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“Não é o sujeito epistemológico que efetua a síntese, é o corpo; quando sai de sua

dispersão, se ordena, se dirige por todos os meios para um termo único de seu

movimento, e quando, pelo fenômeno da sinergia, uma intenção única se concebe nele."

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. Trad. Carlos Alberto ribeiro de Moura São

Paulo: Martins Fontes, 2006 p.312

Em conformidade com essa visão de percepção, assinale a alternativa CORRETA.

Leia os fragmentos a seguir, extraídos do diálogo entre Sócrates e Mênon:

SÓCRATES ___ Vês, Mênon, que não lhe estou a ensinar nada e que me limito a

interrogá-lo? Neste momento ele julga saber qual é o comprimento do lado que dá um

quadrado de oito pés. Concordas comigo?

MÊNON ___ Sim.

SÓCRATES ___ Mas sabe-o?

MÊNON ___ Certamente que não, [...]

SÓCRATES ___ Vês, Mênon, a distância que ele já percorreu no percurso da

reminiscência? A princípio, não sabendo o lado do quadrado de oito pés, que aliás ainda

não sabe, julgava sabê-lo e respondia com segurança, como se soubesse, sem qualquer

sentido da dificuldade. Agora tem consciência do seu embaraço e, embora não saiba,

pelo menos não julga que sabe.

PLATÃO. Mênon. [84] Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio / São Paulo: Edições Loyola, 2001 .Tradução de

Maura Iglesias. [Mênon, 84].

Com base nesses fragmentos e em outras informações, o método socrático é

essencialmente caracterizado por

Leias os fragmentos a seguir.

O ingresso da massa na atividade política, causa originária e característica da democracia,

é um pressuposto histórico necessário para se colocarem conscientemente os problemas

eternos que com tanta profundidade o pensamento grego se colocou naquela fase da sua

evolução e legou à posteridade.

W. Jaeger, Paidéia. São Paulo: Martins fontes, 2001 p. 337

“O homem é a medida de todas as coisas, daquelas que são por aquilo que são e

daquelas que não são por aquilo que não são". (Protágoras)

A partir desses fragmentos, a presença dos sofistas na emergente democracia grega

significou

Leia o fragmento a seguir:

Uma ciência não é meramente um “corpo de fatos". Será, no mínimo, uma coleção, e

como tal depende dos interesses do colecionador, de um ponto de vista. Em ciência, esse

ponto de vista é determinado por uma teoria científica; isto é, escolhemos dentre a infinita

variedade de fatos e dentre a infinita variedade de aspectos dos fatos aqueles fatos e

aspectos que são interessantes porque ligados a alguma teoria científica mais ou menos

preconcebida. O método da ciência reside na procura de fatos que possam refutar a

teoria.

Karl POPPER. A sociedade aberta e seus inimigos. Tomo 2. 3ª edição. São Paulo: Itatiaia, 1998 p.267-268

Com base nesse fragmento e em outras informações sobre a concepção de Karl Popper

sobre a atividade científica, é CORRETO afirmar que ela é o saber que

O povo, por si, quer sempre o bem, mas por si nem sempre o encontra. A vontade geral é

sempre certa, mas o julgamento que a orienta nem sempre é esclarecido. (...) Os

particulares discernem o bem que rejeitam; o público quer o bem que não discerne. Todos

necessitam, igualmente, de guias. A uns é preciso obrigar a conformar a vontade à razão,

a outro, ensinar a conhecer o que quer. Então, das luzes públicas resulta a união do

entendimento e da vontade no corpo social, daí o perfeito concurso das partes e, enfim, a

maior força do todo. Eis donde nasce a necessidade de um Legislador.(...)

Aquele que ousa empreender a instituição de um povo deve sentir-se com capacidade

para, por assim dizer, mudar a natureza humana, transformar cada ser individual, que por

si mesmo é um todo perfeito e solitário, em parte de um todo maior, do qual de certo

modo esse indivíduo recebe sua vida e seu ser; alterar a constituição do homem para

fortificá-la, substituir a existência física e independente, que todos nós recebemos da

natureza, por uma existência parcial e moral.

ROUSSEAU, J. Jacques, Do contrato social. Livro segundo. Trad. Lourdes Santos Machado. 5ª ed. São

Paulo: Nova Cultural, 1991 p.56-57

A partir desse fragmento, a ideia de governo da natureza humana expressa que

A consciência não pode nunca ser outra coisa, senão o ser consciente e o ser dos

homens é seu processo de vida real. E se, em toda ideologia, os homens e suas relações

nos parecem postos de cabeça para baixo como numa câmera escura, esse fenômeno

decorre de seu processo de vida histórica, absolutamente como a inversão dos objetos na

retina decorre de seu processo de vida diretamente física.

MARX, ideologia alemã. In: VV. AA. Os filósofos através dos textos. De Platão a Sartre. Tradução de

Constança Terezinha M. César. São Paulo: Paulus, 1997 P.253-254

A partir desse fragmento e considerando o pensamento filosófico, econômico e político de

Karl Marx, assinale a alternativa que apresenta a concepção de ideologia expressa por

Marx.

O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque

primeiramente não é nada. Só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer.

Assim, não há natureza humana (...). Mas se verdadeiramente a existência precede a

essência, o homem é responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço do

existencialismo é o de pôr todo homem no domínio do que ele é de lhe atribuir a total

responsabilidade da sua existência. E, quando dizemos que o homem é responsável por

si próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita

individualidade, mas que é responsável por todos os homens.

SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Abril Cultural, 1973 p. 11-12

Com base nesse fragmento, a partir do existencialismo de Sartre, sobre o tema da

condição humana é CORRETO afirmar que

Na tradição filosófica em que predomina a abordagem metafísica herdada dos gregos

busca-se a unidade na multiplicidade dos seres, ou seja, a essência que caracteriza cada

coisa. [...]. É assim que Kant, no século XVIII, diz que “o fim da educação é desenvolver,

em cada indivíduo, toda a perfeição de que ele seja capaz". O educador polonês

Suchodolski chama de essencialista essa tendência que marca a pedagogia durante

longo período da história da educação e ainda hoje coexiste com outras tendências. Os

limites dessa abordagem se acham na visão parcial do problema educacional.

Excessivamente centrado no interior do indivíduo e nas formas ideais que determinam a

priori o que é o homem e como deve ser a educação.

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da educação. 2ed. São Paulo: Moderna, 1996 p.112-113

A concepção de educação está profundamente vinculada à concepção de homem que se

pretende educar.

Considerando-se as diferentes concepções históricas de homem, que seguiram essa

visão transcrita no fragmento acima, é CORRETO afirmar que

Cada príncipe deve desejar ser tido como piedoso e não como cruel: apesar disso, deve

cuidar de empregar convenientemente essa piedade. César Borgia era considerado cruel;

contudo, sua crueldade havia reerguido a Romanha e conseguido uni-la e conduzi-la à

paz e à fidelidade. O que, bem considerado, mostrará que ele foi muito mais piedoso do

que o povo florentino, o qual, para evitar a pecha de cruel, deixou que Pistoia fosse

destruída. Não deve, portanto, importar ao Príncipe a qualificação de cruel para manter

seus súditos unidos e leais, porque, com raras exceções, é ele mais piedoso do que

aqueles que por muita clemência deixam acontecer desordens, das quais podem nascer

assassínios ou rapinagem.

MAQUIAVEL.N. O príncipe. Cap. XVII. Trad. Livio Xavier. São Paulo: Folha de São Paulo, 2010 p. 38

A partir do fragmento acima, sobre o poder e a ação do príncipe Maquiavel é CORRETO

afirmar que

Com relação à ética, assinale a alternativa INCORRETA.

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“A partir da década de 1960 surgem propostas de inspiração tecnicista, baseadas na

convicção de que a escola só se tornaria eficaz, se adotasse o modelo empresarial [...]. A

tendência tecnicista aplicada à educação surge nos EUA. Em seguida, seus teóricos e

técnicos passam a influenciar os países latino-americanos em via de desenvolvimento."

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. 3 ed. Revista e Ampliada, São Paulo: Moderna,

2006 p.171 (Adaptado)

Entre os objetivos da escola estruturada a partir do modelo empresarial, destaca-se a

preocupação em

“A percepção sinestésica é a regra, e, se não percebemos isso, é porque o saber

científico desloca a experiência e porque desaprendemos a ver, a ouvir e, em geral, a

sentir, para deduzir de nossa organização corporal e do mundo tal como concebe o físico

aquilo que devemos ver, ouvir e sentir."

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. Trad. Carlos Alberto ribeiro de Moura. São Paulo:

Martins Fontes, 2006, p.308

Merleau-Ponty traz uma concepção de percepção como

Leia os fragmentos a seguir, extraídos de um diálogo entre Sócrates e Glauco.

SÓCRATES ___ Agora imagina a maneira como segue o estado de nossa natureza

relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em

forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância,

de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o

que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça. [...].

A educação não é o que alguns proclamam que é, porquanto pretendem introduzi-la na

alma onde ela não está, como quem tentasse dar vista a olhos cegos. [...]. A educação é,

pois, a arte que se propõe esse objetivo, a conversão da alma, e que procura os meios

mais eficazes de conseguir. Não consiste em dar visão ao órgão da alma, visto que já a

tem; mas, como ele está mal orientado e não olha para onde deveria, ela esforça-se por

encaminhá-lo na boa direção.

PLATÃO. A República. Livro VII. Tradução Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova cultural, 2000 p.225 229

A partir desses fragmentos do diálogo, sobre os sentidos atribuídos por Platão à alegoria

da caverna, é CORRETO afirmar que

“Para Nietzsche a filosofia jamais poderia ser uma ciência. A bem dizer, ele compartilha

essa convicção com a maioria dos filósofos que sabem muito bem, quando falam de

theoría, que esta última não tem nenhuma pretensão científica propriamente dita. As

grandes teses filosóficas não são nem verificáveis nem falsificáveis experimentalmente.

(...). Alguns “cientistas" __ que não refletem um palmo adiante do nariz __ concluem às

vezes, que a filosofia é um discurso vazio. É porque não entenderam nada de seu

estatuto. (...) A primeira conclusão de Heidegger (...) é de que a filosofia, diferentemente

das ciências, não versa sobre nenhum objeto particular (...) sobre nenhum “ente" em

particular. (...). Por isso, segundo Heidegger, a filosofia é antes de mais nada (...) uma

ontologia, uma teoria do ser, não uma teoria desta ou daquela classe de objetos ou de

entes particulares. Mais precisamente, a theoría filosófica interroga-se sobre

características comuns a todos os “entes" ...

FERRY, Luc. Vencer os medos. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008 P.195-201 (Adaptado)

A partir da leitura do texto, é CORRETO afirmar que

“Procurei o que era a maldade e não encontrei uma substância, mas sim uma perversão

da vontade desviada da substância suprema __ de vós, ó Deus __ e tendendo para as

coisas baixas: vontade que derrama as suas entranhas e se levanta com

intumescência.[...]. O corpo, devido ao peso, tende para o lugar que lhe é próprio, porque

o peso não tende só para baixo, mas também para o lugar que lhe é próprio. Assim, o

fogo encaminha-se para cima e a pedra para baixo. Movem-se segundo seu peso.

Dirigem-se para o lugar que lhes compete. O azeite derramado sobre a água aflora à

superfície; a água vertida sobre o azeite submerge-se debaixo deste: movem-se segundo

seu peso e dirigem-se para o lugar que lhes compete. As coisas que não estão no próprio

lugar agitam-se, mas quando o encontram, ordenam-se e repousam. O meu amor é o

meu peso. Para qualquer parte que vá, é ele quem me leva."

AGOSTINHO, As confissões. Livro VII,16 e VIII, 9 Trad. J. Oliveira Santos e Ambrósio Pina. São Paulo:

Nova Cultural, 1996

Em conformidade com o pensamento patrístico de Agostinho, presente nos fragmentos

acima, sua concepção de mal afirma que

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