A arte é quase tão antiga quanto o ser humano. A
função decisiva da arte nos seus primórdios foi a de
conferir poder mágico: poder sobre a natureza, poder
sobre os inimigos, poder sobre o parceiro de relações
sexuais, poder sobre a realidade, poder exercido no
sentido de um fortalecimento da coletividade humana. Nos
alvores da humanidade, a arte pouco tinha a ver com a
“beleza" e nada tinha a ver com a contemplação estética,
com o desfrute estético: era um instrumento mágico, uma
arma da coletividade humana em sua luta pela
sobrevivência. Por exemplo, a figura apresentada de uma
pintura rupestre comprova que as pinturas de animais nas
cavernas tinham a função de ajudar a dar ao caçador um
sentido de segurança e superioridade sobre a presa.
FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de
Janeiro: Guanabara, p. 45. (adaptado).
Com base nas informações do texto, conclui–se que a arte,
nos seus primórdios, tinha a função de