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Antes de se tornar presidente dos Estados

Unidos, Abraham Lincoln opunha–se à escravidão, mas

desaprovava o direito a voto para o negro e os

casamentos birraciais. Em 1861, ele assumiu a

presidência. Vários estados escravistas do Sul deixaram

a União e formaram a sua Confederação independente.

Nos anos 1861–5, teve lugar uma Guerra Civil entre a

União e a Confederação. Em 1863, por decreto e

emenda constitucional, Lincoln aboliu a escravidão.

Cerca de 200.000 soldados negros lutaram ao lado da

União e tornaram–se eleitores. Lincoln planejava

assegurar escolaridade aos ex–escravos, e também

alguns direitos civis, mas foi assassinado por um racista

na Sexta–Feira Santa de 1865. Ele tornou–se uma figura

controversa. Para alguns, foi um mártir, sacrificado pela

sua causa. Para outros, um racista, que aboliu a

escravidão apenas para ganhar soldados.

Segundo o texto, Lincoln tinha a intenção de apresentar

uma proposta para o problema do relacionamento de exescravos

com o resto da sociedade. Caso essa proposta

tivesse entrado em vigor, sua implantação teria sido útil a

outras sociedades, pois

Leia o fragmento sobre as manifestações

musicais da sociedade brasileira no início da República

apresentado a seguir.

O carteiro Joaquim dos Anjos não era homem de

serestas e serenatas, mas gostava de violão e de

modinhas. Ele mesmo tocava flauta, instrumento que já

foi muito estimado, não o sendo atualmente como

outrora. Acreditava–se até músico, pois compunha valsas,

tangos e acompanhamentos para modinhas. Aprendera a

“artinha" musical na terra do seu nascimento, nos

arredores de Diamantina, e a sabia de cor e salteado;

mas não saíra daí.

BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. In: Flávio Moreira da Costa (org.) Aquarelas do Brasil:

contos da nossa música popular. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações de

Passatempos e Multimídia Ltda, 2006, p.59.

A expressão “artinha" revela


Os ex–escravos abandonam as fazendas em que

labutavam, ganham as estradas à procura de terrenos

baldios em que pudessem acampar, para viverem livres

como se estivessem nos quilombos, plantando milho e

mandioca para comer. Caíram, então, em tal condição

de miserabilidade que a população negra se reduziu

substancialmente. Menos pela supressão da importação

anual de novas massas de escravos para repor o

estoque, porque essas já vinham diminuindo há

décadas. Muito mais pela terrível miséria a que foram

atirados. Não podiam estar em lugar algum, porque,

cada vez que acampavam, os fazendeiros vizinhos se

organizavam e convocavam forças policiais para

expulsá–los.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: evolução e sentido do Brasil.

São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p.221.

Comparando–se a linguagem do quadro acima, de

Pedro Américo, A Libertação dos Escravos, com o

texto de Darcy Ribeiro, percebe–se que

O fato é que a transição do Império para a

República, proclamada em 1889, constituiu a primeira

grande mudança de regime político ocorrida desde a

Independência. Republicanistas “puros", como Silva

Jardim, defendiam uma mudança de regime que tivesse

como resultado maior participação da população na vida

política nacional. Mas, vitoriosos, os republicanos

conservadores, como Campos Sales, mantiveram o

modelo de exclusão política e sociocultural sob nova

fachada. Ao “parlamentarismo sem povo" do Segundo

Reinado sucedeu uma República praticamente “sem

povo", ou seja, sem cidadania democrática.

LOPEZ, Adriana, MOTA, Carlos Guilherme. História do Brasil: uma

interpretação. São Paulo: SENAC, 2008, p. 552. (adaptado)

Tendo o texto acima como referência inicial e

considerando o processo histórico de implantação e de

consolidação da República no Brasil, é correto inferir que

Ao contrário do que se acredita, o "discurso

secreto" de Kruschev não significou a primeira

manifestação de discordância dos novos governantes da

URSS, ao acusar Stalin de genocídio. Antes disso,

haviam sido dados os primeiros passos para o fim da

estrutura repressiva que reinava no país. Na verdade, o

discurso se baseia, em parte, nas conclusões obtidas

pelo grupo chamado Comissão Shvernik, comissão

especial que logrou reunir suficiente evidência para

denunciar que, nos anos de 1930, mais de um milhão e

meio de membros do partido haviam sido acusados de

realizar atividades antissoviéticas, dos quais tendo sido

executados mais de 680.000 deles.

O processo que desencadeou o término da estrutura

repressiva que reinava na União Soviética ocorreu

porque


A foto acima foi realizada por Sebastião Salgado, em

1989, no garimpo de Serra Pelada. Do ponto de vista

social, ambiental e econômico, o fenômeno retratado

Em seu discurso em honra dos primeiros mortos na Guerra do Peloponeso (séc. V a.C.), o ateniense Péricles fez

um longo elogio fúnebre, exposto na obra do historiador Tucídides. Ao enfatizar o respeito dos atenienses à lei e seu amor

ao belo, o estadista ateniense tinha em mente um outro tipo de organização de Estado e sociedade, contra o qual os gregos

se haviam batido 50 anos antes e que se caracterizava por uma administração eficiente que concedia autonomia aos

diferentes povos e era marcada pela construção de grandes obras e conquistas.

PRADO, A. L. A.,Tucídides, História da Guerra do Peloponeso, Livro I, São Paulo, Martins Fontes (com adaptações).

O “outro tipo de organização de Estado e sociedade" ao qual Péricles se refere era

Trabalhe, trabalhe, trabalhe.

Mas não se esqueça: vírgulas significam pausas.

Revista Língua Portuguesa, n.º 36, outubro de 2008, p. 30.

A publicidade utiliza recursos e elementos linguísticos e

extralinguísticos para propagar sua mensagem. O autor do

texto publicitário acima, para construir seu sentido, baseiase

Um objetivo para um número cada vez maior de

empresas é realizar negócios eletronicamente com outras

empresas, e, em especial, com fornecedores e clientes.

Por exemplo, fabricantes de automóveis, aeronaves e

computadores, entre outros, compram subsistemas de

diversos fornecedores, e depois montam as peças.

Utilizando computadores, os fabricantes podem emitir

pedidos eletronicamente, conforme necessário. A

capacidade de emitir pedidos em tempo real reduz a

necessidade de grandes estoques e aumenta a eficiência.

TANEMBAUM, Andrew S.Redes de computadores, 4ª Ed.,RJ, Elsevier, 2003 (adaptado).

A realização de negócios com consumidores pela Internet,

denominado comércio eletrônico – e–commerce – tem

Texto 1



José de Anchieta fazia parte da Companhia de Jesus, veio

ao Brasil aos 19 anos para catequizar a população das

primeiras cidades brasileiras e, como instrumento de

trabalho, escreveu manuais, poemas e peças teatrais.



Texto 2



Todo o Brasil é um jardim em frescura e bosque e não se

vê em todo ano árvore nem erva seca. Os arvoredos se

vão às nuvens de admirável altura e grossura e variedade

de espécies. Muitos dão bons frutos e o que lhes dá graça

é que há neles muitos passarinhos de grande formosura e

variedades e em seu canto não dão vantagem aos

rouxinóis, pintassilgos, colorinos e canários de Portugal e

fazem uma harmonia quando um homem vai por este

caminho, que é para louvar o Senhor, e os bosques são

tão frescos que os lindos e artificiais de Portugal ficam

muito abaixo.

ANCHIETA, José de. Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre

Joseph de Anchieta. Rio de Janeiro: S.J., 1933, 430–31 p.



A leitura dos textos revela a preocupação de Anchieta com

a exaltação da religiosidade. No texto 2, o autor exalta,

ainda, a beleza natural do Brasil por meio

Lisongeia outra vez impaciente a retenção de sua mesma

desgraça...

Gregório de Matos



Discreta e formosíssima Maria,

Enquanto estamos vendo claramente

Na vossa ardente vista o sol ardente,

E na rosada face a Aurora fria:



Enquanto pois produz, enquanto cria

Essa esfera gentil, mina excelente

No cabelo o metal mais reluzente,

E na boca a mais fina pedraria:



Gozai, gozai da flor da formosura,

Antes que o frio da madura idade

Tronco deixe despido, o que é verdura.



Que passado o Zenith da mocidade,

Sem a noite encontrar da sepultura,

É cada dia ocaso de beldade.

CUNHA, H. P. Convivência maneirista e barroca na obra de Gregório de Matos.

In: Origens da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro:Tempo Brasileiro, 1979.p. 90.

O Barroco é um movimento complexo,

considerado como a arte dos contrastes. O poema de

Gregório de Matos, que revela características do Barroco

brasileiro, é uma espécie de livre–tradução de um poema

de Luís de Góngora, importante poeta espanhol do século

XVII.

Fruto de sua época, o poema de Gregório de Matos

destaca


Na interpretação das informações do gráfico, apresentadas

abaixo, respeitam–se as regras gramaticais da norma

padrão da língua portuguesa em:

Quaresma despiu–se, lavou–se, enfiou a roupa de

casa, veio para a biblioteca, sentou–se a uma cadeira de

balanço, descansando. Estava num aposento vasto, e todo

ele era forrado de estantes de ferro. Havia perto de dez,

com quatro prateleiras, fora as pequenas com os livros de

maior tomo. Quem examinasse vagarosamente aquela

grande coleção de livros havia de espantar–se ao perceber

o espírito que presidia a sua reunião. Na ficção, havia

unicamente autores nacionais ou tidos como tais: o Bento

Teixeira, da Prosopopéia; o Gregório de Matos, o Basílio

da Gama, o Santa Rita Durão, o José de Alencar (todo), o

Macedo, o Gonçalves Dias (todo), além de muitos outros.

BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma.

Rio de Janeiro: Mediafashion, 2008, p. 12 (com adaptações).

No texto, o uso do artigo definido anteposto aos nomes

próprios dos escritores brasileiros

A tentação é comer direto da fonte. A tentação é comer

direto na lei. E o castigo é não querer mais parar de comer,

e comer–se a si próprio que sou matéria igualmente

comível.

LISPECTOR, Clarice. A paixão segundo G.H. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995.



O romance A Paixão Segundo G. H. é a tentativa

de dar forma ao inenarrável, esbarrando a todo momento

no limite intransponível das palavras. Tal paradoxo, vale

dizer, é o que funda toda literatura clariciana.

ROSENBAUM, Y. No território das pulsões. In: Clarice Lispector.

Cadernos de Literatura Brasileira. Instituto Moreira Salles.

Edição Especial, cadernos 17 e 18, dez. 2004, p. 266.

A repetição de palavras é um dos traços constantes na

obra de Clarice Lispector e remete à impossibilidade de

descrever a experiência vivida. A repetição de “comer", no

trecho citado, sugere

As mãos de Ediene



Ediene tem 16 anos, rosto redondo, trigueiro, índio

e bonito das meninas do sertão nordestino. Vaidosa, põe

anéis nos dedos e pinta os lábios com batom. Mas Ediene

é diferente. Jamais abraçará, não namorará de mãos

dadas e, se tiver filhos, não os aconchegará em seus

braços para dar–lhes o calor e o alimento dos seios da

mãe. A razão é simples: Ediene não tem braços. Ela os

perdeu numa maromba, máquina do século passado, com

dois cilindros de metal que amassam barro para fazer

telhas e tijolos numa olaria. Os dedos que enche de anéis

são os dos pés, com os quais escreve, desenha e passa

batom nos lábios. Ela é uma das centenas de crianças

mutiladas todos os anos, trabalhando como gente grande

em troca de minguados cobres.

UTZERI, F. As mãos de Ediene. Jornal do Brasil, Caderno B, 2 dez. 1999 (adaptado).

Os recursos estilísticos de um texto servem para torná–lo

esteticamente mais eficaz. Em As mãos de Ediene, o

autor alcança esse objetivo ao coordenar adjetivos no 1.°

período. Tal procedimento busca

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