiridas pelos alunos e as orientações metodológicas para o ensino e a avaliação.
II. Além de fornecer diretrizes para o currículo escolar, os PCNs também enfatizam a importância da interdisciplinaridade, da contextualização dos conteúdos, da valorização da diversidade cultural e da promoção de uma educação crítica e cidadã. Eles buscam integrar os conhecimentos escolares com as experiências de vida dos alunos, tornando o processo de ensino e aprendizagem mais significativo e relevante para eles.
III. Os PCNs são um instrumento essencial para a construção de uma educação de qualidade, que atenda às necessidades e aos interesses dos estudantes, preparando-os para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. No entanto, é importante ressaltar que essas diretrizes não devem ser aplicadas de forma engessada, mas sim adaptadas às realidades locais e às características específicas de cada comunidade escolar, garantindo, assim, uma educação verdadeiramente inclusiva e democrática.
IV. Os PCNs foram substituídos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2022, que passou a ser o único referencial para a construção dos currículos escolares no Brasil.
Está correto o que se afirma em