São Tomás de Aquino representa o apogeu da Escolástica
Medieval. De sua grande obra destacam-se Os argumentos para
provar a existência de Deus. Para São Tomás (Étienne, 2013), o
“caminho mais manifesto" é aquele que se inicia a partir:
Immanuel Kant inicia sua fase crítica com a publicação da
“Crítica da razão pura". Na visão kantiana, a crítica se opõe:
Em “Genealogia da Moral", Nietzsche faz uma análise devastadora
da moral tradicional a qual considera baseada:
Heidegger, em sua obra “Ser e tempo", estabelece como
estrutura fundamental do ser:
Rezende (2012), ao analisar os movimentos revolucionários
desde o século XVIII e as experiências revolucionárias do nosso
século, destaca que Hanna Arendt identifi ca como aspecto positivo
o sistema de:
Sobre como a ética pode ser compreendida, considerebr
I - Reflexão sobre as ações e as práticas relacionadas com a vida em sociedade
II - Reflexão sobre a determinação natural sem a ação humana em comunidade
III - Reflexão sobre a conduta social de cada pessoa
Está correto o que se afirma em
Segundo o antropólogo Da Matta, a nossa impaciência no trânsito é evidente. “Se o nosso carro enguiça e
promove um congestionamento; se encontramos um velho amigo dirigindo ao nosso lado e batemos um
papo; se paramos na porta da escola para nossos filhos, não tem problema, pois os outros são invisíveis, não
estamos atrapalhando ninguém, mas realizando algo normal (e legítimo). Daí nossa indignação quando
alguém buzina e chama nossa atenção para o abuso; daí a nossa repulsa com a ‘falta de educação’ de quem
reclama e deveria compreender e esperar não por sua vez, mas por nós.” Mas quando nos transformamos no
“outro” tudo muda de figura. “A ausência de paciência, a pressa tão amiga da imprudência e irmã do
acidente, faz parte do estilo brasileiro de dirigir. Ela trai a consciência e a incapacidade para negociar
cordialmente e põe a nu a incapacidade que revela a ausência de uma educação, de uma preparação para a
igualdade”.
(HAAG, C. Fé na modernidade e pé na tábua. In Revista Pesquisa Fapesp, nº 179, Janeiro, 2011)
Depreende-se da leitura do texto que alguns dos problemas do trânsito no Brasil referem-se a fatores
relacionados ao estilo brasileiro de dirigir e ao comportamento dos condutores de veículos nas vias públicas.
Sobre esse comportamento, considere:
I - Falta de estilo, pouca pressa, incapacidade motora.
II - Falta de cordialidade, individualismo, imprudência.
III - Falta de educação, desconsideração com o outro, impaciência.
Caracterizam o comportamento desses condutores:
A discussão sobre a ética abrange e questiona inúmeros aspectos da administração das
organizações e de suas relações com a sociedade. Esses aspectos podem ser classificados em
algumas categorias principais. O nível da ética que diz respeito às partes interessadas que estão
associadas, de forma direta ou indireta, à organização e que podem ser afetadas pelas decisões
da administração é o nível
“Enquanto o saber, da tradição grega clássica à era das luzes e até o fim do século XIX,
era efetivamente algo para ser compreendido, pensado, refletido, hoje, nós, indivíduos,
vemo-nos, agora, privados do direito à reflexão...
Defrontamo-nos desde o século XVI, mas sobretudo no XX, com o desafio da ruptura
cultural entre a cultura das humanidades e a cultura científica. Essas duas culturas
possuem natureza inteiramente diferente."
MORIN, Edgar. Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. Trad. Edgard de Assis
Carvalho. São Paulo: Cortez, 2002 p. 51 57
A partir desses fragmentos, acompanhando a reflexão de Edgar Morin sobre a distinção e
a ruptura que se realizou entre os saberes, o que se verifica é o fato de que
“O que é então a liberdade? Nascer é ao mesmo tempo nascer no mundo e nascer do
mundo. O mundo está já constituído, mas também não está nunca completamente
constituído. Sob o primeiro aspecto, somos solicitados; sob o segundo, somos abertos a
uma infinidade de possíveis."
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes. 1999
p. 608-611(Adaptado)
A partir desse fragmento sobre o tema da liberdade e do determinismo no pensamento de
Merleau-Ponty, é CORRETO afirmar que
“Os que se dedicaram às ciências foram ou empíricos ou dogmáticos. Os empíricos, à
maneira das formigas, acumulam e usam as provisões; os racionalistas, à maneira das
aranhas, de si mesmos extraem o que lhes serve para a teia. A abelha representa a
posição intermediária: recolhe a matéria-prima das flores do jardim e do campo e com
seus próprios recursos a transforma e digere."
BACON, Francis. Novum organum, XCV.
A partir desse fragmento, para Francis Bacon, o que melhor caracteriza a natureza e os
procedimentos da ciência é o fato de ela
“Os homens não são apenas um resultado da história em sua indumentária e
apresentação, em sua figura e seu modo de sentir, mas também a maneira como veem e
ouvem é inseparável do processo de vida social tal como este se desenvolveu através
dos séculos. Os fatos que os sentidos nos fornecem são pré-formados de modo duplo:
pelo caráter histórico do objeto percebido e pelo caráter histórico do órgão perceptivo.
Nem um nem outro são meramente naturais, mas enformados pela atividade humana,
sendo que o indivíduo se auto percebe, no momento da percepção, como perceptivo e
passivo."
HORKHEIMER, Max. “Teoria tradicional e teoria crítica". In. Max Horkheimer e Theodor W. Adorno. Textos
escolhidos. Trad. Zeljko Loparié ... [et al.] 5 ed. São Paulo: Nova Cultural, p. 37 (Os pensadores).
Com base na leitura desse fragmento, considerando-se os pressupostos antropológicos
presentes no texto, é CORRETO afirmar que eles são
“A primeira proposição da moralidade diz que, para ter valor moral, uma ação deve estar
baseada no dever, declarou Kant. Nem todo mundo concordaria. Pode-se argumentar que
outros motivos contam tanto ou mais ___ o amor, por exemplo. Pode-se argumentar
também que os motivos importam menos que as consequências, sendo a ação moral
julgada não pela boa intenção das pessoas, mas pelo bem que praticam. Formalmente
falando, essas alternativas não estão em colisão direta com uma ética do dever, uma vez
que poderia haver, por exemplo, um dever de amar o próximo ou de produzir as melhores
consequências. Os contrastes, porém, são sempre feitos. O que eu espero da ética é que
ela ofereça um modo sistemático de saber, ou pelo menos de ter garantias para crer que
um curso de ação está certo ou errado. Tanto o 'Dever' quanto as 'melhores
consequências' apresentam suas ofertas e é interessante compará-las. (...) Uma ética que
faz apelo à razão tem, portanto, duas tarefas. Uma é fornecer as ferramentas para decidir
se racionalmente x, e não y, é a coisa certa a fazer. A outra é demonstrar que, ao fazer x,
uma pessoa estará agindo não apenas moralmente como também racionalmente."
HOLLIS, Martin. Filosofia. Um convite. Trad. Antivan G. Mendes. São Paulo: Loyola, 1996 p.162-165
A partir desse texto, considerando-se a importância dos valores éticos na estruturação
política das sociedades,
A doutrina democrática repousa sobre uma concepção individualista de sociedade [...]
Isso explica por que a democracia moderna se desenvolveu e hoje exista apenas onde os
direitos de liberdade foram constitucionalmente reconhecidos. [...]. Não há dúvida de que
a democracia tenha nascido da concepção individualista, atomista, da sociedade. Não há
também dúvida de que a democracia representativa nasceu do pressuposto (equivocado)
de que os indivíduos, uma vez investidos da função pública de escolher os seus
representantes, escolheriam os melhores.
BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia. Trad. Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Paz e Terra,
2000 p. 23 e 154
Com base nesse fragmento, sobre a natureza e as históricas realizações da democracia,
é CORRETO afirmar que
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ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, citando uma reflexão de Bárbara Freitag, diz: “Kohlberg
procurou discutir com os colegas os problemas emergidos no contexto da educação moral.
Para explicar as resistências desse contexto com relação à educação moral, pôs em
debate o que chamou de [currículo oculto] hidden curriculum e [atmosfera moral] moral
atmosphere [...]".
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da educação. 2 ed. São Paulo: moderna, 1996 p.125
De acordo com Kohlberg, é CORRETO afirmar que