No que se refere à atividade-fim e à atividade-meio, no âmbito da produção documental, é correto afirmar que a documentação arquivística técnica e científica, produzida e recebida no decurso das atividades das organizações, deriva de suas atividades-fim.
Schellenberg esteve, a partir da década de 1950, no epicentro das discussões sobre os rumos da arquivística nos Estados Unidos e nos demais países que pudessem sofrer alguma influência do modelo norte-americano, e a partir da sua obra Arquivos Modernos é que a arquivística mais tradicional começou a perceber a necessidade de tratar os arquivos ativos e semiativos sem a paixão do autor norte-americano, não havendo exagero em afirmar que há uma arquivística antes e outra depois de Schellenberg, em que pese à tentativa do autor de se situar no seio da teoria tradicional, e que há, em sua obra, incentivos de se separar os records managers dos archivists.
O controle é a última etapa do processo administrativo e compete-lhe medir e avaliar o desempenho da organização, ou do sistema, ou do serviço, analisando as informações coletadas e adotando as ações corretivas adequadas, sem o qual fica difícil manter a qualidade dos serviços e dos produtos de uma organização, colocando em risco o seu êxito. Assim, o controle de processo é a base para a qualidade em uma organização, com exceção das unidades documentárias, como arquivos e bibliotecas, que obedecem a outras regras.
Atualmente, o universo digital transforma os conceitos da preservação tradicional, visto que, em vez de garantir a integridade física do objeto, passa a privilegiar a integridade intelectual como sua característica principal, sendo que essa integridade refere-se aos programas e softwares que devem manipular a informação digital.
No que se refere à gestão de documentos e à teoria das três idades, Odila Fonseca situa, em meados do século XX, as preocupações com a eliminação de documentos arquivísticos e identifica dois principais modelos de ação: o canadense, por meio do qual a eliminação ficaria totalmente sob a responsabilidade da administração produtora – posição defendida pelo eminente arquivista canadense Hilary Jenkinson, para quem a eliminação de documentos não deveria fazer parte das atribuições do Arquivista – e o alemão, que, ao contrário, sustenta que a importância da tarefa de eliminação exige a intervenção do Arquivista.
O conceito de GED surgiu no final da década de 1990 e buscava recuperar os documentos dos arquivos empilhados nos porões das empresas, colocando-os na linha de frente da batalha pela competitividade, portanto os sistemas de GED são repositórios de importantes documentos corporativos e atuam como armazéns de conhecimento explícito e estruturado.
A arquivística, como campo de trabalho e de conhecimento, está ligada à realidade histórica dos países, sendo que qualquer tentativa de transpor mecanicamente o que dá certo em outros lugares poderá esbarrar em uma realidade distinta e não funcionar. Acredita-se que os problemas arquivísticos do Brasil têm de encontrar soluções no próprio país, sem negar as suas diversas dimensões espaciais, e, por isso, as soluções maximalistas darão conta dos complexos problemas profissionais.
Examinando o problema-chave da arquivística atual, verificou-se que o documento versus a informação, traz problemas terminológicos, sobretudo em língua francesa, dentro de várias definições referentes a esses dois termos, em uma época em que o progresso tecnológico nos projetou na era da informação, o Arquivista, assim como todos aqueles que trabalham com a informação, devem se manter fiel às origens da visão formalista, destacando o documento como único objeto de estudo.
A criação de novos sistemas de informação arquivísticos, informatizados, dependerá das seguintes providências preliminares:
* elaboração da tabela de temporalidade;
* elaboração de plano de classificação;
* estabelecimento de uma cultura do uso dos recursos informáticos para atividades de controle dos arquivos;
* discussão multidisciplinar com as áreas envolvidas;
* definição de responsabilidades para a gestão documental;
* desenvolvimento de um estudo sistemático do diagnóstico.
A figura é uma representação gráfica das seis camadas que compõem um modelo de documento tradicional, analógico.
Na classificação dos arquivos quanto à natureza dos documentos, encontram-se os especializados — aqueles que, sob sua guarda, mantêm documentos de formas físicas diversas, como fotografias, discos, fitas, microformas, slides, CDs, etc.
Quanto aos arquivos intermediários, é correto afirmar que eles são destinados ao armazenamento dos documentos arquivísticos
O termo que melhor caracteriza o que são as massas documentais acumuladas é o arquivo
Assinale a alternativa que apresenta instrumentos básicos de pesquisa em arquivos permanentes.
A norma brasileira que especifica os requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos para órgãos e entidades do Sistema Nacional de Arquivos, é denominada