De um grupo de auditores de controle externo, cada um
deles de uma única área, sabe-se que 20% são da área
da Economia, 10% dos que não são da área da Economia
são da área da Engenharia, e os demais, que correspon-
de a 180 agentes, são de outras áreas. Logo, o número
de auditores de controle externo da área da Economia é
Suponha que determinada entidade de previdência cal-
cula o custo normal no período t de um plano utilizando
o método agregado (ortodoxo). Sabendo que o valor pre-
sente dos benefícios projetados para a data de aposen-
tadoria de todos os participantes ativos em t é igual a
R$ 50.000.000,00, que o total dos ativos garantidores em
t é igual a R$ 500.000,00 e que o valor presente da folha
salarial futura de todos os participantes ativos é igual a
R$ 1.000.000,00, assinale a alternativa que representa o
valor do custo normal em t.
Certo indivíduo afirmou que a distribuição exponencial
é adequada como premissa atuarial para se modelar o
tempo de vida de um recém-nascido.
Tendo em vista a assertiva acima, pode-se dizer que está
Suponha que um indivíduo de 30 anos de idade tenha
comprado um produto que pagará uma renda imediata
antecipada vitalícia de R$ 4.000,00 anualmente junto a
uma entidade previdenciária. Adicionalmente, assuma
que o atuário responsável possui os seguintes dados da
mortalidade da carteira:

Sabendo que a taxa de juros efetiva anual é de 5% a.a e
que
, assinale a alternativa que representa
o prêmio único puro a ser cobrado pela entidade previ-
denciária.
João contratou um empréstimo imobiliário de
R$ 540.000,00 junto a uma entidade financeira a uma
taxa de juros efetiva de 3% ao ano durante 30 anos. Ten-
do em vista que os pagamentos são anuais e a entidade
financeira adotou o Sistema de Amortização Constante
(SAC), assinale a alternativa que reflete o montante de
juros acumulado que João pagou do 1 o ao 15 o ano.
Aos 19 de outubro de 2019, faleceu Rodrigo Cambará,
servidor titular de cargo efetivo no Município de São Pau-
lo. Aos 19 de novembro do mesmo ano, solicitaram habili-
tação à pensão por ele legada: sua mãe, professora apo-
sentada portadora de grave patologia; sua companheira,
com quem vivia em união estável há um ano; e seus três
filhos menores, frutos de anterior casamento. Em 19 de
fevereiro de 2020, a ex-cônjuge, a quem Rodrigo pagava
pensão alimentícia equivalente a 10% (dez por cento) de
sua remuneração, também protocolizou pedido de habili-
tação ao benefício por ele instituído
Nesse cenário, é correto afirmar que farão jus ao benefí-
cio previdenciário em questão
Conforme as Normas Brasileiras de Contabilidade apli-
cadas ao Setor Público, os elementos correspondem às
estruturas básicas a partir das quais as demonstrações
contábeis são elaboradas. Assinale a alternativa que con-
tém somente elementos das demonstrações contábeis.
A respeito do pregão, é correto afirmar que
Considere a seguinte afirmação: Se Carlos é médico,
então Selma é auditora de controle externo e André é
auxiliar técnico de controle externo.
Assinale a alternativa que contém uma equivalência lógica
para a afirmação apresentada.
Segundo estabelece o Regimento Interno do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, os procedimentos de
fiscalização têm a finalidade de assegurar a eficácia do
controle e subsidiar o julgamento de contas, atos e con-
tratos, compreendendo as seguintes modalidades:
De acordo com a Lei n o 8.987/95, assinale a alternativa
correta a respeito da extinção das concessões públicas.
Uma entidade previdenciária oferta 2 produtos de ren-
das para seus beneficiários, de modo que os produtos
somente cobrem a aposentadoria programada, isto é, os
demais benefícios de risco não estão no escopo da co-
bertura. Não obstante, o primeiro é regido sob um plano
de benefício definido, ao passo que o segundo é regido
sob um plano de contribuição variável sem que haja uma
cláusula de atualização de inflação ou de renda ou per-
formance mínima garantida. Com base na gestão atuarial
de planos de previdência e sob a perspectiva da entidade
previdenciária, assinale a alternativa correta
Observe a sequência de figuras:

Nessa sequência de figuras, a figura 10 é igual à figura 1,
a figura 11 é igual à figura 2, a figura 12 é igual à figura 3,
e assim por diante. Dessa forma, na figura 325, o número
de quadradinhos com o interior na cor branca será igual a
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 18.
Folia agigantada
São Paulo prepara-se para ser palco do maior Carnaval
de rua de sua história. Pela primeira vez, a cidade, que já foi
apelidada de “túmulo do samba”, terá desfiles em todas as
suas 32 subprefeituras.
Também em número de blocos, a folia promete expansão
inédita. Os números são preliminares, mas as 490 agremiações
do ano passado deverão ser largamente suplantadas,
com aumento previsto de 70%. Novas atrações também animarão
a festa, como o famoso Galo da Madrugada, de Pernambuco.
Levantamentos preliminares sugerem que a capital paulista
poderá ser o principal destino turístico do país durante os
festejos, suplantando Rio de Janeiro e Salvador. Com isso,
projeta-se aumento da circulação de dinheiro, em favor de
hotéis, bares, comércio etc.
No cenário animador, um certo clima de ufanismo parece
contagiar quadros da prefeitura, que tem em seus membros
um carnavalesco conhecido – o secretário de Cultura, Alê
Youssef, fundador do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta.
O carnavalesco, que representa uma face mais progressista
do governo municipal, vê no Carnaval também um meio de
manifestação política. O secretário já declarou que pretende
fazer com que a festa seja um contraponto a ameaças à liberdade
de expressão.
A expansão do Carnaval de rua é um fenômeno que se
observa há anos em diversas cidades. No Rio, por exemplo,
os blocos começaram a reconquistar as ruas a partir da primeira
década do século. O retorno do que seria um tipo mais
autêntico de comemoração provocou simpatias e elogios da
população e de cronistas da festa.
Com o tempo, contudo, a outra face do crescimento
da folia foi-se mostrando problemática – a insuficiência de
banheiros públicos, o aumento de furtos, o trânsito interrompido,
as áreas protegidas ocupadas por blocos não autorizados
e o excesso de barulho.
A Prefeitura de São Paulo afirma que reestruturou o planejamento
do evento com vistas a diminuir os transtornos.
Ao longo de 37 reuniões, os trajetos passaram pelo crivo de
diversos órgãos, como CET, SPTrans (responsável pelos ônibus),
polícia e GCM (Guarda Civil Metropolitana). Medidas
em outras áreas também foram anunciadas.
Cabe às autoridades, agora, fazer com que a propalada
reorganização saia do papel e garanta à cidade e a seus moradores
um padrão aceitável de funcionamento.
(Editorial, “Folia agigantada”. Folha de S.Paulo, 05.02.2020. Adaptado)
No editorial, identifica-se linguagem denotativa na passagem
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 12.
Hora do pesadelo
O carnaval de rua veio para ficar. O número de blocos
autorizados pela Prefeitura de São Paulo a desfilar entre os
dias 15 de fevereiro e 1o de março chegou a 644, 180 a mais
do que no ano passado. Haverá 678 desfiles em cerca de
400 pontos da cidade. São dados que mostram a potência
econômica e turística desse evento para a cidade. Dessa forma,
cabe às autoridades competentes cuidar para que um
acontecimento dessa magnitude transcorra da maneira mais
tranquila possível, não apenas para os milhares de participantes
mas também para os que, malgrado não queiram participar
da festa, são obrigados a conviver com seus efeitos
mais danosos – sejam as interdições que obrigam moradores
a alterar drasticamente sua rotina de deslocamentos, seja a
incivilidade de muitos dos foliões.
O potencial econômico dos desfiles carnavalescos ajuda
a explicar o exponencial crescimento dos blocos e a atração
de cada vez mais turistas. Esse gigantismo pode representar
ganhos para a cidade, mas é um enorme desafio para
a Prefeitura. A julgar pela experiência dos anos anteriores,
o ambiente para os foliões tem sido em geral satisfatório. O
problema é que a Prefeitura tem sido incapaz de oferecer o
mesmo tratamento àqueles – grande maioria – que não estarão
nos desfiles. Para estes, o carnaval é a hora do pesadelo,
que vem se tornando mais tétrico a cada ano que passa.
Mais blocos e mais desfiles pela cidade significam mais
sujeira, mais barulho, mais ruas fechadas. Paulistanos tornam-
se reféns dentro de suas próprias casas, tendo de suportar,
dia e – principalmente – noite, a algazarra de foliões
que estendem a festa até altas horas, fazendo seu carnaval
particular em local público.
Ao mesmo tempo que aceita e estimula a expansão do
carnaval de rua na cidade, a Prefeitura tem demonstrado
escassa capacidade para coibir o comportamento selvagem
dos que abusam do direito de se divertir na festa. Mas as
vítimas desse descaso começam a reagir.
Um abaixo-assinado de moradores da Vila Leopoldina
levou a Prefeitura a desistir de incluir a Avenida Gastão Vidigal,
a principal do bairro, no circuito dos blocos. Os moradores
disseram que “a região não é servida por metrô e a extensão
da avenida não comporta grandes multidões”. Além disso, “a
estrutura de forças de segurança local não comporta eventos
dessa magnitude” e “haverá multidões apertadas no calor”,
com “barulho, sujeira, urina e vandalismo”, sem falar no cerceamento
do direito de ir e vir e no prejuízo ao comércio –
que inclui a Ceagesp.
A Prefeitura aparentemente aceitou parte dos argumentos,
ao dizer que cancelou o desfile na Avenida Gastão
Vidigal “por motivo de organização e otimização dos espaços
públicos”. A vitória dos moradores da Vila Leopoldina é um
alento para os paulistanos que se sentem destituídos de sua
condição de cidadãos durante o carnaval – período no qual,
para muitos, a lei e as regras de civilidade deixam de valer.
(Editorial, “Hora do pesadelo”. https://opiniao.estadao.com.br. 16.02.2020.
Adaptado)
Assinale a alternativa em que, nos dois trechos transcritos do texto, predomina a sequência tipológica argumentativa.