Tanto quanto a vida humana, a ciência histórica é dinâmica e se renova continuamente. Nessa perspectiva, diferentemente da antiga concepção segundo a qual a história tem no passado sua exclusiva razão de ser, hoje o modo mais adequado para defini‐la seria o(a)
A partir da segunda metade do século XX, o termo Pré-história passou a ser cada vez mais questionado por historiadores que, em seu lugar, têm utilizado História dos povos sem escrita.
Sobre o referido debate entre historiadores, é correto afirmar que o termo Pré-história é rejeitado porque:
Leia atentamente o seguinte excerto:
“A apreensão das noções de tempo histórico em suas diversidades e complexidades pode favorecer a formação do estudante como cidadão, aprendendo a discernir os limites e possibilidades de sua atuação, na permanência ou na transformação da realidade histórica em que vive". (Grifo do autor)
Das competências que se espera de um aluno do Ensino Médio em relação ao componente curricular de História apresentadas a seguir, assinale a opção que corresponde à competência que se refere à formação cidadã.
Escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir sobre História Oral.
( ) Desde sua implementação seus métodos e objetivos de pesquisa têm sido regularmente mantidos.
( ) Por meio de narrativas populares, aproxima-se de comunidades não hegemônicas explorando a sua subjetividade.
( ) Entrelaça-se com a literatura, a linguística, a antropologia, as religiões, a música, a cultura de massa e a política.
( ) Parte de eventos pontuais e determinados lugares e refere-se mais aos acontecimentos do que aos significados.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
A Lei Nº 10.639, de 09 de janeiro 2003, fez alterações à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Essa edição legislativa permitiu a inserção do tema da diversidade cultural no ensino de história, o que tornou obrigatório o estudo da
Sobre a história do município de Santa Rosa e sua origem, qual a data de fundação do munícipio e quem foi seu primeiro prefeito?
Considerando a instrução da disciplina de História na relação teoria e prática pedagógica em sala de aula, assinale a alternativa que NÃO representa o desafio, ou objetivo, do ensino de História.
A cidade de Anápolis está situada em uma área com muitos córregos e ribeirões. Um desses se configura como um dos mais importantes por suas águas estarem canalizadas no centro da cidade e serem utilizadas no sistema de tratamento do esgoto sanitário. Trata-se do
“Aprender a ser sujeito da história, adquirir a consciência do mundo como o ser-estar-do-homem-no-mundo e saber praticar esta consciência em prol da construção de um mundo cada vez mais humano, de modo que por meio de seus atos o homem o construa como um mundo cada vez mais para si mesmo, isso dá certo sobretudo quando se começa desde pequeno".
GUIMARÃES, M. N.; FALLEIROS, I. Os diferentes tempos e espaços do homem: atividades de Geografia e de História para o ensino fundamental. SP: Cortez, 2005.
De acordo com o texto acima, analise os itens abaixo.
I. As propostas curriculares para o ensino de História nas séries iniciais do ensino fundamental estão centradas no desenvolvimento de noções de espaço e tempo e de habilidades, na utilização de diferentes linguagens como literatura, músicas e imagens e de procedimentos de pesquisa e na vivência de situações de aprendizagem que aproximem o aluno de sua própria realidade e ao mesmo tempo ampliem suas experiências e visão de mundo.
II. Ao planejar a disciplina Fundamentos e Métodos do ensino de História, consideramos as determinações da legislação vigente, as atuais perspectivas de formação do professor, o projeto educativo da instituição, o projeto pedagógico do curso, as especificidades do conhecimento e do ensino de História, bem como o perfil, as expectativas e os conhecimentos prévios dos alunos e as condições para o seu desenvolvimento como a carga horária, o material disponível, dentre outras.
III. No ensino de História, podemos recorrer à memória e aos referenciais dos alunos sobre as aulas de História, questionando sobre sua importância e fundamentos e, em seguida, propomos algumas questões para discussão em grupo. As questões buscavam instigar os alunos a perceber que nossa identidade está fundamentada em referenciais de tempo e de espaço e, após a discussão dos grupos e a apresentação de suas considerações, foram retomadas pelo professor e direcionadas para a reflexão sobre a importância do estudo da História para o conhecimento de si e do outro.
São verdadeiros os itens:
Sobre a relação entre a história do Brasil e o ensino de História no país, podemos estabelecer as seguintes relações.
I. No início do século XIX, o ensino de História nas escolas não era mais do que uma forma de educação cívica. O fito dessa forma de ensino consistia em sancionar a nação na disposição em que se encontrava, noutras palavras, legitimar sua ordem social e política, além de inculcar nos membros da nação o orgulho de a ela pertencerem para, então, melhor servi-la. A didática do ensino de História se baseava no emprego de uma narração factual seleta, elegendo grandes personagens, acontecimentos simbólicos e, eventualmente, mitos fundadores.
II. Em fins do século XIX, com o recrudescimento dos debates abolicionistas e o nascer dos movimentos imigratórios, a história a ser ensinada deveria incentivar valores direcionados à preservação da ordem e à obediência à hierarquia, de sorte que a nação estivesse apta a galgar tranquilamente rumo ao progresso. Nesse ínterim, à história caberia a incumbência de situar cada indivíduo em seu lugar na sociedade. Uma vez que a nação havia sido erigida por grandes homens, restava a cargo de seus descendentes o “fardo" de conduzir o país em direção ao progresso.
III. Durante o período da ditadura estadonovista (1937-1945), a propaganda nacionalista espraiou-se também por intermédio do ensino de História. No auge do governo getulista, o então ministro da educação e saúde Gustavo Capanema empreendeu, em 1942, uma segunda reforma educacional. O ponto a assinalar é que a história do Brasil passou a gozar do status de disciplina autônoma. Em se tratando de um governo ditatorial de viés nacionalista, o ensino de História foi revestido com as cores da bandeira, objetivando a conjuração de uma consciência patriótica por meio da seleção de episódios significativos e de grandes nomes do passado. As novas gerações deveriam conhecer seus direitos e, mais importante, seus deveres para com a pátria.
IV. As metas para o ensino de História posterior ao ano de 1964 estavam amplamente vincadas pelo ideário de segurança nacional e desenvolvimento econômico, dois dos principais pilares de sustentação de governo dos militares. O ideário marxista, que ganhou força nas escolas durante o início do século XX no Brasil, é abolido das universidades e escolas do país com as reformas educacionais de 1968 (ano da decretação do Ato Institucional número 5) e de 1971, o ensino de História é efetivamente voltado para atender aos interesses do Estado ditatorial.
V. Com a redemocratização em 1985, inaugurava-se o “tempo do repensar". A disciplina História deixava de ajustar-se aos interesses do Estado autoritário para ser prostrada ao serviço da sociedade democrática. “Preparação dos cidadãos para uma sociedade democrática", tornar o recém-cidadão capaz de intervir e transformar a realidade brasileira. Esses eram, então, os novos objetivos da velha disciplina. A organização do ensino de História não mais consistia em celebrar grandes feitos e personagens, mas sim em discutir os problemas da realidade social vivida.
Podemos afirmar que são verdadeiros apenas os itens:
Nos tempos atuais, faz-se necessário um repensar imediato na forma de ministrar as aulas na disciplina de História, discutir e analisar a metodologia a fim de se obter uma qualidade de ensino em todos os níveis, em que o aluno possa desenvolver seu raciocínio e sua capacidade crítica imprescindíveis na formação do “cidadão crítico", e no desenvolvimento intelectual do aluno, de modo que consiga ampliar capacidades de observar, descrever, identificar semelhanças e diferenças entre acontecimentos atuais e mais distantes no tempo, além de estabelecer relações entre presente e passado.
Muitas são as formas de se trabalhar os conteúdos escolares pelos professores, porém, mesmo com tantas tecnologias à disposição dos profissionais da educação, observa-se que o ensinamento de tais conteúdos se limita em aulas expositivas, e ainda, em alguns casos, sem a intenção de proporcionar para o aluno uma forma crítica de conhecer o passado histórico. Quando se trata do ensino de História, qual opção correta?
Uma análise da História da Educação demonstra que a Educação sempre serviu a interesses diversos e, muitas vezes, antagônicos: fomentar a cidadania, criar mão-de-obra capacidade para o mercado de trabalhos, formar um pensamento crítico e assim por diante. Em uma abordagem que poderíamos chamar de sociocrítica, a função da educação escolar seria:
Analise as sentenças abaixo e a seguir e assinale a alternativa correta. I. Em linhas gerais, a economia colonial na América portuguesa caracterizou-se pela mão de obra escrava, pelo latifúndio, pela cultura de produtos tropicais e pela exploração de metais e pedras preciosas. II. Outras atividades também desempenharam importante papel, coexistindo com aquelas que interessavam mais diretamente à política mercantilista metropolitana. III. Embora a agroindústria do açúcar tenha sido uma atividade estratégica importante para a economia colonial, ela foi colocada em segundo plano já que a cultura cafeeira foi priorizada por conta da farta mão de obra escrava existente à época. IV. A implantação da agroindústria cafeeira articulou a exploração da América e África - esta fornecedora de mão de obra - e ajudou a contornar a crise do comércio oriental, num período em que o monopólio português das especiarias orientais era posto em xeque pelos holandeses e ingleses. Estão corretas as sentenças:
África e América foram incorporadas à história ocidental a
partir do expansionismo comercial e marítimo europeu do
início dos tempos modernos. O processo de exploração
colonial desses continentes seguiu a lógica econômica e
política que, na Europa, caracterizava a transição do
feudalismo ao capitalismo. Nas palavras de um ex-diretor
geral da Unesco, “hoje, torna-se evidente que a herança
africana marcou, em maior ou menor grau, dependendo do
lugar, os modos de sentir, pensar, sonhar e agir de certas
nações do hemisfério ocidental. Do sul dos Estados Unidos ao
norte do Brasil, passando pelo Caribe e pela costa do Pacífico,
as contribuições culturais herdadas da África são visíveis por
toda parte; em certos casos, chegam a constituir os
fundamentos essenciais da identidade cultural de alguns
segmentos mais importantes da população".
Tendo por referência inicial as informações contidas no texto
acima e considerando aspectos significativos do ensino de
história, da história da América e de suas identidades, bem
como da história africana e de suas relações com o exterior,
julgue os itens de 81 a 90
Após longo período de esquecimento do significado da presença de vários grupos africanos no Brasil, espera-se que os professores identifiquem práticas sociais que atravessam o cotidiano escolar, mas que nunca estiveram no interior da escola.
Sobre a concepção marxista da História, analise as proposições e marque V para a verdadeira e F para a falsa.
(__) O modo capitalista de produção repousa no fato de que as condições materiais de produção são entregues aos que não trabalham sob a forma de propriedade do capital e propriedade do solo, enquanto a massa é proprietária apenas da condição pessoal de produção, a força de trabalho.
(__) O homem alienado é produto da revolução industrial, contaminado pela ideologia burguesa. O homem não é sujeito de si mesmo, está despersonalizado. Seu trabalho é alienado. O trabalho que deveria realizar a natureza humana é um modo de subserviência ao capital.
(__) O método dialético marxista possui a mesma base teórica do hegeliano. Para Hegel o movimento que ele personifica no nome da ideia é o demiurgo da realidade, a qual é apenas a forma fenomenal da ideia. Em outras palavras, para Marx, o movimento do pensamento é apenas a reflexão do movimento real, transportado e transposto no cérebro do homem.
(__) A luta de classes determina, no capitalismo, a necessidade do Estado. A classe que detém a propriedade dos meios de produção deve institucionalizar sua dominação econômica, através de organismo de dominação política, jurídica, forças repressivas, de convencimento, entre outras.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: