Apesar de seus efeitos profundos, o bandeirantismo de
grande escala durou relativamente pouco tempo, enfrentando
dificuldades já na década de 1630. Os excessos
cometidos contra as missões jesuíticas tiveram largas
repercussões políticas e morais, incitando até o Papa a
condenar os paulistas. [...] A queda desse tipo de bandeirantismo
abriu uma nova fase na história local, que girava
em torno do problema da escassez de mão de obra
indígena.
(John Manuel Monteiro, Vida e morte do índio: São Paulo colonial.
Em: Amanda Cristina Danaga e Edmundo Antônio Peggion (orgs.),
Povos indígenas em São Paulo: novos olhares)
Dentre os fatores que contribuíram para a “queda desse
tipo de bandeirantismo”, o historiador John Monteiro
aponta a seguinte ocorrência, de 1641: