O que é bullyng virtual ou cyberbullyng?
É o bullyng que ocorre em meios eletrônicos, com mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulando por e-mails, sites, blogs (os diários virtuais), redes sociais e celulares. È quase uma extensão do que dizem e fazem na escola, mas com o agravante de que as pessoas envolvidas não estão cara a cara.
Dessa forma, o anonimato pode aumentar a crueldade dos comentários e das ameaças e os efeitos podem ser tão graves ou piores. “O autor, assim como o alvo, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos”, explica Luciene Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Disponível em : HTTP//revistaescola.abril.com.br Acesso em: 3 ago 2012 (adaptado)
Segundo o texto, com as tecnologias de informação e comunicação, a prática do bullyng ganha novas nuances de perversidade e é potencializada pelo fato de
Novas tecnologias
Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, principalmente aquelas ligadas ás atividades de telecomunicações.Expressões frequentes como “o futuro já chegou”, “maravilhas tecnológicas ” e “conexão total com o mundo” “fetichizam” novos produtos, transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatório. Por esse motivo carregamos hoje nos bolsos, bolsas e mochilas o “futuro” tão festejado.
Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vitimas de um aparelho midiático perveso, ou de um aparelho capitalista controlador. Há perversão, certamente, e controle, sem sombra de duvida. Entretanto, desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência mútua com os veículos de comunicação, que se estrita a cada imagem compartilhada e a cada dossiê pessoal transformado em objeto público de entretenimento.
Não mais como aqueles acorrentados na caverna de Platão, somos livres para nos aprisionar, por espontânea vontade, a esta relação sadomasoquista com as estruturas midiáticas, na qual tanto controlamos quanto somos controlados.
SAMPAIO.A. S.A microfisica do espetáculo.Disponível: http://observatoriodaimprensa.com.br
Acessado em: 1 mar. 2013 (adaptado).
Ao escrever um artigo de opinião, o produtor precisa criar uma base de orientação linguística que permita alcançar os leitores e convencê-los com relação ao ponto de vista defendida. Diante disso, nesse texto, a escolha das formas verbais em destaque objetiva

As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto
Futebol: “A rebeldia é que muda o mundo”
Conheça a historia de Afonsinho, o primeiro Jogador do futebol brasileiro a derrotar a cartolagem e a Conquista o Passe livre, há exatos 40 anos.
Pelé estava se aposentado pra valer pela primeira vez então com a camisa do Santos(porque depois voltaria a atuar pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos), em 1972, quando foi questionado se, finalmente, sentia-se um homem livre. Orei respondeu sem titubear:
- Home livre no futebol só conheço um: O Afonsinho. Este sim pode dizer, usando as suas palavras, que deu o grito de independência ou morte. Ninguém mais. O resto é conversa.
Apesar de suas declarações serem motivo de chacota por parte da mídia futebolística e até dos torcedores brasileiros, a Atleta do Século acertou.E provavelmente acertaria novamente hoje.
Pela admiração por um de seus colegas de clube daquele ano. Pelo reconhecimento do caráter e personalidade de um dos jogadores mais contestadores do futebol nacional. E principalmente em razão da história de luta e vitoria de Afonsinho sobre os cartolas.
ANDREUCCI, R. Disponível em: HTTP:// CAROSAMIGOS.TERRA.COM.BR. Acesso em: 19 ago. 2011.
O autor utiliza marcas linguísticas que dão ao texto um caráter informal. Uma dessas marcas é identificada em:
O sociólogo espanhol Manuel Castells sustenta que “a comunicação de valores e a mobilização em torno do sentido são fundamentais. Os movimentos culturais (entendidos como movimentos que tem como objetivo defender ou propor modos próprios de vida e sentido) constroem-se em torno de sistemas de comunicação essencialmente a internet e os meios de comunicaçãoporque esta é a principal via que esses movimentos encontram para chegar àquelas pessoas que podem eventualmente partilhar os sues valores, e a partir daqui atuar na consciência da sociedade no seu conjunto”.
Disponível em:www.compolitica.org. Acesso em: 2mar 2012 (adaptado).
Em 2011, após uma forte mobilização popular via redes sociais, houve a queda do governo de Hosni Mubarak, no Egito. Esse evento ratifica o argumento de que

No processo de modernização apresentado na tirinha, Mafalda depara–se com um contraponto entre

O texto apresentado emprega uma estratégia de
argumentação baseada em recursos verbais e não
verbais, com a intenção de
Televisão x cinema
Mais uma vez, reacende–se o desgastante debate
sobre “linguagem de televisão" e “linguagem de cinema".
No mesmo país em que pagar ingresso ainda é luxo
para milhões de pessoas, alguns críticos utilizam o termo
“televisivo" para depreciar uma obra. E “cinematográfico"
para enaltecê–la.
Como se houvesse um juiz onipotente a permitir
ou não que se sinta uma história da maneira que se
pretende senti–la.
Todos os sentidos ficam de fora da análise ignorante,
tipicamente política, que divorcia a técnica da percepção
sensorial. E é exatamente aí que reside o único interesse
de um realizador: o momento do encontro do espectador
com a obra.
MONJARDIM, J. O Globo, Rio de Janeiro, 24 set. 2004 (adaptado).
Ao comentar o ressurgimento do debate sobre “linguagem
de televisão" e “linguagem de cinema", o autor mostra a

A tirinha faz referência a uma situação muito comum nas famílias brasileiras: a necessidade de estudar para o vestibular.
Buscando convencer o seu interlocutor, os personagens da tira fazem uso das seguintes estratégias argumentativas:

Os textos relativos ao mundo do trabalho, geralmente,
são elaborados no padrão normativo da língua. No
anúncio, apesar de o enunciador ter usado uma variedade
linguística não padrão, ele atinge seus propósitos
comunicativos porque

Os resultados da pesquisa realizada a respeito do consumo
de álcool por adolescentes chamam a atenção para
Entrevista
Almir Suruí
Não temos o direito de ficar isolados
Soa contraditório, mas a mesma modernidade que
quase dizimou os suruís nos tempos do primeiro contato
promete salvar a cultura e preservar o território desse
povo. Em 2007, o líder Almir Suruí, de 37 anos, fechou
uma parceria inédita com o Google e levou a tecnologia
às tribos. Os índios passaram a valorizar a história dos
anciãos. E a resguardar, em vídeos e fotos on–line, as
tradições da aldeia. Ainda se valeram de smartphones
e GPS para delimitar suas terras e identificar os
desmatamentos ilegais. Em 2011, Almir Suruí foi eleito
pela revista americana Fast Company um dos 100 líderes
mais criativos do mundo dos negócios.
ÉPOCA – Quando o senhor percebeu que a internet
poderia ser uma aliada do povo suruí?
Almir Suruí – Meu povo acredita no diálogo. Para nós,
é uma ferramenta muito importante. Sem a tecnologia,
não teríamos como dialogar suficientemente para
propor e discutir os direitos e territórios de nosso povo.
Nós, povos indígenas, não temos mais o direito de ficar
isolados. Ao usar a tecnologia, valorizamos a floresta e
criamos um novo modelo de desenvolvimento. Se a gente
usasse a tecnologia de qualquer jeito, seria um risco.
Mas hoje temos a pretensão de usar a ferramenta para
valorizar nosso povo, buscar nossa autonomia e ajudar
na implementação das políticas públicas a favor do meio
ambiente e das pessoas. RIBEIRO, A. Época, 20 fev. 2012 (fragmento).
As tecnologias da comunicação e informação podem
ser consideradas como artefatos culturais. No fragmento
de entrevista, Almir Suruí argumenta com base no
pressuposto de que

Os gêneros textuais nascem emparelhados a
necessidades e atividades da vida sociocultural.
Por isso, caracterizam–se por uma função social
específica, um contexto de uso, um objetivo
comunicativo e por peculiaridades linguísticas e
estruturais que lhes conferem determinado formato.
Esse classificado procura convencer o leitor a
comprar um imóvel e, para isso, utiliza–se
Quando a propaganda é decisiva na troca de marcas
Todo supermercadista sabe que, quando um produto
está na mídia, a procura pelos consumidores aumenta.
Mas, em algumas categorias, a influência da propaganda
é maior, de acordo com pesquisa feita com 400 pessoas
pela consultoria YYY e com exclusividade para o
supermercado XXX.
O levantamento mostrou que, mesmo não sendo a
razão o fator mais apontado para trocar de marca, não
se pode ignorar a força das campanhas publicitárias. Em
algumas categorias, um terço dos respondentes atribuem
a mudança à publicidade. Para Nicanor Guerreiro, a
propaganda estabelece uma relação mais “emocional"
da marca com o público. “Todos sentimos necessidade
de consumir produtos que sejam 'aceitos' pelas outras
pessoas. Por isso, a comunicação faz o papel de endosso
das marcas", afirma. O executivo ressalta, no entanto,
que nada disso adianta se o produto não cumprir as
promessas transmitidas nas ações de comunicação.
Um dos objetivos da propaganda é tornar o produto
aspiracional, despertando o desejo de experimentá–lo.
O que o consumidor deseja é o que a loja vende. E é isso
o que o supermercadista precisa ter sempre em mente.
Veja o gráfico:

De acordo com o texto e com as informações fornecidas
pelo gráfico, para aumentar as vendas de produtos, é
necessário que
Era uma vez
Um rei leão que não era rei.
Um pato que não fazia quá–quá.
Um cão que não latia.
Um peixe que não nadava.
Um pássaro que não voava.
Um tigre que não comia.
Um gato que não miava.
Um homem que não pensava...
E, enfim, era uma natureza sem nada.
Acabada. Depredada.
Pelo homem que não pensava.
Laura Araújo Cunha
CUNHA, L. A. In: KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual.
São Paulo: Contexto, 2011.
São as relações entre os elementos e as partes do
texto que promovem o desenvolvimento das ideias. No
poema, a estratégia linguística que contribui para esse
desenvolvimento, estabelecendo a continuidade do texto, é a