
O diagrama precedente representa uma unidade geradora de vapor instalada ao nível do mar. Nos pontos 1 e 2, a temperatura da água, cuja densidade é igual a 1.000 kg/cm3, é igual a 25 °C, a elevação de pressão causada pela bomba é de 74 kPa, a temperatura no ponto 3 é igual a 133 °C, e o reservatório de água é mantido aberto e cheio, tendo sido instalado a 5 m de altura do ponto de sucção da bomba centrífuga.
A tabela seguinte apresenta as propriedades de saturação da água.

Com base nas informações apresentadas e considerando que a aceleração gravitacional local é igual a 10 m/s2, que a pressão atmosférica é igual a 101,325 kPa abs e que a perda de água é desprezível, julgue os itens que se seguem.
No ponto 1, a água está no estado de líquido saturado.
Julgue os próximos itens, relativos à química orgânica.
Monômero é uma macromolécula que reage para formar os polímeros; a reação de formação de um polímero a partir de macromoléculas de monômeros é chamada de reação de polimerização macromolecular.
O petróleo é essencialmente formado por hidrocarbonetos parafínicos, naftênicos e aromáticos, e por pequenas quantidades de heterocompostos que contêm átomos de enxofre, nitrogênio e oxigênio. Alguns compostos inorgânicos estão presentes no petróleo em teores variados, sendo considerados impurezas. Metais também são encontrados na maioria dos petróleos, em concentrações que vão de µg/L a mg/L. Basicamente, apresentam-se em duas formas: como compostos organometálicos e como sais inorgânicos dissolvidos na água emulsionada ao petróleo.
Considerando as informações apresentadas, julgue os itens subsequentes.
Considere que a reação de corrosão dos recipientes de ferro (Fe) por ácido clorídrico (HCl) seja descrita pela equação seguinte.
Fe (s) + 2 HCl (l) ⇌ FeCl2 (aq) + H2 (g)
Nessa situação, a reação em tela é um exemplo de equilíbrio homogêneo.
A gasolina é empregada em motores de combustão interna do ciclo Otto. Nestes, tem-se inicialmente a admissão, para o interior de um cilindro, de uma mistura de ar e gasolina vaporizada. A mistura é então comprimida por um pistão e, como resultado do trabalho de compressão, tem-se o aquecimento do sistema.
Internet: (com adaptações).
Um dos principais componentes da gasolina é o n-heptano (C7H16), cuja combustão completa pode ser descrita pela reação não balanceada a seguir.
C7H16 (l) + O2 (g) → CO2 (g) + H2O (g)
A partir dessas informações e considerando que MH = 1 g/mol, MC = 12 g/mol, e MO = 16 g/mol, que o volume molar de um gás ideal seja de 22,4 L e que todos os gases se comportem de forma ideal, julgue os itens a seguir.
Para que 0,2 mol de n-heptano seja totalmente consumido na queima, a massa de O2 disponível deve ser maior ou igual a 70,4 g.
Com base em conceitos de termodinâmica e noções de instrumentação, julgue os próximos itens.
O tubo de Bourdon consiste em instrumento de medição de temperatura por dilatação de líquido que preenche o referido tubo, o qual, por sua vez, é normalmente fabricado em vidro com propriedades térmicas adequadas às variações de temperatura cobertas pelo medidor.
Com base em conceitos de termodinâmica e noções de instrumentação, julgue os próximos itens.
Uma máquina que realiza 1.000 J de trabalho ao retirar 3.000 J de calor de um reservatório que está à temperatura de 750 K possui eficiência térmica inferior a 35%.
Com relação às propriedades dos gases, julgue os itens a seguir.
Diferentemente dos sólidos e dos líquidos, muitos gases são distintos entre si no que se refere a suas propriedades físicas, sendo pouco útil definir um padrão de referência com o qual os gases possam ser comparados.
Texto CB1A1-I
Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde
que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da
economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.
Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os
conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.
No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo
dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.
Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos.
João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.
In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,
n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações).
Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue os próximos itens.
A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados caso o segmento “em 1990-1991” (segundo parágrafo) fosse reescrito da seguinte maneira: no período de 1990 há 1991.
A altura (h) que uma bola alcança em relação ao solo, em metros, é descrita pela função
, em que
é a distância, em metros, desde o chute até a bola tocar novamente o solo.
Para que a função quadrática apresentada represente a altura do movimento efetivo da bola, é necessário que
[0, 12].
Texto CB1A1-I
Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde
que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da
economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.
Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os
conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.
No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo
dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.
Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos.
João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.
In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,
n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações).
A correção gramatical e a coerência do texto seriam mantidas caso o trecho “nos vem à mente” (primeiro período
do segundo parágrafo) fosse reescrito da seguinte maneira: vem a nossa mente.
Texto CB1A1-I
Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde
que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da
economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.
Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os
conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.
No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo
dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.
Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos.
João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.
In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,
n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações).
No terceiro parágrafo, a expressão “dia a dia” poderia ser grafada como dia-a-dia, sem prejuízo da correção do texto,
pois as duas formas são admitidas pela ortografia oficial em vigor.
A 200 km da costa do estado do Rio de Janeiro está localizada a plataforma P-71, que atingiu em novembro de 2021 o topo de extração de óleo do pré-sal: 150 mil barris por dia. A plataforma pode estocar até 1,6 milhão de barris de óleo.
A comunicação entre a plataforma e os navios próximos é feita via rádio, cujo transmissor tem alcance máximo de 63 km. A potência do sinal de rádio, P, decai com a distância d, em quilômetros, de acordo com a função
, sendo P0 a potência de transmissão.
Além disso, um robô submarino que auxilia a plataforma experimenta, quando está dentro da água, uma pressão
, em
atmosferas, dada pela equação
, na qual k é uma constante e h é a profundidade do robô, em metros.
Com base nas informações precedentes, julgue os itens que se seguem.
Se, a 1.000 m abaixo do nível do mar, a pressão sobre o robô submarino for de 101 atmosferas, então, a 2.534 m, a pressão sobre ele será de 254,4 atmosferas.
Um helicóptero que transporta passageiros entre o continente e as plataformas de petróleo realiza apenas um voo
pela manhã e um pela tarde, sendo capaz de transportar cinco passageiros, além dos pilotos. Esse tipo de aeronave é bastante confiável e segura, mas produz bastante barulho. A rotação das hélices de um helicóptero pode gerar ruídos sonoros com intensidade de 120 dB. A intensidade de ruídos sonoros, β, em decibéis, é calculada por meio da fórmula β = 10∙log10(I/I0), na qual I é a intensidade sonora e I0 = 10−12 W/m2 é uma intensidade de referência próxima ao limiar da audição humana.
Considerando que o limite seguro do nível sonoro para que não haja danos auditivos nos seres humanos seja de 70 dB,
então a intensidade sonora gerada pelo barulho de um helicóptero é 100.000 vezes maior que o referido limite.
Texto CB1A1-II
Há 70 anos, em 3 de outubro de 1953, era criada a PETROBRÁS, uma empresa estatal que detinha o monopólio da
prospecção e exploração do petróleo no território brasileiro. A criação da empresa foi fruto da campanha “O petróleo é nosso”, iniciada após a eleição de Getúlio Vargas para seu segundo, período na Presidência.
Sete décadas após sua criação, ficaram para trás o acento agudo e o foco exclusivo no território brasileiro. A PETROBRAS do século XXI opera em 14 países, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivados, e ganhou reputação internacional no desenvolvimento de tecnologia avançada para a exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas.
Ficou para trás também o caráter 100% estatal. Atualmente, PETROBRAS está organizada como sociedade de economia
mista, submete-se às regras gerais da administração pública e não mais detém o monopólio da exploração do petróleo em território nacional. Seu papel, no entanto, vai além da obtenção de lucro e envolve aspectos como geração de emprego e renda, além da promoção do desenvolvimento local nos lugares onde instala suas unidades e empreendimentos. Estes, muitas vezes, se situam em regiões remotas, que não despertam o apetite de companhias
privadas. Permanece, assim, uma empresa estratégica para diversos aspectos do desenvolvimento econômico do país.
Renato Coelho. Jornal da UNESP, 3/10/2023 (com adaptações).
Considerando ainda os aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue os itens seguintes.
No primeiro período do texto, o trecho “que detinha o monopólio” poderia ser reescrito como: cujo monopólio
tinha, mantendo-se a correção gramatical do texto.
Uma quadra de vôlei mede 18 m × 9 m, sendo a altura da rede igual a 2,20 m. Em uma partida, uma jogadora bate em uma bola que estava a 3 m de altura; a bola viaja em linha reta até tocar o chão da quadra adversária. Essa jogada pode ser representada por um triângulo retângulo
, de tal forma que os vértices A e B correspondam, respectivamente, ao ponto em que a bola foi batida e ao ponto em que a bola tocou o chão; e o segmento
corresponda à altura da bola em relação ao piso da quadra no momento em que a jogadora bateu na bola.
Se
, então, no instante em que bateu na bola, a jogadora estava a uma distância inferior a 5 m do ponto em
que a bola tocou a quadra.