Moreira et al (2001) fala da importância de se estudar a corporeidade na escola. Os autores falam sobre o processo de desconstrução do corpo ao longo do tempo, onde, nas sociedades primitivas, a sobrevivência dependia diretamente da acuidade dos sentidos, da agilidade dos movimentos e da rapidez das reações corporais. Já nas sociedades mais estruturadas, esses sentidos são depreciados, aumentando a instrumentalização do corpo e diminuindo a espontaneidade e a expressividade corporal. Neste sentido, segundo os autores, a corporeidade para ser entendida precisa de uma mudança de valores, uma educação que ensine a:
O livro “Cognição, neuropsicologia e aprendizagem”, de Fonseca (2008) fala da importância da educação cognitiva, que tem se tornado uma abordagem crucial a ser desenvolvida nas escolas regulares. O desenvolvimento da educação cognitiva requer um currículo cognitivo enfocado no desenvolvimento de funções que estão na origem dos processos de aprendizagem simbólicos e superiores. A educação cognitiva compreende portanto a aplicação de teoria cognitiva a todos os métodos de ensino, podendo abranger todas as disciplinas, pois procura colocar e explorar situações que permitam aprender a aprender e a resolver problemas. No que tange a aprender, podemos perceber os seguintes elementos:
Soler, fala que é difícil entender como as pessoas gastam tanta energia tentando superar o outro e com medo de serem superadas. O mais aconselhável seria unir essas energias em busca de um bem comum. Para escola, a sugestão do autor é trabalhar com os jogos cooperativos. Esta proposta tem várias características libertadoras que são muito coerentes com o trabalho indicado. Soler fala de algumas libertações específicas promovidas pelos jogos cooperativos, que seriam:
Para Betti (1994 apud Ayala 2008), a Educação Física deve, progressiva e cuidadosamente, conduzir o aluno a uma reflexão crítica que o leve à autonomia no usufruto da cultura corporal do movimento. Formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando exercício crítico da cidadania e da melhoria na qualidade de vida, direcionado por alguns princípios pedagógicos, tais como:
Uma das formas didáticas de representação de fenômenos da realidade dá-se a partir da criação de modelos gráficos e de mapeamentos. Baseando-se, sobretudo, no Atlas Nacional do Brasil (IBGE, 2010) e em trabalhos próprios anteriores sobre a topologia da internet no Brasil, Ludmila Girardi (2015) propôs o seguinte modelo gráfico da organização da internet no território nacional:

Como se pode observar, foi realizada a abstração do contorno do território nacional, transformando-o num simples quadrado, para demonstrar graficamente o nível de centralização da rede, bem como os nós com o acesso mais rápido e direto para troca do tráfego, excluindo as pontas, que representariam os nós mais periféricos. Assim, a abstração demonstra um subconjunto selecionado das estruturas fundamentais de base territorial e informacional que mantém o funcionamento da rede de internet no país e das dinâmicas da evolução dos acessos e da capilaridade da internet no Brasil, entre os anos de 2007 e 2012.
A respeito da geografia da informação, pode-se inferir corretamente a seguinte reflexão sobre a posição dos objetos e da divisão territorial:
A figura a seguir revela a estrutura etária brasileira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a partir da construção de pirâmides etárias absolutas. Analisando os gráficos, observamos uma tendência de ampliação do número de pessoas idosas (com 60 anos ou mais), alterando o formato da pirâmide etária em relação ao ano de 1980, com alargamento do topo e estreitamento da base. A estimativa do IBGE é de que em 2060, aproximadamente 1/3 da população brasileira será de pessoas idosas. Sendo assim, torna-se necessário pensar em estratégias para promover um envelhecimento ativo, saudável, cidadão e sustentável da população brasileira. Nesse sentido, foi instituída a Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa, por meio do Decreto nº 9.328, de 3 de abril de 2018.

I. Oferta de oportunidades para a convivência das pessoas idosas com pessoas de diferentes idades, como forma de evitar o isolamento social.
II. Ambientes físicos e relacionais mais favoráveis ao envelhecimento, livres de barreiras arquitetônicas e urbanísticas e de discriminação por idade.
III. Combate ao abuso financeiro, psicológico ou físico e à violência contra a pessoa idosa.
IV. Eliminação da perda de autonomia e de dependência.
V. Erradicação de fragilidades e doenças crônicas, alcançada por ações de promoção da saúde e do bem-estar;
VI. Superação total de vulnerabilidades e de desigualdades sociais.
Baseando-se nessa estratégia, assinale a seguir a alternativa que apresenta apenas os resultados esperados por ela:
“Método histórico, método filosófico, método crítico: belos utensílios de precisão. Honram os seus inventores e as gerações que os usaram, que os receberam dos seus antecessores e os aperfeiçoaram, utilizando-os. Mas saber manejá-los, gostar de os manejar — isso não chega para fazer o historiador. Só é digno desse belo nome aquele que se lança totalmente na vida, com o sentimento de que ao mergulhar nela, ao penetrar-se de humanidade presente, decuplica as suas forças de investigação, os seus poderes de ressurreição do passado. De um passado; que detém e que, em troca, lhe restitui o sentido secreto dos destinos humanos”.
(FEBVRE, L. Combates pela história. Lisboa: Editorial Presença, 1989, pp. 49-50).
Peter Burke define a “Escola dos Annales” como uma revolução francesa da historiografia. Constituem elementos dessa revolução:
“A Mesopotâmia - vale fluvial do Eufrates e do Tigre - pode ser dividida em duas partes, respectivamente a noroeste e a sudeste do ponto em que os dois rios mais se aproximam um do outro: a Alta Mesopotâmia, mais montanhosa, e a Baixa Mesopotâmia, imediatamente ao norte do golfo Pérsico, região extremamente plana.
Enquanto o povoamento da Alta Mesopotâmia deu-se desde tempos pré-históricos muito antigos, a Baixa Mesopotâmia - potencialmente fértil, mas pouco adequada à agricultura primitiva de chuva - não parece ter sido ocupada em caráter permanente antes do V milênio a.C.”
(CARDOSO, Ciro Flamarion. As sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1995, p.)
Acerca das civilizações que floresceram na região da Mesopotâmia, a assertiva INCORRETA é:
“Por exemplo, Cortés torna-se um personagem mais interessante e crível quando seu mito é explorado e desconstruído (...) As revelações de que a maioria dos conquistadores não eram soldados e de que os americanos nativos não acreditavam que os invasores espanhóis fossem deuses levantam a necessidade de investigar o emaranhado de fontes que produziram tais equívocos, ao mesmo tempo que possibilitam leituras alternativas”
(RESTALL, M. Sete mitos da conquista espanhola. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, pp. 17-18).
Considerando um dos maiores eventos da história recente da humanidade, o encontro entre europeus e nativos americanos fascina e desperta paixões até hoje.
Como elementos levantados pela nova historiografia da Conquista Espanhola, podemos considerar como verdadeira as seguintes afirmações EXCETO:
“Os anos que antecederam o Estado Novo foram de efervescência e disputa política. Essa situação tinha a ver com a diversidade das forças que se haviam aglutinado em torno da Aliança Liberal, a coligação partidária oposicionista que em 1929 lançou a candidatura de Getúlio Vargas à Presidência da República. Enquanto alguns dos que aderiram à Aliança Liberal faziam oposição sistemática ao regime, outros ali ingressaram apenas por discordarem do encaminhamento dado pelo então presidente Washington Luís à sucessão presidencial”.
(PANDOLFI, D. Os anos 1930: as incertezas do regime. In FERREIRA, J, NEVE, L. O Brasil Republicano vol.2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, p. 15).
A revolução de 1930 foi um divisor de águas na política brasileira no século XX. Sobre ele é INCORRETO afirmar que:
In the first sentence of the text the adjective PROSPECTIVE could be replaced, with no change in meaning, by:
According to the text, due to China’s booming economy,
the most popular and marketable language nowadays that can give people a leg up on the job market is:
Text 1:
How being bilingual can boost your career
Whether you’re fresh out of college or a seasoned executive, insiders agree that fluency in a second language can not only help you stand out among prospective employers, it can also open doors to opportunities that those without foreign language skills might miss.
In today’s global economy, the ability to communicate in another language has become a significant advantage in the workforce. Research has found that people who speak at least one foreign language have an average annual household income that’s $10,000 higher than the household income of those who only speak English. And about 17 percent of those who speak at least one foreign language earn more than $100,000 a year.
A recent survey found that nearly 9 out of 10 headhunters in Europe, Latin America, and Asia say that being at least bilingual is critical for success in today’s business environment. And 66 percent of North American recruiters agreed that being bilingual will be increasingly important in the next 10 years.
“In today’s global economy you really have to understand the way business is done overseas to maximize your potential. A second language equips you for that,” says Alister Wellesley, managing partner of a Connecticut-based recruiting firm. “If you’re doing business overseas, or with someone from overseas, you obtain a certain degree of respect if you’re able to talk in their native language.”
Language skills can also be key for service industries. At the Willard InterContinental Washington, a luxury hotel a few blocks from the White House, a staff of about 570 represents 42 nations, speaking 19 languages. The Willard’s front-of-house employees such as the concierge speak at least two languages. Bilingualism is not an absolute requirement, but it is desirable, according to Wendi Colby, director of human resources.
Workers with skills in a second language may have an edge when it comes to climbing Willard’s professional ladder. “The individual that spoke more languages would have a better chance for a managerial role, whatever the next
level would be,” Colby says. “They are able to deal with a wide array of clients, employees.”
So which languages can give you a leg up on the job market? Insiders agree the most popular – and marketable – languages are Spanish, German, French, Italian, Russian and Japanese, with a growing emphasis on Mandarin, given China’s booming economy. So let’s learn Mandarin!
“We see demand from a full range of industries,” says Wellesley. “Actually it depends on which company you’re working for and the country in which they’re located.”
Adapted from: LATHAM-KOENIG, Christina & OXENDEN,
Clive. American English File 5. 2nd edition. Oxford: OUP,
2018.
Choose the only sentence in which the indefinite article has been used correctly.
“Uma língua que não exista. Que eu preciso tanto de não compreender nada!” A função sintática do termo destacado se repete em:
“As culturas sobrevivem enquanto se mantiverem produtivas, enquanto forem sujeito de mudança e elas próprias dialogarem e se mestiçarem com outras culturas.” Desse segmento pode-se inferir que: