Leia o texto para responder à questão.
Sidarta Ribeiro tem um sonho: convencer educadores de que o sono é decisivo para o aprendizado. O neurocientista do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) trabalha há anos nessa vertente e agora traz novos dados para tornar esse sonho realidade. Durante seis semanas seu grupo testou a hipótese em 24 alunos de 5º ano do ensino fundamental, com resultados animadores.
Todas as “cobaias” assistiram às mesmas aulas de ciência e história, abrangendo temas curriculares. Na sequência, alguns alunos puderam tirar uma soneca, enquanto outros tiveram outra preleção sobre assunto diverso; outros, ainda, fizeram uma pausa do tipo recreio.
A oportunidade de dormir surgia às 8h15, logo após a primeira aula do dia. O artigo explica que o nascer do sol em Natal ocorre por volta das 5h e que os meninos acordam em geral ali pelas 5h30, chegando à escola bem zonzos, sem dificuldade para cair no sono.
O experimento comprovou que sonecas de 30 a 60 minutos de duração aumentaram em cerca de 10% a retenção do conteúdo. Por outro lado, não se observaram melhoras significativas nos casos em que os alunos dormiam menos de 30 minutos.
Para os autores do estudo, a melhora deve ter sido propiciada pelo estágio 2 de sono, benéfico para a memória declarativa, de curto prazo. Sonecas matutinas também envolvem sono com sonhos, o chamado estágio REM, mais associado com criatividade.
“Estou cada vez mais convencido de que a revolução educacional que o Brasil precisa fazer começa pelo aumento dos salários do magistério e passa em seguida pela otimização da fisiologia (sono, alimentação, exercício) e pela avaliação contínua personalizada via computador”, diz Ribeiro.
(Marcelo Leite. Sonecas de 30 minutos ou mais melhoram aprendizado
na escola. www1.folha.uol.com.br, 02.09.2018. Adaptado)
Os vocábulos animadores e significativas, em destaque no texto, apresentam como sinônimo, respectivamente, no contexto em que se encontram:
Leia o texto para responder à questão.
Agora o filho começava a andar, brincava com barcos que o velho Francisco fazia. Abandonados num canto, sem um olhar do garoto sequer, um trem de ferro que Rodolfo trouxera, o ursinho barato que Lívia comprara, o palhaço que era presente dos tios de Lívia. O barco feito de um pedaço de mastro que o velho dera valia por tudo. Na bacia onde Lívia lavava roupa o filho navegava. O menino falava na sua língua que lembrava o árabe: — Vovô, fá petá.
O velho Francisco sabia que ele queria que a tempestade desencadeasse sobre a bacia. Como Iemanjá que fazia o vento cair sobre o mar, o velho Francisco inchava as bochechas e desencadeava o nordeste sobre a bacia. O pobre barco rodava sobre si mesmo, andava ao léu do vento rapidamente, o garoto batia palmas com as mãozinhas sujas. O velho Francisco inchava mais as bochechas, fazia o vento
mais forte. As águas da bacia, calmas como as de um lago, se agitavam, ondas varriam o barco que terminava por se encher de água e afundar lentamente. O garoto batia palmas, o velho Francisco via sempre com tristeza o barco ir ao fundo.
Lívia olhava com medo o urso, o palhaço, o trem abandonados. Nunca o garoto fizera o trem descarrilar no passeio da casa. Nunca fizera o urso matar o palhaço. Os destinos da terra não interessavam ao filho. Seus olhos vivos seguiam o pequeno barco na sua luta contra a tempestade que saía das
bochechas do velho Francisco.
(Jorge Amado. Mar morto. Companhia das Letras, 2008. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o pronome lhe corretamente substitui a expressão destacada.
Em Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico social dos conteúdos, José Carlos Libâneo busca identificar os fundamentos do trabalho docente, na perspectiva da pedagogia crítico-social dos conteúdos. É correto afirmar que, para o autor, a pedagogia crítico-social dos conteúdos
Na obra Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível, Ilma P. A. Veiga, elenca vários princípios norteadores do PPP. Ao se referir as condições para acesso e permanência na escola com ampliação do atendimento aliada simultaneamente com manutenção de qualidade, a autora apresenta o princípio da
Na obra A prática educativa, Antoni Zabala nos relata que após demonstrar a técnica da cambalhota em uma aula de educação física, um professor atuou da seguinte forma: utilizando apenas um colchonete, colocou os alunos em fila indiana, um atrás do outro, e lhes pediu que executassem cambalhota um por um. “...A cada aluno exigiremos um grau diferente de execução do exercício e lhe ofereceremos um tipo diferente de ajuda. Se Juana é muito flexível e tem destreza, diremos: ‘Juana, os braços bem esticados, as pernas bem juntas e que a cabeça não toque no chão.’ Como esta aluna, apesar de ter feito bastante cambalhota, deslocou ligeiramente a perna, diremos: ‘Não colocou bem as pernas. Você deve prestar mais atenção.’ Por outro lado, quando for a vez de Pablo, um menino gordinho e pouco ágil, diremos: ‘Vamos Pablo, você pode fazer. Vamos lá!’ E enquanto faz cambalhota, ajudaremos, pegando-o pelas pernas, para que acabe de virar. Ao concluir, embora não tenha se saído muito bem, certamente faremos um comentário como por exemplo: ‘Muito bem, Pablo, é isso aí.’”.
Essa situação foi descrita pelo autor para exemplificar que
As obrigações do poder público em relação ao campo educacional estão definidas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Em relação ao acesso à escola, a LDB, no art. 5º (incisos I, II, III) é muito clara ao definir as responsabilidades das diversas instâncias e dos gestores da escola, dentre as quais pode-se destacar a de
O Estatuto da Pessoa com Deficiência (2015) estabelece em seu artigo 2o que a pessoa com deficiência é “aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Desta forma, a avaliação da deficiência:
Leia os trechos de análise dos dados do documento Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008).
Trecho 1
“Os dados do Censo Escolar/2006, na educação especial, registram a evolução de 337.326 matrículas em 1998 para 700.624 em 2006, expressando um crescimento de 107%. No que se refere à inclusão em classes comuns do ensino regular, o crescimento é de 640%,
passando de 43.923 alunos incluídos em 1998, para 325.316 alunos incluídos em 2006 (...)”
Trecho 2
“Quanto à distribuição das matrículas nas esferas pública e privada, em 1998, registra-se 157.962 (46,8%) alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas privadas, principalmente em instituições especializadas filantrópicas. Com o desenvolvimento de políticas de educação inclusiva, evidencia-se um crescimento de 146% das matrículas nas escolas públicas, que passaram de 179.364 (53,2%) em 1998, para 441.155 (63%) em 2006 (...)”
Trecho 3
“Com relação à distribuição das matrículas por etapa e nível de ensino, em 2006: 112.988 (16%) são na educação infantil, 466.155 (66,5%) no ensino fundamental, 14.150 (2%) no ensino médio, 58.420 (8,3%) na educação de jovens e adultos, 46.949 (6,7%) na educação profissional (básico) e 1.962 (0,28%) na educação profissional (técnico)”.
Assinale a alternativa correta.
A partir dos apontamentos do documento Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações (2002) assinale a afirmação correta.
Os autores Pacheco, Eggertsdóttir e Marinósson (2007) ao analisar o processo de avaliação destacam dois propósitos iniciais: fornecer informações sobre certos aspectos do trabalho escolar (...) e sobre a situação de determinados alunos (...), bem como decisões devem ser tomadas sobre um projeto ou seu desenvolvimento.
Defendem o desenvolvimento de uma política em relação à organização da avaliação formal e informal do trabalho escolar, incluindo aspectos como o foco, o método e o cronograma da avaliação.
Essa responsabilidade, segundo os autores, cabe
A autora Rego, In: Aquino (1998), argumenta que é impossível negar as diferenças individuais entre os sujeitos de uma determinada cultura, assim como a variabilidade dos indivíduos de diferentes grupos culturais. A constatação da singularidade humana, observável inclusive pelo senso-comum, levanta o problema da origem dessas diferenças.
Quando a autora articula sua argumentação com a educação, é possível afirmar que
O autor Mazzotta (2011) ao analisar o atendimento de alunos com deficiência afirma: dentre os mais importantes elementos da organização da educação escolar (comum ou especial) destaca-se como fundamental _____________.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
Leia o texto para responder à questão.
Sidarta Ribeiro tem um sonho: convencer educadores de que o sono é decisivo para o aprendizado. O neurocientista do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) trabalha há anos nessa vertente e agora traz novos dados para tornar esse sonho realidade. Durante seis semanas seu grupo testou a hipótese em 24 alunos de 5º ano do ensino fundamental, com resultados animadores.
Todas as “cobaias” assistiram às mesmas aulas de ciência e história, abrangendo temas curriculares. Na sequência, alguns alunos puderam tirar uma soneca, enquanto outros tiveram outra preleção sobre assunto diverso; outros, ainda, fizeram uma pausa do tipo recreio.
A oportunidade de dormir surgia às 8h15, logo após a primeira aula do dia. O artigo explica que o nascer do sol em Natal ocorre por volta das 5h e que os meninos acordam em geral ali pelas 5h30, chegando à escola bem zonzos, sem dificuldade para cair no sono.
O experimento comprovou que sonecas de 30 a 60 minutos de duração aumentaram em cerca de 10% a retenção do conteúdo. Por outro lado, não se observaram melhoras significativas nos casos em que os alunos dormiam menos de 30 minutos.
Para os autores do estudo, a melhora deve ter sido propiciada pelo estágio 2 de sono, benéfico para a memória declarativa, de curto prazo. Sonecas matutinas também envolvem sono com sonhos, o chamado estágio REM, mais associado com criatividade.
“Estou cada vez mais convencido de que a revolução educacional que o Brasil precisa fazer começa pelo aumento dos salários do magistério e passa em seguida pela otimização da fisiologia (sono, alimentação, exercício) e pela avaliação contínua personalizada via computador”, diz Ribeiro.
(Marcelo Leite. Sonecas de 30 minutos ou mais melhoram aprendizado
na escola. www1.folha.uol.com.br, 02.09.2018. Adaptado)
Assinale a alternativa que apresenta frase cujas ideias estão em conformidade com o que se afirma no texto e com a norma-padrão da língua.
Leia o texto para responder à questão.
Agora o filho começava a andar, brincava com barcos que o velho Francisco fazia. Abandonados num canto, sem um olhar do garoto sequer, um trem de ferro que Rodolfo trouxera, o ursinho barato que Lívia comprara, o palhaço que era presente dos tios de Lívia. O barco feito de um pedaço de mastro que o velho dera valia por tudo. Na bacia onde Lívia lavava roupa o filho navegava. O menino falava na sua língua que lembrava o árabe: — Vovô, fá petá.
O velho Francisco sabia que ele queria que a tempestade desencadeasse sobre a bacia. Como Iemanjá que fazia o vento cair sobre o mar, o velho Francisco inchava as bochechas e desencadeava o nordeste sobre a bacia. O pobre barco rodava sobre si mesmo, andava ao léu do vento rapidamente, o garoto batia palmas com as mãozinhas sujas. O velho Francisco inchava mais as bochechas, fazia o vento
mais forte. As águas da bacia, calmas como as de um lago, se agitavam, ondas varriam o barco que terminava por se encher de água e afundar lentamente. O garoto batia palmas, o velho Francisco via sempre com tristeza o barco ir ao fundo.
Lívia olhava com medo o urso, o palhaço, o trem abandonados. Nunca o garoto fizera o trem descarrilar no passeio da casa. Nunca fizera o urso matar o palhaço. Os destinos da terra não interessavam ao filho. Seus olhos vivos seguiam o pequeno barco na sua luta contra a tempestade que saía das
bochechas do velho Francisco.
(Jorge Amado. Mar morto. Companhia das Letras, 2008. Adaptado)
A partir de informações presentes no texto, é correto afirmar que há nele
Izabel Galvão explicita que a teoria de Henri Wallon tem por objeto a gênese dos processos psíquicos que constituem a pessoa. Em Expressividade e emoções segundo a perspectiva de Wallon, a autora afirma que