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Foi grande o impacto da invasão da Etiópia (Abissínia)
pelas tropas de Mussolini, em 1936, sobre a mobilização
da consciência pan-africana naquela década.
(Elisa Larkin Nascimento, Lutas africanas no mundo e nas Américas.
Em: Elisa Larkin Nascimento (org.). A matriz africana no mundo)

Segundo Nascimento, tal impacto esteve relacionado

Inúmeros quilombos foram construídos no século XIX,
principalmente nas décadas finais do período escravista.
Seus habitantes eram chamados de quilombolas, mocambeiros
ou calhambolas e foram perseguidos pelos
senhores de escravos e pelo aparato militar colonial e imperial.
Alguns quilombos conseguiram sobreviver durante
muitos anos mesmo durante a escravidão.


(Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes. O negro no Brasil de hoje)

Para Munanga e Gomes, em geral, a sobrevivência de
alguns quilombos derivou

[...] a colônia americana concentra-se, [a partir de meados
do século XVII], na produção de valores de troca
destinados ao ultramar, à economia-mundo. Na Metrópole,
parte desses bens presta-se à aquisição de bens e
serviços para o senhoriato. Outra parte, os produtos de
escambo – a cachaça e o tabaco –, é exportada para os
portos de trato de africanos em troca de energia humana,
de escravos. Mercadorias fabricadas na Europa ou
vindas da Ásia para as feiras africanas também podiam
ser compradas na Metrópole em troca dos produtos da
América portuguesa. Daí decorrem duas consequências
de impacto decisivo na longue durée da história colonial
e nacional brasileira.
(Luiz Felipe de Alencastro. O trato dos viventes:
formação do Brasil no Atlântico Sul)

Assinale a alternativa que apresenta corretamente essas
duas consequências.

[...] Ricardo Oriá destaca as atuais iniciativas com relação
ao patrimônio cultural e à ampliação do seu conceito.
A atual legislação ampliou o conceito de patrimônio, entendendo
que a preservação atinge bens culturais históricos,
ecológicos, artísticos e científicos.
O conceito mais abrangente de patrimônio cultural abre
perspectivas de adoção de políticas de preservação patrimonial.
O compromisso do setor educacional articula-se
ao de uma educação patrimonial para as atuais e futuras
gerações [...]


(Circe Maria Fernandes Bittencourt. Ensino de história:
fundamentos e métodos)

Para Circe Bittencourt, a preservação do patrimônio histórico-cultural

A espécie humana tende a representar a realidade em
termos de opostos. O fluxo das percepções, em outras
palavras, é decomposto na base de categorias nitidamente
contrapostas: luz e sombra, calor e frio, alto e baixo.
O antigo lema atribuído a Heráclito, segundo o qual
a realidade é uma guerra de opostos [...] pode ser lido
numa chave diferente e igualmente anacrônica.
(Carlo Ginzburg, Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história)

De acordo com o autor, o antigo lema atribuído a Heráclito

Os cativos estranhos não provinham apenas das guerras.
Existiu em várias sociedades africanas a prática de
penhor humano. Um clã, grupo ou linhagem, pela decisão
do patriarca, podia empenhar um dos seus membros
celibatários a uma outra linhagem credora, que poderia
usá-lo gratuitamente até a extinção da dívida. O penhor
poderia ser feito, por exemplo, em momento de grandes
calamidades naturais. Nesse caso, o parente era empenhado
para receber em troca quantidades de comida
para salvar a linhagem.


(Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes. O negro no Brasil de hoje)

Para Munanga e Gomes, essas situações de exploração
do trabalho presentes na África tradicional revelam que

A recuperação demográfica carolíngia, mesmo pequena,
apontava para a expansão que começaria em meados
do século X. Apesar da inexistência de uma documentação
quantitativa, é inquestionável aquele crescimento na
Idade Média Central, como se percebe por cinco claros
indícios.
(Hilário Franco Júnior, A Idade Média, nascimento do ocidente)

Assinale a alternativa que apresenta um desses indícios.

Apesar de seus efeitos profundos, o bandeirantismo de
grande escala durou relativamente pouco tempo, enfrentando
dificuldades já na década de 1630. Os excessos
cometidos contra as missões jesuíticas tiveram largas
repercussões políticas e morais, incitando até o Papa a
condenar os paulistas. [...] A queda desse tipo de bandeirantismo
abriu uma nova fase na história local, que girava
em torno do problema da escassez de mão de obra
indígena.


(John Manuel Monteiro, Vida e morte do índio: São Paulo colonial.
Em: Amanda Cristina Danaga e Edmundo Antônio Peggion (orgs.),
Povos indígenas em São Paulo: novos olhares)

Dentre os fatores que contribuíram para a “queda desse
tipo de bandeirantismo”, o historiador John Monteiro
aponta a seguinte ocorrência, de 1641:

Na análise histórica da cultura escolar, parece-me de fato
fundamental estudar como e sobre quais critérios precisos
foram recrutados os professores de cada nível escolar:
quais são os saberes e o habitus requeridos de um
futuro professor?


[...]Uma das primeiras figuras desta profissionalização ocorre
quando a antiga Cristandade se desmembra em confissões
plurais e, nos países católicos, na dinâmica que
segue o Concílio de Trento: ser cristão não é mais, como
nos séculos passados, somente pertencer a uma comunidade,
manifestando-se como tal, mas ser capaz de proclamar
pessoalmente as verdades da fé e ser instruído
sobre as verdades de sua religião.

(Dominic Julia. A Cultura escolar como objeto histórico. Em: Revista
Brasileira de História da Educação, v.1 – no 1 – jan./jun. 2001)

O fragmento discorre sobre uma pesquisa que se fundamenta
num estudo

Causou surpresa, portanto, quando foi decifrada a Pedra
de Roseta, no século XVIII, e ficou evidente que praticamente
todo o conhecimento científico e filosófico da Grécia
antiga teve origem no Egito, ou seja, na própria África.
Os sistemas teológicos e filosóficos gregos também têm
origem no Egito, onde vários de seus fundadores, como
Sócrates, Platão e Aristóteles, estudaram com os pensadores
africanos.
Não seria conveniente, naquele contexto, divulgar tais
fatos. Criou-se, então, uma disciplina científica, a egiptologia,
voltada à tarefa de tirar do Egito o crédito por suas
realizações e atribuí-las a uma cultura realmente branca,
a grega. Aliás, os autores lançaram mão de vários recursos,
entre eles o de retratar o Egito como um país branco,
imagem que até hoje prevalece no imaginário popular.
(Elisa Larkin Nascimento. Introdução às antigas civilizações africanas.
Em: Elisa Larkin Nascimento (org.). A matriz africana no mundo.
Adaptado)

De acordo com a autora, o inconveniente de divulgar a
importância do país africano, no contexto em referência,
deve-se ao fato de a Europa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, em
09 de janeiro de 2003, a Lei no 10.639 que altera a Lei
no 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
incluindo nesta mais três artigos que versam sobre
a obrigatoriedade da inclusão do ensino de História
da África e da Cultura Afro-brasileira nos currículos dos
estabelecimentos públicos e privados de ensino da educação
básica. A lei também acrescenta que o dia 20 de
novembro (considerado dia da morte de Zumbi) deverá
ser incluído no calendário escolar como dia nacional da
consciência negra [...]

(Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes. O negro no Brasil de hoje)



Segundo Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes, a comemoração
do 20 de novembro surgiu

Muitas pessoas e mesmo, parece, certos autores de manuais
fazem uma imagem surpreendentemente cândida
da marcha de nosso trabalho. No princípio, diriam de
bom grado, eram os documentos. O historiador os reúne,
lê, empenha-se em avaliar sua autenticidade. Depois do
que, e somente depois, os põe para funcionar... Uma infelicidade
apenas: nenhum historiador, jamais, procedeu
assim. Mesmo quando, eventualmente, imagina fazê-lo.


(Marc Bloch. Apologia da história ou o ofício do historiador)

A partir da discussão do excerto, segundo Marc Bloch, é
correto afirmar que

No início dos anos 1970, dos operários qualificados na
França, 23,1% eram tunisianos, 18%, marroquinos,
15.9%, argelianos, 9,5%, negros da ex-África.
(Marc Ferro, História das Colonizações)

Segundo Marc Ferro, esses dados mostram que as
nações neocolonizadoras

“Só nós antes de todos os outros levamos à África a ideia
de direitos humanos e de igualdade racial. Só nós praticamos
o ‘multirracialismo’, a expressão mais perfeita da
fraternidade entre os povos. Ninguém no mundo contesta
a validade deste princípio, mas hesita-se um pouco em
admitir que é uma invenção portuguesa, e reconhecê-
-lo faria crescer nossa autoridade no mundo” (Franco
Nogueira, ministro [português] dos Negócios Estrangeiros,
1967). Essa orgulhosa catilinária, proferida quando
a guerrilha alastrava-se pela Guiné-Bissau, por Angola,
por Moçambique, não é uma declaração improvisada.
A ideia que ela transmite está bem arraigada na consciência
histórica dos governantes portugueses; tem inclusive
repercussão fora do mundo lusitano.


(Marc Ferro, História das colonizações)

Assinale a alternativa que apresenta um exemplo correto
da defesa dessas ideias portuguesas fora do mundo lusitano,
segundo Marc Ferro.

Com base na proposta metodológica dos especialistas
da área, podemos repensar um método de ensino adequado
sobre o uso de filmes na escola. Fica evidente que
não existe um modelo simplificado para introduzir os alunos
na análise crítica da imagem cinematográfica, mas
pode-se destacar a impossibilidade de deter-se apenas
na análise do conteúdo do filme. [...] A análise pode seguir
os procedimentos metodológicos propostos pelos
especialistas [...]


(Circe Maria Fernandes Bittencourt, Ensino de História:
fundamentos e métodos)

Para Bittencourt, segundo os especialistas, a análise de
um filme

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