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Márcia, professora da Escola Criança Feliz, ao saber que um aluno muito faltoso está envolvido com pequenos furtos, procura a diretora da escola em busca de seu apoio para resolver, juntas, o caso, e sugere que o fato seja encaminhado ao Conselho Tutelar. No entanto, a diretora acredita que o encaminhamento seja desnecessário, pois expõe alunos e funcionários inutilmente. Para ela, o Conselho Tutelar é, na verdade, um tipo de “delegacia para crianças”. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a alternativa que NÃO condiz com as atribuições do Conselho Tutelar.

Texto para responder à questão.

Pode-se afirmar que, segundo o narrador do texto:

O ECA configura-se como uma legislação de direitos humanos de crianças e adolescentes, colaborando com o desenvolvimento da cidadania, principal objetivo da educação. Tendo como referência as obrigações impostas aos dirigentes dos estabelecimentos de ensino, em cumprimento ao Art. 56, é
INCORRETO afirmar que cabe aos gestores escolares comunicar ao Conselho Tutelar os casos de:

Sob o feitiço dos livros

   Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver. Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
   Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não-pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois, se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na memória poética, lugar da beleza.
   “Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De novo, de novo, de novo...
   Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio. Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse: “Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei
uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros...
   Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei, vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”. Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro. Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei
o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só. Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais. Nem na praia me deram descanso.
   Essa experiência me fez pensar que deve haver algo errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura. Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula
de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha do Tesouro”.
   Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro. E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a literatura em informações que podem ser armazenadas na
cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo. Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o
sangue do coração humano.

(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)

Dentre os segmentos destacados a seguir, pode-se afirmar que se trata de um exemplo de linguagem conotativa apenas:

Muitas pessoas confundem construção de conhecimento com aprendizagem. Entretanto, aprender é algo muito mais amplo, pois é a forma de o sujeito aumentar seu conhecimento. Neste sentido, a aprendizagem faz com que o sujeito se modifique, de acordo com a sua experiência.

(La Rosa, 2003.)

Considerando as teorias da aprendizagem e, de acordo com a sua aplicação em sala de aula, relacione adequadamente as colunas a seguir.

  1. Behaviorismo.
  2. Cognitivismo.
  3. Sociointeracionista.
  4. Significativa.

( ) Aprendizagem encontrada no ensino tradicional, pois se baseia em estímulos, respostas e reforços. As notas das avaliações e os elogios, por exemplo, podem ser entendidos como reforço.

( ) O professor necessita construir a aprendizagem, ou seja, algo novo, a partir do conhecimento prévio dos alunos. O objetivo desta teoria é sempre descobrir coisas novas e promover uma aprendizagem prazerosa.

( ) Cabe ao professor propor situações que estimulem a atividade reequilibradora do educando. Os alunos precisam ser desafiados constantemente, pois, diante das dificuldades de assimilação, o organismo se acomoda, e, assim, pode assimilar sucessivas vezes.

( ) Diante de uma dúvida do aluno, deve responder com provocações que o conduzam a descobrir a resposta sozinho, agindo como um mediador, um provocador de ideias. O ser humano está em constante desenvolvimento mental e todas as suas relações são conquistadas pela mediação.

A sequência está correta em

Segundo a teoria de Piaget, a inteligência constrói-se ao longo do tempo por estágios. Partindo dos reflexos simples do bebê herdados geneticamente, a criança vai criando, progressivamente, estruturas mentais até atingir o pensamento formal. Relacione adequadamente os estágios com as características apresentadas.

  1. Sensório-motor.
  2. Pré-operatório.
  3. Operações concretas.
  4. Operações abstratas.

( ) Pensamento hipotético-dedutivo.
( ) Noção de permanência do objeto.
( ) Desenvolvimento da função simbólica.
( ) Desenvolvimento do pensamento lógico.
( ) Desenvolvimento do pensamento e da linguagem.
( ) Domínio das noções de conservação de matéria, peso e volume.
( ) Egocentrismo intelectual – crença no poder ilimitado da reflexão.
( ) Adaptação ao meio que se faz através de esquemas sensório-motores.

A sequência está correta em

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