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Televisão x cinema

Mais uma vez, reacende–se o desgastante debate

sobre “linguagem de televisão" e “linguagem de cinema".

No mesmo país em que pagar ingresso ainda é luxo

para milhões de pessoas, alguns críticos utilizam o termo

“televisivo" para depreciar uma obra. E “cinematográfico"

para enaltecê–la.

Como se houvesse um juiz onipotente a permitir

ou não que se sinta uma história da maneira que se

pretende senti–la.

Todos os sentidos ficam de fora da análise ignorante,

tipicamente política, que divorcia a técnica da percepção

sensorial. E é exatamente aí que reside o único interesse

de um realizador: o momento do encontro do espectador

com a obra.

MONJARDIM, J. O Globo, Rio de Janeiro, 24 set. 2004 (adaptado).

Ao comentar o ressurgimento do debate sobre “linguagem

de televisão" e “linguagem de cinema", o autor mostra a

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