Schellenberg esteve, a partir da década de 1950, no epicentro das discussões sobre os rumos da arquivística nos Estados Unidos e nos demais países que pudessem sofrer alguma influência do modelo norte-americano, e a partir da sua obra Arquivos Modernos é que a arquivística mais tradicional começou a perceber a necessidade de tratar os arquivos ativos e semiativos sem a paixão do autor norte-americano, não havendo exagero em afirmar que há uma arquivística antes e outra depois de Schellenberg, em que pese à tentativa do autor de se situar no seio da teoria tradicional, e que há, em sua obra, incentivos de se separar os records managers dos archivists.