A vinda da Família Real para o Brasil em 1808 causou profundas transformações no modo de vida da então colônia portuguesa. As transformações que mais impactaram na vida dos habitantes foram a abertura dos portos e o Tratado de Comércio e Navegação de 1810, que previa taxas mais vantajosas para os comerciantes:
Sobre o Plano Cohen, podemos afirmar que:
“O recorte do tempo em períodos é necessário à história, quer ela seja considerada no sentido geral de estudo da evolução das sociedades, ou no de tipo particular de saber e de ensino, ou ainda no sentido de simples desenrolar do tempo”. (LE GOFF, J. A história deve ser dividia em pedaços? São Paulo: Editora Unesp, 2015, p. 12)
Sobre a relação entre a história e a necessária periodização do tempo é correto afirmar que:
Qual fator geográfico possibilitou o desenvolvimento da civilização egípcia na antiguidade?
Considerando acontecimentos que bem caracterizam o Brasil e o mundo na atualidade, além de aspectos significativos que inserem Canaã dos Carajás na realidade paraense e brasileira, julgue o item.
Durante o regime militar instaurado em 1964, o projeto de Brasil Grande enfatizou a necessidade de se promover o desenvolvimento da Região Norte, incorporando-a efetivamente ao conjunto do País, sendo o Pará uma das áreas estrategicamente escolhidas para receber os mais diversos investimentos.
“Classe e não classes, por razões cujo exame constitui um dos objetivos deste livro. Evidentemente, há uma diferença. ‘Classes trabalhadoras’ é um termo descritivo, tão esclarecedor quanto evasivo. Reúne vagamente um amontoado de fenômenos descontínuos. Ali estavam alfaiates e acolá tecelãos, e juntos constituem as classes trabalhadoras.
Por classe, entendo um fenômeno histórico, que unifica uma série de acontecimentos díspares e aparentemente desconectados, tanto na matéria-prima da experiência como na consciência. Ressalto que é um fenômeno histórico. Não vejo a classe como uma “estrutura”, nem mesmo como uma ‘categoria’, mas como algo que ocorre efetivamente (e cuja ocorrência pode ser demonstrada) nas relações humanas”.
(THOMPSON, E. P. A Formação da classe operária inglesa. Vol I. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, p. 9)
A nova história social inglesa é um marco na historiografia contemporânea, e podemos considerar uma das suas principais contribuições:
“A cidade-Estado clássica parece ter sido criada paralelamente pelos gregos e pelos etruscos e/ou romanos. No caso destes últimos, a influência grega foi inegável, embora difícil de avaliar ou medir. No entanto, apesar de traços comuns, o desenvolvimento da cidade-Estado grega e o da etrusco-romana, mesmo admitindo a grande heterogeneidade de evoluções perceptível também na própria Grécia, mostram desde o início fortes especificidades que autorizam a suposição, não de uma simples difusão, mas de uma criação paralela”
(CARDOSO, C. A Cidade. Rio de Janeiro: Editora Ática, 1987, p. 7)
Sobre a importância da Cidade-Estado na antiguidade clássica podemos afirmar que:
“A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de os defender das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante o seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda a sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir as suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade. O que equivale a dizer: designar um homem ou uma assembleia de homens como representante das suas pessoas, considerando-se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquele que representa a sua pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança comum; todos submetendo assim as suas vontades à vontade do representante, e as suas decisões à sua decisão”
(HOBBES, T. Leviatã. Os Pensadores. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.p. 130).
O Antigo Regime, dentro de sua complexidade enquanto fenômeno histórico, NÃO pode ser entendido como:
“Em visada panorâmica, o que ressalta quanto ao século XIX no Ocidente é a abolição do tráfico africano de escravos e da própria instituição da escravidão. Ao final do Oitocentos, ufanismos nacionalistas, ilusões cientificistas e disposição autoconfiante para o imperialismo predador, por parte de vários países europeus, assentavam-se, em retrospectiva, nas representações sobre o avanço da liberdade e da civilização epitomadas na superação do escravismo e de outras formas de organização social baseadas no trabalho compulsório. Ao fim da escravidão associavam-se imagens de progresso industrial e tecnológico, aperfeiçoamento de instituições financeiras, expansão de mercados, mobilidade voluntária de trabalhadores, aquisição de direitos civis e políticos, urbanização”
(CHALHOUB, S. A força da escravidão. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 35.
Sobre a situação da escravidão africana nas américas no século XIX, é INCORRETO afirmar que:
“Até meados do século passado [XIX], a Província não passou de mera divisão administrativa. Não pesava na balança econômica nacional, não tinha densidade demográfica capaz de eleger ou prestigiar um líder que a fizesse presente na trama administrativa do Império.”
(L. Os italianos no Estado do Espírito Santo. Rio de Janeiro: Editora Artenova S. A. 1974. p. 27)
Sobre a experiência de imigração europeia para o Espírito Santo são corretas as assertivas, EXCETO:
É correto afirmar sobre a história mexicana e seus processos sociais:
Entre os ditadores que chegaram ao poder na década de 1930 por meio de golpe de estado não podemos incluir:
O marechal Humberto de Alencar Castello Branco, primeiro presidente do regime militar do Brasil foi eleito em 1964. Acerca do governo de Castello Branco é adequado afirmar que:
Em agosto de 1979, no Brasil, o Presidente da República decretou a importante Lei da Anistia que permitiu o retorno dos exilados políticos ao país. Essa lei foi criada no governo de: