Quaresma despiu–se, lavou–se, enfiou a roupa de
casa, veio para a biblioteca, sentou–se a uma cadeira de
balanço, descansando. Estava num aposento vasto, e todo
ele era forrado de estantes de ferro. Havia perto de dez,
com quatro prateleiras, fora as pequenas com os livros de
maior tomo. Quem examinasse vagarosamente aquela
grande coleção de livros havia de espantar–se ao perceber
o espírito que presidia a sua reunião. Na ficção, havia
unicamente autores nacionais ou tidos como tais: o Bento
Teixeira, da Prosopopéia; o Gregório de Matos, o Basílio
da Gama, o Santa Rita Durão, o José de Alencar (todo), o
Macedo, o Gonçalves Dias (todo), além de muitos outros.
BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Rio de Janeiro: Mediafashion, 2008, p. 12 (com adaptações).
No texto, o uso do artigo definido anteposto aos nomes
próprios dos escritores brasileiros