O gráfico seguinte mostra o número de focos de
queimadas em Goiás, entre 2004 e 2008, sendo que o
valor relativo a 2008 refere–se somente ao período de 1.º
de janeiro a 5 de agosto.
Suponha que o número de focos de queimadas em Goiás
no período de 6 de agosto a 31 de dezembro de 2008
tenha sido de 60% do total das queimadas ocorridas no
ano de 2007. Nesse caso, o número total de focos de
queimadas em 2008 foi de
Em uma fazenda com 24 porcas matrizes na segunda
gestação, todas de mesma idade e reproduzindo, foram
obtidos os seguintes dados com relação ao número de
porquinhos nascido vivos.
A média ME e a moda MO, dessa distribuição, do número
de porquinhos por matriz, são
O Sol é uma fantástica fonte de energia para nosso
planeta, haja vista que 40 minutos de incidência de energia
proveniente do Sol é equivalente ao consumo anual de
energia do mundo. Nos Estados Unidos, pelo menos 640
km2 somente no sudoeste são propícios à construção de
usinas de energia solar, e essa área recebe 1,134
quatrilhão de quilocalorias de radiação solar por ano. Se
somente 2,5% dessa radiação fossem convertidos em
energia elétrica, seria o suficiente para suprir o consumo
total de energia dos Estados Unidos no ano de 2006.
Scientific American Brasil, n.o 69, fevereiro de 2008, p.34.
Atualmente as células fotovoltaicas, que convertem energia
solar em elétrica, possuem um rendimento de 10%,
correspondente à fração da energia coletada pela energia
recebida. Qual seria, em km2, a área da região do sudoeste
americano que seria necessário preencher com células
fotovoltaicas para suprir a demanda energética dos
Estados Unidos em 2006?
No período do Brasil Colônia, a Coroa Portuguesa
desenvolveu várias políticas de exploração do seu
território. Ao longo de trezentos anos, foram realizadas
muitas atividades exploratórias. No século XVIII, movida
pelas expedições Bandeiras e pela expansão territorial, a
província de Minas Gerais alcançou o auge na mineração
de ouro.
O gráfico a seguir mostra a evolução da produção
de ouro nos estados de Mato Grosso (MT), Goiás (GO) e
Minas Gerais (MG) entre os anos de 1705 e 1799.
O apogeu da mineração de ouro no Brasil ocorreu no
período 1739–1754. A taxa média de crescimento anual
neste período foi de
A tabela a seguir mostra a evolução da população da
região Nordeste do Brasil, em milhões de habitantes, em
alguns anos entre o final do século XIX e o final do século
XX.
Utilizando–se uma escala decenal na qual o ano 1890
corresponde ao decênio 1, 1900 corresponde ao decênio
2, etc., então a população da região Nordeste ultrapassou
os 30 milhões de habitantes após o decênio
O quadro a seguir apresenta dados sobre a frota de
veículos, e as estatísticas de acidentes de trânsito no
Brasil no período compreendido entre 2003 e 2006.
Suponha que, em 2006, o indicador relativo à quantidade
de acidentes com vítimas a cada 10.000 veículos tenha
sido a média dos valores correspondentes a esse indicador
nos anos de 2003 a 2005. Nesse caso, o total de acidentes
com vítimas ocorridos em 2006 foi igual a
A gravura acima, de Carlos Scliar, que se refere à
experiência da guerra na Itália em 1944, relaciona–se com
S.O.S. Português
Por que os pronomes oblíquos têm esse nome e quais as
regras para utilizá–los?
As expressões “pronome oblíquo" e “pronome
reto" são oriundas do latim (casus obliquus e casus rectus).
Elas eram usadas para classificar as palavras de acordo
com a função sintática. Quando estavam como sujeito,
pertenciam ao caso reto. Se exerciam outra função (exceto
a de vocativo), eram relacionadas ao caso oblíquo, pois um
dos sentidos da palavra oblíquo é “não é direito ou reto".
Os pronomes pessoais da língua portuguesa seguem o
mesmo padrão: os que desempenham a função de sujeito
(eu, tu, ele, nós, vós e eles) são os pessoais do caso reto;
e os que normalmente têm a função de complementos
verbais (me, mim, comigo, te, ti, contigo, o, os, a, as, lhe,
lhes, se, si, consigo, nos, conosco, vos e convosco) são os
do caso oblíquo.
NOVA ESCOLA. Coluna “Na dúvida", dez. 2008, p. 20.
Na descrição dos pronomes, estão implícitas regras de
utilização adequadas para situações que exigem
linguagem formal. A estrutura que está de acordo com as
regras apresentadas no texto é:
PROCURE DIREITO PARA CHEGAR ONDE QUER
A nossa empresa desenvolveu um programa de estudos
com vários cursos voltados para a carreira jurídica. Usufrua
as vantagens do melhor material didático, da estrutura
física e tecnológica e da alta qualidade de nosso corpo
docente.
Após cada aula, são disponibilizadas online questões de
provas de concursos públicos sobre o conteúdo
apresentado. A evolução do aprendizado é monitorada e o
aluno recebe relatórios sobre o seu desempenho.
Correio Braziliense. Caderno Simuladão, 28 abr. 2009, p. 5.
No texto publicitário acima, predomina a função conativa
da linguagem, que é centrada no receptor da mensagem.
No texto em questão, os recursos de linguagem
empregados têm o objetivo de convencer
O acesso a informações remotas pode se dar de
várias formas. Ele pode significar navegar na World Wide
Web para obter informações ou apenas por diversão. As
informações disponíveis incluem artes, negócios, culinária,
governo, saúde, história e muitos outros. Muitos jornais são
publicados on–line e podem ser personalizados. Por
exemplo, às vezes é possível solicitar todas as
informações sobre políticos corruptos, grandes incêndios,
escândalos envolvendo celebridades e epidemias, mas
dispensar qualquer notícia sobre esportes.
Tanembaum, Andrew S.Redes de computadores, 4.ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
Quanto ao desenvolvimento das sociedades e ao
conhecimento produzido por essa tecnologia, verifica–se
que
Terça–feira, 30 de maio de 1893.
Eu gosto muito de todas as festas de Diamantina; mas
quando são na igreja do Rosário, que é quase pegada à
chácara de vovó, eu gosto ainda mais. Até parece que a
festa é nossa. E este ano foi mesmo. Foi sorteada para
rainha do Rosário uma ex–escrava de vovó chamada Júlia
e para rei um negro muito entusiasmado que eu não
conhecia. Coitada de Júlia! Ela vinha há muito tempo
ajuntando dinheiro para comprar um rancho. Gastou tudo
na festa e ainda ficou devendo. Agora é que eu vi como
fica caro para os pobres dos negros serem reis por um dia.
Júlia com o vestido e a coroa já gastou muito. Além disso,
teve de dar um jantar para a corte toda. A rainha tem uma
caudatária que vai atrás segurando na capa que tem uma
grande cauda. Esta também é negra da chácara e ajudou
no jantar. Eu acho graça é no entusiasmo dos pretos neste
reinado tão curto. Ninguém rejeita o cargo, mesmo
sabendo a despesa que dá!
MORLEY, Helena. Minha vida de menina. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 57.
O trecho acima apresenta marcas textuais que justificam o
emprego da linguagem coloquial. O tom informal do
discurso se deve ao fato de que se trata de
A maratona é a mais longa, difícil e emocionante
prova olímpica. Desde 1924, seu percurso é de 42,195 km.
Tudo começou no ano de 490 a.C., quando os soldados
gregos e persas travaram uma batalha que se desenrolou
entre a cidade de Maratona e o mar Egeu. A luta estava
difícil para os gregos. Comandados por Dario, os persas
avançavam seu exército em direção a Maratona. Milcíades,
o comandante grego, chamou o soldado Fílcides para pedir
reforços. Ele levou o apelo de cidade em cidade até chegar
a Atenas, 40 km distante. Com os reforços, os gregos
venceram. Milcíades ordenou que Fílcides fosse outra vez
a Atenas para informar que tinham vencido a batalha.
Quando Fílcides chegou ao seu destino, só teve forças
para dizer uma palavra: “Vencemos". E caiu morto.
DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos, São Paulo, Companhia das Letras, 1995, p. 197.
No texto, de natureza informativa,
Sorriso interior
O ser que é ser e que jamais vacila
Nas guerras imortais entra sem susto,
Leva consigo esse brasão augusto
Do grande amor, da nobre fé tranquila.
Os abismos carnais da triste argila
Ele os vence sem ânsias e sem custo...
Fica sereno, num sorriso justo,
Enquanto tudo em derredor oscila.
Ondas interiores de grandeza
Dão–lhe essa glória em frente à Natureza,
Esse esplendor, todo esse largo eflúvio.
O ser que é ser transforma tudo em flores...
E para ironizar as próprias dores
Canta por entre as águas do Dilúvio!
CRUZ e SOUZA, João da. Sorriso interior. Últimos sonetos. Rio de Janeiro:
UFSC/Fundação Casa de Rui Barbosa/FCC, 1984.
O poema representa a estética do Simbolismo, nascido
como uma reação ao Parnasianismo por volta de 1885. O
Simbolismo tem como característica, entre outras, a visão
do poeta inspirado e capaz de mostrar à humanidade, pela
poesia, o que esta não percebe.
O trecho do poema de Cruz e Souza que melhor
exemplifica o fazer poético, de acordo com as
características dos simbolistas, é:
Sou negro
Solano Trindade
Sou negro
meus avós foram queimados
pelo sol da África
minh'alma recebeu o batismo dos tambores
atabaques, gonguês e agogôs
Contaram–me que meus avós
vieram de Loanda
como mercadoria de baixo preço
plantaram cana pro senhor do engenho novo
e fundaram o primeiro Maracatu
Depois meu avô brigou como um danado
nas terras de Zumbi
Era valente como o quê
Na capoeira ou na faca
escreveu não leu
o pau comeu
Não foi um pai João
humilde e manso
Mesmo vovó
não foi de brincadeira
Na guerra dos Malês
ela se destacou
Na minh'alma ficou
o samba
o batuque
o bamboleio
e o desejo de libertação...
TRINDADE, Solano. Sou negro. In: Alda Beraldo. Trabalhando com poesia. São Paulo:
Ática, 1990, v. 2
O poema resgata a memória de fatos históricos que fazem
parte do patrimônio cultural do povo brasileiro e faz
referência a diversos elementos, entre os quais, incluem–se
A arte é quase tão antiga quanto o ser humano. A
função decisiva da arte nos seus primórdios foi a de
conferir poder mágico: poder sobre a natureza, poder
sobre os inimigos, poder sobre o parceiro de relações
sexuais, poder sobre a realidade, poder exercido no
sentido de um fortalecimento da coletividade humana. Nos
alvores da humanidade, a arte pouco tinha a ver com a
“beleza" e nada tinha a ver com a contemplação estética,
com o desfrute estético: era um instrumento mágico, uma
arma da coletividade humana em sua luta pela
sobrevivência. Por exemplo, a figura apresentada de uma
pintura rupestre comprova que as pinturas de animais nas
cavernas tinham a função de ajudar a dar ao caçador um
sentido de segurança e superioridade sobre a presa.
FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de
Janeiro: Guanabara, p. 45. (adaptado).
Com base nas informações do texto, conclui–se que a arte,
nos seus primórdios, tinha a função de