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É bastante interessante observar a trajetória do ensino de História do Brasil na constituição da identidade nacional por intermédio de análises dos currículos nacionais do nível secundário. Considerando que a História foi introduzida, de forma obrigatória, nos currículos das escolas com o objetivo político explícito de contribuir para a construção da ideia do Brasil ser uma nação, de ter uma identidade nacional, a situação da História do Brasil é, no mínimo, paradoxal. A
análise da trajetória da história escolar nos permite identificar que a História do Brasil, paradoxalmente, nunca ocupou um lugar significativo nos programas curriculares brasileiros e menos ainda na prática escolar, conforme mostram estudos da história da disciplina. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.

  1. No Império, a partir de 1838, quando se introduziu a disciplina de História no Colégio Pedro II, os estudos de História do Brasil nunca ocuparam um lugar importante na carga didática, surgindo como conteúdo autônomo após 1850, mas de forma polêmica.
  2. No início da fase republicana, a História do Brasil foi excluída como cadeira autônoma do Colégio Pedro II. Em 1901, a História do Brasil passou a pertencer como apêndice da cadeira de História Universal, mas que dificilmente era ensinada, porque o ano letivo terminava antes dos professores conseguirem chegar, sequer, até o final da colonização.
  3. A reforma de Capanema para o secundário (Lei Orgânica do Ensino Secundário de 1942) correspondeu a uma fase de maior valorização da História do Brasil; dentre seus objetivos, havia uma acentuada preocupação em formar “o espírito de nacionalidade”, de uma verdadeira “consciência patriótica”.
  4. Nos anos 1980, dentro de uma visão baseada em princípios de Piaget, a organização curricular começava pelo estudo do mais próximo para se chegar ao mais distante. Daí constituiu-se o percurso para os estudos de História: a história do bairro, município, cidade, estado e Brasil e, posteriormente, nas séries finais do primeiro grau estudava-se a História Geral, da Antiguidade ao mundo contemporâneo.

Estão corretas apenas as afirmativas

Até os dias de hoje há muita controvérsia sobre a antiguidade dos povos do Novo Mundo, que só era novo em relação a uma Europa que se reconhecia como velha. As estimativas mais tradicionais mencionam o período de 12 mil anos, mas pesquisas recentes arriscam projetar de 30 mil a 35 mil anos. Sabe-se pouco desta história indígena, e dos inúmeros povos que desapareceram em resultado do que agora chamamos eufemisticamente de “encontro” de
sociedades. Um verdadeiro morticínio teve início naquele momento: uma população estimada na casa dos milhões em 1500 foi sendo reduzida aos poucos em, aproximadamente, 800 mil, que é a quantidade de índios que habitam o Brasil atualmente. São muitos os fatores que explicam tal desastre populacional. Sobre o encontro entre europeus, povos pré-colombianos e africanos, analise as afirmativas a seguir.

  1. Existiu uma barreira epidemiológica favorável aos europeus que exterminou grande parte dos povos pré-colombianos.
  2. Na África, a barreira epidemiológica exterminou os brancos que morreram aos milhares, como se houvesse uma linha invisível e envenenada.
  3. Na América, os índios morriam, atacados por agentes patogênicos, mas a falta de imunidade não é suficiente para justificar tamanha mortandade; o cataclismo biológico só teve tais consequências porque ocorreu em um contexto, com características sociais específicas e, até então, em equilíbrio.
  4. Na África, como na América, a barreira epidemiológica exterminou os povos locais que morreram aos milhares, como se houvesse uma linha invisível e envenenada.

Estão corretas apenas as afirmativas

Diante de uma questão de tal vulto, não se podem entender as novas leis do Império de forma isolada. Com efeito, a Lei de Terras, a abolição do tráfico e a reforma da Guarda Nacional são medidas vinculadas. A polêmica Lei de Terras de 1850, apresentada pela primeira vez em 1843, visava a organizar o país para o fim eventual do trabalho escravo — tendo sido aprovada poucos dias após a interrupção do tráfico —, enquanto a centralização da Guarda buscava fortalecer a posição do governo perante os proprietários, cuja reação ao final do tráfico e às tentativas de regulamentação da posse da terra teria sido negativa. Sobre a Lei de Terras, analise as afirmativas a seguir.

  1. O modelo consolidado pela Lei de Terras constituiu obstáculo jurídico central ao desenvolvimento da pequena propriedade agrícola no Brasil, durante o século XIX, tornando-se um empecilho histórico à democratização do solo, com decorrências futuras para o país.
  2. A interpretação flexível do Art. 3º, inciso IV, da Lei de Terras (que admitia e legitimava a posse concretizada antes da promulgação da Lei), ensejou a aquisição fraudulenta de terrenos públicos mediante legitimação, por ofício, de posse alegadamente anterior, principalmente cometidas por pequenos lavradores. A prática resultou na ocorrência de falsas posses em todo o país.
  3. Nas áreas cafeicultoras, o destino da maioria das terras roxas devolutas incorporadas ao domínio particular favoreceu a persistência do sistema de latifúndio. No Oeste Paulista, entre 1850 e 1890, o avanço de posseiros e matadores de índios, sobre territórios habitados por indígenas kaingangs, guaranis e terenas deixou como marca as expulsões, o morticínio e o desmantelamento de suas sociedades.
  4. A nova legislação de terras sintetizava a diretriz restritiva, definidora do papel social do imigrante como mão de obra agrícola a se empregar nos latifúndios. Em paralelo à opção de continuísmo da escravidão, a permanente necessidade de novos suprimentos de braços para a cafeicultura levou à caracterização do trabalhador estrangeiro que se desejava atrair.

Estão corretas as afirmativas

Em 1906, os fazendeiros de café, com os parlamentares federais realizaram uma reunião para encontrar soluções para as crises de superprodução no Brasil. Essa reunião ficou conhecida como:

No ensino de História ao se trabalhar a temática “a ação dos europeus na África” com o aluno do Ensino Fundamental, espera-se que o mesmo desenvolva a seguinte habilidade:

No governo de Ernesto Geisel no Brasil foi criada uma lei cujo objetivo principal era limitar a propaganda política do Brasil, através de um sistema igualitário de apresentação dos candidatos políticos na televisão e na rádio. Essa lei foi denominada:

Na colonização da América Hispânica, o trabalho forçado dos indígenas era realizado principalmente através da:

A respeito da Dinastia Ming (China, 1368-1644), assinale a alternativa correta.

A crítica fundamental e que tem sido repetida inúmeras vezes por historiadores, especialmente os que se dedicam ao ensino, é a de que a História do Brasil tem sido ensinada visando a construir a ideia de um passado único e homogêneo, sem atentar para os diferentes setores sociais e étnicos que compõem a sociedade brasileira. Constatam, muitas destas críticas, que a ideia de um povo homogêneo com um passado único se consolidou por intermédio da difusão de que somos um povo caracterizado pela democracia racial. Sobre influência da teoria da democracia racial na História, é INCORRETO afirmar que:

Na Europa do início do século XX existiam movimentos nacionalistas que pretendiam agrupar sob um mesmo Estado povos de matrizes culturais semelhantes. Entre os principais movimentos nacionalistas que desenvolveram podemos CORRETAMENTE destacar:

Intervenção estatal na economia, monopólio comercial, busca pela balança comercial favorável e metalismo são características do:

No Ensino Fundamental, a partir do Ensino de História ao aluno é possibilitado “conhecer o significado do termo “grandes navegações”. Esta habilidade pode ser desenvolvida através da seguinte temática:

Durante o processo de independência do Brasil existiu um discurso de que o país corria risco de recolonização. Esse temor surgiu graças:

“Método histórico, método filosófico, método crítico: belos utensílios de precisão. Honram os seus inventores e as gerações que os usaram, que os receberam dos seus antecessores e os aperfeiçoaram, utilizando-os. Mas saber manejá-los, gostar de os manejar — isso não chega para fazer o historiador. Só é digno desse belo nome aquele que se lança totalmente na vida, com o sentimento de que ao mergulhar nela, ao penetrar-se de humanidade presente, decuplica as suas forças de investigação, os seus poderes de ressurreição do passado. De um passado; que detém e que, em troca, lhe restitui o sentido secreto dos destinos humanos”.

(FEBVRE, L. Combates pela história. Lisboa: Editorial Presença, 1989, pp. 49-50).

Peter Burke define a “Escola dos Annales” como uma revolução francesa da historiografia. Constituem elementos dessa revolução:

“A Mesopotâmia - vale fluvial do Eufrates e do Tigre - pode ser dividida em duas partes, respectivamente a noroeste e a sudeste do ponto em que os dois rios mais se aproximam um do outro: a Alta Mesopotâmia, mais montanhosa, e a Baixa Mesopotâmia, imediatamente ao norte do golfo Pérsico, região extremamente plana.
Enquanto o povoamento da Alta Mesopotâmia deu-se desde tempos pré-históricos muito antigos, a Baixa Mesopotâmia - potencialmente fértil, mas pouco adequada à agricultura primitiva de chuva - não parece ter sido ocupada em caráter permanente antes do V milênio a.C.”

(CARDOSO, Ciro Flamarion. As sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1995, p.)

Acerca das civilizações que floresceram na região da Mesopotâmia, a assertiva INCORRETA é:

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