A História da Alimentação, a partir do conceito de cultura material, contribui para a compreensão das práticas e representações sociais. Assim, o alimento revela-se uma importante categoria para a análise das rupturas e continuidades históricas, visto que ele expressa aspectos da dinâmica social. Deste modo, e considerando a História da Alimentação no período do Brasil Colonial, é possível afirmar que:
Considerada a primeira atividade economicamente organizada, o ciclo da cana-de-açúcar surgiu na fase colonial do Brasil entre os séculos XVI e XVII, e iniciouse da necessidade de colonizar e explorar as terras brasileiras, que na época não tinham muita importância econômica para a Coroa Portuguesa. Sobre a economia da cana-deaçúcar no Brasil Colonial todas as afirmações abaixo estão corretas, EXCETO.
A influência africana no processo de formação da
cultura afro-brasileira começou a ser delineada a
partir do tráfico negreiro, quando milhões de
africanos "deixaram" forçadamente o continente
africano e despontaram no Brasil para exercer o
trabalho compulsório.
Sobre esta temática é correto afirmar que:
A língua de que usam, por toda a costa, carece
de três letras; convém a saber, não se acha nela F,
nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim
não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem
desordenadamente, sem terem além disto conta, nem
peso, nem medida.
GÂNDAVO, P. M. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a que
vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2004 (adaptado).
A observação do cronista português Pero de Magalhães de Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e R na língua mencionada, demonstra a
É simplesmente espantoso que esses núcleos tão desiguais e tão diferentes se tenham mantido aglutinados numa só nação. Durante o período colonial, cada um deles teve relação direta com a metrópole. Ocorreu o extraordinário, fizemos um povo-nação, englobando todas aquelas províncias ecológicas numa só entidade cívica e política.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: formação e sentido do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1988.
Após a conquista da autonomia, a questão primordial do Brasil residia em como garantir sua unidade político-territorial diante das características e práticas herdadas da colonização. Relacionando o projeto de independência à construção do Estado nacional brasileiro, a sua particularidade decorreu da
Na América portuguesa, as irmandades eram espaços de:
No que se refere à participação da Igreja Católica na montagem da estrutura de poder no
Brasil colonial, é CORRETO afirmar que
De fins do século XVIII a inícios do XIX o Sistema Colonial começa a demonstrar sinais de
sua falência.
Segundo a historiografia mais contemporânea e sobre as origens da Crise do Sistema
Colonial, é CORRETO afirmar que as ideias libertárias
De acordo com Caio Prado Jr., a montagem da estrutura político-administrativa do Brasil
colonial obedeceu a uma lógica, quase sempre inexorável, que priorizava os interesses da
metrópole. Nesse sentido, o assim-chamado “exclusivo metropolitano" pode ser definido,
por esse autor, como
A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.
NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil.
São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independência da América por terem
Quando Deus confundiu as línguas na torre de Babel, ponderou Filo Hebreu que todos ficaram mudos e surdos, porque, ainda que todos falassem e todos ouvissem, nenhum entendia o outro. Na antiga Babel, houve setenta e duas línguas; na Babel do rio das Amazonas, já se conhecem mais de cento e cinquenta. E assim, quando lá chegamos, todos nós somos mudos e todos eles, surdos. Vede agora quanto estudo e quanto trabalho serão necessários para que esses mudos falem e esses surdos ouçam. VIEIRA, A. Sermões pregados no Brasil. In: RODRIGUES, J. H. História viva. São Paulo: Global, 1985 (adaptado).
No decorrer da colonização portuguesa na América, as tentativas de resolução do problema apontado pelo padre Antõnio Vieira resultaram na
O índio era o único elemento então disponível para ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia, conhecedor da natureza tropical e, para tudo isso, deveria ser tratado como gente, ter reconhecidas sua inocência e alma na medida do possível. A discussão religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade dos índios se confundiu com uma disputa entre jesuítas e colonos. Os padrões se apresentavam como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça desenfreada dos colonos.
Entre os séculos XVI e XVIII, os jesuítas buscaram a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena foi mediada pela
A vinda da família real deslocou definitivamente o
eixo da vida administrativa da Colônia para o Rio de
Janeiro, mudando também a fisionomia da cidade.
A presença da Corte implicava uma alteração do
acanhado cenário urbano da Colônia, mas a marca do
absolutismo acompanharia a alteração.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995 (fragmento).
As transformações ocorridas na cidade do Rio de Janeiro
em decorrência da presença da Corte estavam limitadas
à superfície das estruturas sociais porque
Em 2013 completa-se os 250 anos da transferência da capital do Vice-Reino do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro.
Assinale a opção que apresenta um dos motivos dessa transferência.
O historiador Caio Prado Júnior analisou a economia colonial da seguinte forma. “É aliás esta exigência da colonização que explica o renascimento, na civilização ocidental, da escravidão em declínio desde os fins do Império Romano e já quase extinta de todo neste século XVI em que se inicia aquela colonização.” A qual exigência do colonizador o autor se refere?