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Ordenar e nomear a vida não é uma ciência esotérica. Nas últimas décadas, estudos mostraram que selecionar e batizar o mundo natural é uma atividade humana universal e fundamental para compreender o mundo vivo, bem como nosso lugar nele. 

 Os antropólogos foram os primeiros a reconhecer que a taxonomia poderia ser mais do que a ciência oficialmente fundada pelo botânico sueco Carl Linnaeus no século XVIII. Estudando como não cientistas ordenam e nomeiam a vida, criando as chamadas taxonomias populares, eles começaram a perceber que, quando as pessoas criam grupos ordenados e dão nomes às coisas vivas, elas seguem padrões altamente estereotipados, aparentemente guiando-se, de modo inconsciente, por regras não escritas. 

 Por exemplo, Cecil Brown, antropólogo norte-americano que estudou taxonomias populares em 188 línguas, concluiu que os seres humanos reconhecem repetidamente as mesmas categorias básicas, que incluem peixes, aves, cobras, mamíferos, árvores e wugs, termo que significa vermes e insetos. Os wugs não são um grupo coeso, do ponto de vista evolutivo ou ecológico. Mesmo assim, as pessoas repetidamente os reconhecem e os nomeiam. 

 Da mesma forma, as pessoas consistentemente usam epítetos com duas palavras para designar organismos específicos dentro de um grupo maior, apesar de haver infinitos métodos potencialmente mais lógicos. Isso é tão familiar que mal percebemos. Em português, entre os carvalhos, distinguimos o carvalho americano; entre os ursos, os ursos cinzentos. Quando os maias, familiarizados com os javalis, conheceram os porcos espanhóis, apelidaram-nos de javalis de aldeia. 

 A prova mais surpreendente de quão arraigada é a taxonomia vem de pacientes que, por acidente ou doença, sofreram traumas cerebrais. Nesse sentido, destaca-se o caso de um universitário que foi vítima de um inchaço cerebral causado por herpes. Ao se recuperar, ele era capaz de reconhecer objetos inanimados, como lanterna, bússola e chaleira, mas não coisas vivas, como canguru e cogumelo. Médicos de todo o mundo encontraram pacientes com a mesma dificuldade. Recentemente, cientistas que estudaram esses pacientes notaram lesões numa região do lóbulo temporal, o que levou à hipótese de que pode existir uma parte específica do cérebro dedicada à taxonomia. 

 Sem a capacidade de ordenar e nomear a vida, uma pessoa simplesmente não sabe como viver no mundo e como entendê-lo. Se abandonarmos a taxonomia, perderemos uma conexão com o mundo vivo. Quando você começa a notar os organismos e encontrar um nome para bichos e flores específicos, não é possível deixar de ver a vida e a ordem que nela existe, bem onde sempre esteve: ao seu redor. 


Carol Kaesuk Yoon. A arte de nomear o mundo. In: Naming Nature: The Clash Between Instinct and 
Science. W. W. Norton & Company, 2009. Trecho traduzido e publicado na Folha de São Paulo, 2009. 
Internet: <www1.folha.uol.com.br/fsp> (com adaptações).

Julgue os itens a seguir, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto CB2A1. 

Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do primeiro período do último parágrafo, o vocábulo “e”, em “e como entendê-lo”, poderia ser substituído por nem

Ordenar e nomear a vida não é uma ciência esotérica. Nas últimas décadas, estudos mostraram que selecionar e batizar o mundo natural é uma atividade humana universal e fundamental para compreender o mundo vivo, bem como nosso lugar nele. 

 Os antropólogos foram os primeiros a reconhecer que a taxonomia poderia ser mais do que a ciência oficialmente fundada pelo botânico sueco Carl Linnaeus no século XVIII. Estudando como não cientistas ordenam e nomeiam a vida, criando as chamadas taxonomias populares, eles começaram a perceber que, quando as pessoas criam grupos ordenados e dão nomes às coisas vivas, elas seguem padrões altamente estereotipados, aparentemente guiando-se, de modo inconsciente, por regras não escritas. 

 Por exemplo, Cecil Brown, antropólogo norte-americano que estudou taxonomias populares em 188 línguas, concluiu que os seres humanos reconhecem repetidamente as mesmas categorias básicas, que incluem peixes, aves, cobras, mamíferos, árvores e wugs, termo que significa vermes e insetos. Os wugs não são um grupo coeso, do ponto de vista evolutivo ou ecológico. Mesmo assim, as pessoas repetidamente os reconhecem e os nomeiam. 

 Da mesma forma, as pessoas consistentemente usam epítetos com duas palavras para designar organismos específicos dentro de um grupo maior, apesar de haver infinitos métodos potencialmente mais lógicos. Isso é tão familiar que mal percebemos. Em português, entre os carvalhos, distinguimos o carvalho americano; entre os ursos, os ursos cinzentos. Quando os maias, familiarizados com os javalis, conheceram os porcos espanhóis, apelidaram-nos de javalis de aldeia. 

 A prova mais surpreendente de quão arraigada é a taxonomia vem de pacientes que, por acidente ou doença, sofreram traumas cerebrais. Nesse sentido, destaca-se o caso de um universitário que foi vítima de um inchaço cerebral causado por herpes. Ao se recuperar, ele era capaz de reconhecer objetos inanimados, como lanterna, bússola e chaleira, mas não coisas vivas, como canguru e cogumelo. Médicos de todo o mundo encontraram pacientes com a mesma dificuldade. Recentemente, cientistas que estudaram esses pacientes notaram lesões numa região do lóbulo temporal, o que levou à hipótese de que pode existir uma parte específica do cérebro dedicada à taxonomia. 

 Sem a capacidade de ordenar e nomear a vida, uma pessoa simplesmente não sabe como viver no mundo e como entendê-lo. Se abandonarmos a taxonomia, perderemos uma conexão com o mundo vivo. Quando você começa a notar os organismos e encontrar um nome para bichos e flores específicos, não é possível deixar de ver a vida e a ordem que nela existe, bem onde sempre esteve: ao seu redor. 


Carol Kaesuk Yoon. A arte de nomear o mundo. In: Naming Nature: The Clash Between Instinct and 
Science. W. W. Norton & Company, 2009. Trecho traduzido e publicado na Folha de São Paulo, 2009. 
Internet: <www1.folha.uol.com.br/fsp> (com adaptações).

Julgue os itens a seguir, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto CB2A1. 

No segundo período do segundo parágrafo, o termo “não”, em ambas as suas ocorrências, modifica o sentido de um elemento não verbal.

Suponha que, na Secretaria de Fazenda do estado X, a equipe de gestão da qualidade esteja buscando otimizar o processo de análise de declarações de imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS). Nessa situação, se a equipe decidir aplicar o princípio da melhoria contínua, inerente ao controle estatístico do processo, ela deverá 

Uma sociedade empresária domina completamente o mercado de um determinado medicamento essencial, configurando um monopólio. Ao mesmo tempo, um único comprador, o governo, adquire o medicamento para distribuí-lo gratuitamente à população, caracterizando um monopsônio. A relação entre essas duas estruturas de mercado gera tensões e desafios na definição de preço e quantidade.

Com base nesse cenário, avalie as afirmativas a seguir.

I. Em um monopólio, o preço é definido pelo equilíbrio entre a receita marginal da empresa e seu custo marginal, enquanto em um monopsônio, o preço é determinado pelo equilíbrio entre o custo marginal da empresa e o benefício marginal do comprador.

II. A presença simultânea de monopólio e monopsônio reduz a quantidade de equilíbrio em comparação a um mercado competitivo, podendo resultar em preços inferiores aos praticados em monopólios sem compradores únicos.

III. Em situações de negociação entre um monopolista e um monopsônio, o poder de barganha de cada lado determinará o preço final, podendo aproximá-lo tanto do custo marginal do monopolista quanto do benefício marginal do monopsônio.

Está correto o que se afirma em

Analise o parágrafo a seguir.

Os regimes autoritários odeiam quem escreve, essa é a verdade. Ainda agora, nas vésperas do terceiro milênio, golpeiam com mão de ferro escritores e jornalistas, mantendo sua intransigência, como ocorria na Espanha de Franco.

Esse parágrafo mostra o seguinte desenvolvimento:

Assinale a frase que foi construída com base em outra frase bastante conhecida, ou seja, com marcas de intertextualidade.

Nas lentes objetivas dos microscópios ópticos, é possível observar diversas inscrições que apontam características importantes dessas lentes, entre elas o valor da abertura numérica.

Assinale a propriedade da imagem que está diretamente relacionada à abertura numérica.

CONVERSA DE PÉ E SENTADO


Mineiro dá tchau para alguém e reinicia a conversa. A impressão é que a despedida renova os créditos das palavras. 


Ou talvez porque o mineiro divida o papo em dois turnos. O primeiro é quando chega, e o segundo, quando ele acha que vai 
sair – somente acha. Porque não sai, fica papeando de pé.

Metade da visita acontece no sofá, e a outra metade, na porta. Não sei qual é a mais longa. Na porta, ele fofoca. No sofá, desfia as preocupações. Na porta, ele relaxa. No sofá, ele põe os assuntos em dia. Na porta, é divertimento da amizade. No sofá, é responsabilidade. Na porta, são as perguntas sobre conhecidos em comum. No sofá, perguntas sobre a pessoa visitada. Todos nós sabemos que o mineiro gosta de uma boa trova. O que ninguém sabe é que ele odeia adeus.

Tem uma grande dificuldade para virar as costas e se desvencilhar da acolhida. Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa.

Não quer ir embora, porque acha que será custoso voltar. Então, aproveita para prolongar o convívio ao máximo possível e fazer estoque de afeto num único encontro. Assim, ninguém reclamará da demora para se ver no futuro. 

Desenlaces são quebrados pela urgência das lembranças. 

Em Minas, não há como prever quem realmente decidiu levantar voo – as movimentações são sempre ruidosas, peculiares daqueles que acabaram de pousar.

Qualquer desfecho é palanque emocionado de confissões e agradecimentos.

O carro ficará parado na frente do local de partida por mais de cinco minutos. O até logo, aqui, não será rápido, é o planejamento 
minucioso do próximo contato.

Nas lojas, o mesmo frenesi acontece. É natural aquele consumidor que comprou no local comprar de novo. Pagou e reinicia 
as investidas nas araras. Em vez de parcelar as compras no cartão, parcela o cartão nas compras. 

A característica me conforta. Casado com uma mineira, parto da perspectiva de que o nosso casamento nunca se acabará. 
Quando ela tentar se despedir, ainda teremos mais 30 anos juntos pela frente. Com beijos demorados segurando a maçaneta.

Texto Adaptado


Fonte: CARPINEJAR, Fabrício. Conversa de pé e sentado. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/conversa-de-pe-esentado-1.2239390. Acesso em: 24 fev. 2025

No trecho “Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa”, a relação entre o sentido literal e o sentido figurado contribui para a construção de um efeito estilístico que expressa a

Bancos de dados NoSQL são sistemas de gerenciamento de dados projetados para armazenar e recuperar grandes volumes de dados com flexibilidade e escalabilidade. Diferentemente dos bancos de dados relacionais (SQL), que organizam dados em tabelas com linhas e colunas, os bancos NoSQL oferecem modelos de dados mais flexíveis e distribuídos. 

Com relação aos bancos de dados NoSQL, avalie se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F). 

( ) Cassandra é orientado a grafos e totalmente compatível com as propriedades ACID que garante consistência por meio de transações. 

( ) Neo4j é orientado a família de colunas, em que a unidade básica de armazenamento de dados é a coluna que consiste em um par de nome-valor em que o nome também se comporta como uma chave.

( ) MongoDB, por ser orientado a documentos, é capaz de armazenar e recuperar documentos que podem ser arquivos XML. JSON ou BSON, que são estruturas de dados na forma de árvores hierárquicas e autodescritivas compostas por mapas, coleções e valores escalares.

As afirmativas são, respectivamente,

No modelo IS-LM, as políticas fiscal e monetária têm diferentes impactos dependendo das condições da economia.Sobre os casos-limite do modelo – caso clássico ou armadilha da liquidez – é correto afirmar que 

Considerando os aspectos de gestão de riscos e continuidade de negócio, avalie as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) A análise de impacto nos negócios (BIA, Business Impact Analysis) é uma metodologia apontada na ISO 31000 para análise de riscos.

( ) A ISO 22301 é uma norma internacional que especifica os requisitos para a gestão de continuidade de negócios, enquanto a ISO 31000 é uma norma que oferece diretrizes para o gerenciamento de riscos.

( ) As empresas têm necessidade pontual de identificar, avaliar e tratar os riscos que podem afetar a continuidade dos negócios.

As afirmativas são, respectivamente,

No contexto de Processamento de Linguagem Natural, a técnica de word embeddings é

A ação popular é um importantíssimo instrumento constitucional de controle judicial da administração pública.Sobre a ação popular, considerando as jurisprudências dos Tribunais Superiores e as disposições legais pertinentes, avalie as afirmativas a seguir.

I. Para o Superior Tribunal de Justiça, a extinção da ação popular por perda de objeto decorrente da satisfação da pretensão do autor impede a condenação da parte ré ao pagamento de honorários.

II. Não cabe ação popular para impugnação de ato administrativo editado com vício de competência.

III. É possível aos analfabetos o ajuizamento de ação popular.

Está correto o que se afirma em

Suponha que um auditor se encontra diante da falta de evidências suficientes e apropriadas para respaldar um achado. Nesse caso, ele deve

O planejamento da auditoria é essencial para a realização de trabalhos em conformidade com as normas aplicáveis. Sobre o planejamento de auditorias governamentais, é correto afirmar que

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