Em reportagem sobre crescimento da população brasileira,
uma revista de divulgação científica publicou tabela com a
participação relativa de grupos etários na população brasileira,
no período de 1970 a 2050 (projeção), em três faixas de idade:
abaixo de 15 anos; entre 15 e 65 anos; e acima de 65 anos.
Admitindo-se que o título da reportagem se refira ao grupo
etário cuja população cresceu sempre, ao longo do período
registrado, um título adequado poderia ser:
O código de barras, contido na maior parte dos produtos
industrializados, consiste num conjunto de várias barras que
podem estar preenchidas com cor escura ou não. Quando um
leitor óptico passa sobre essas barras, a leitura de uma barra
clara é convertida no número 0 e a de uma barra escura, no
número 1. Observe abaixo um exemplo simplificado de um
código em um sistema de código com 20 barras.
Se o leitor óptico for passado da esquerda para a direita irá ler: 01011010111010110001
Se o leitor óptico for passado da direita para a esquerda irá ler: 10001101011101011010
No sistema de código de barras, para se organizar o processo de leitura óptica de cada código, deve-se levar em consideração
que alguns códigos podem ter leitura da esquerda para a direita igual à da direita para a esquerda, como o código
00000000111100000000, no sistema descrito acima.
Em um sistema de códigos que utilize apenas cinco barras, a quantidade de códigos com leitura da esquerda para a direita
igual à da direita para a esquerda, desconsiderando-se todas as barras claras ou todas as escuras, é
Comparando as características das quatro áreas de coleta às respectivas concentrações médias anuais de mercúrio nas
corvinas capturadas, pode-se considerar que, à primeira vista, os resultados
Numa área de praia, a brisa marítima é uma conseqüência da
diferença no tempo de aquecimento do solo e da água, apesar
de ambos estarem submetidos às mesmas condições de
irradiação solar. No local (solo) que se aquece mais rapidamente,
o ar fica mais quente e sobe, deixando uma área de baixa
pressão, provocando o deslocamento do ar da superfície que
está mais fria (mar).
Como a água leva mais tempo para esquentar (de dia), mas
também leva mais tempo para esfriar (à noite), o fenômeno
noturno (brisa terrestre) pode ser explicado da seguinte maneira:
ar do continente para o mar.
Podem ser relacionadas ao texto lido as partes:
Um grupo de pescadores pretende passar um final de semana do mês de
setembro, embarcado, pescando em um rio. Uma das exigências do grupo
é que, no final de semana a ser escolhido, as noites estejam iluminadas
pela lua o maior tempo possível.
A figura representa as fases da lua no período proposto.
Considerando-se as características de cada uma das fases da lua e o
comportamento desta no período delimitado, pode-se afirmar que, dentre
os fins de semana, o que melhor atenderia às exigências dos pescadores
corresponde aos dias
Good-bye
"Não é mais boa noite, nem bom dia
Só se fala good morning, good night
Já se desprezou o lampião de querosene
Lá no morro só se usa a luz da Light
Oh yes!"
A marchinha Good-bye, composta por Assis Valente há cerca de 50 anos, refere-se ao ambiente das favelas dos morros cariocas. A
estrofe citada mostra
Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592) compara, nos trechos, as guerras das sociedades Tupinambá com as chamadas
"guerras de religião" dos franceses que, na segunda metade do século XVI, opunham católicos e protestantes.
"(...) não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e, na verdade, cada qual considera bárbaro o que
não se pratica em sua terra. (...) Não me parece excessivo julgar bárbaros tais atos de crueldade [o canibalismo] , mas que o
fato de condenar tais defeitos não nos leve à cegueira acerca dos nossos. Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo
do que o comer depois de morto; e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou
entregá-lo a cães e porcos, a pretexto de devoção e fé, como não somente o lemos mas vimos ocorrer entre vizinhos nossos
conterrâneos; e isso em verdade é bem mais grave do que assar e comer um homem previamente executado. (...) Podemos
portanto qualificar esses povos como bárbaros em dando apenas ouvidos à inteligência, mas nunca se compararmos a nós
mesmos, que os excedemos em toda sorte de barbaridades."
MONTAIGNE, Michel Eyquem de, Ensaios, São Paulo: Nova Cultural, 1984
De acordo com o texto, pode-se afirmar que, para Montaigne,
A tabela mostra a evolução da frota de veículos leves, e o gráfico, a emissão média do poluente monóxido de carbono (em
g/km) por veículo da frota, na região metropolitana de São Paulo, no período de 1992 a 2000
Comparando-se a emissão média de monóxido de carbono dos veículos a gasolina e a álcool, pode-se afirmar que
I. no transcorrer do período 1992-2000, a frota a álcool emitiu menos monóxido de carbono.
II. em meados de 1997, o veículo a gasolina passou a poluir menos que o veículo a álcool.
III. o veículo a álcool passou por um aprimoramento tecnológico.
É correto o que se afirma apenas em
Os seres humanos podem tolerar apenas certos intervalos de temperatura e umidade relativa (UR), e, nessas condições,
outras variáveis, como os efeitos do sol e do vento, são necessárias para produzir condições confortáveis, nas quais as
pessoas podem viver e trabalhar. O gráfico mostra esses intervalos:
Com base nessas informações, pode-se afirmar que condições ideais são observadas em
Um estudo realizado com 100 indivíduos que abastecem seu carro uma vez por semana em um dos postos X, Y ou Z mostrou
que:
Se um dos postos encerrar suas atividades, e os 100 consumidores continuarem se orientando pelas preferências descritas, é
possível afirmar que a liderança de preferência nunca pertencerá a
Quando definem moléculas, os livros geralmente apresentam
conceitos como: "a menor parte da substância capaz de
guardar suas propriedades". A partir de definições desse tipo,
a idéia transmitida ao estudante é a de que o constituinte
isolado (moléculas) contém os atributos do todo.
É como dizer que uma molécula de água possui densidade,
pressão de vapor, tensão superficial, ponto de fusão, ponto
de ebulição, etc. Tais propriedades pertencem ao conjunto,
isto é, manifestam-se nas relações que as moléculas mantêm
entre si.
Adaptado de OLIVEIRA, R. J. O Mito da Substância. Química Nova na
Escola, n. º 1, 1995
O texto evidencia a chamada visão substancialista que ainda
se encontra presente no ensino da Química. Abaixo estão
relacionadas algumas afirmativas pertinentes ao assunto.
I. O ouro é dourado, pois seus átomos são dourados.
II. Uma substância "macia" não pode ser feita de moléculas
"rígidas".
III. Uma substância pura possui pontos de ebulição e fusão
constantes, em virtude das interações entre suas
moléculas.
IV. A expansão dos objetos com a temperatura ocorre
porque os átomos se expandem.
Dessas afirmativas, estão apoiadas na visão substancialista
criticada pelo autor apenas
Segundo matéria publicada em um jornal brasileiro, "Todo o lixo (orgânico) produzido pelo Brasil hoje - cerca de 20 milhões de
toneladas por ano - seria capaz de aumentar em 15% a oferta de energia elétrica. Isso representa a metade da energia
produzida pela hidrelétrica de Itaipu. O segredo está na celulignina, combustível sólido gerado a partir de um processo químico
a que são submetidos os resíduos orgânicos".
O Estado de São Paulo, 01/01/2001
Independentemente da viabilidade econômica desse processo, ainda em fase de pesquisa, na produção de energia pela
técnica citada nessa matéria, a celulignina faria o mesmo papel
A capa de uma revista de grande circulação trazia a seguinte informação, relativa a uma reportagem daquela edição:
"O brasileiro diz que é feliz na cama, mas debaixo dos lençóis 47% não sentem vontade de fazer sexo".
O texto abaixo, no entanto, adaptado da mesma reportagem, mostra que o dado acima está errado:
"Outro problema predominantemente feminino é a falta de desejo - 35% das mulheres não sentem nenhuma vontade de ter
relações. Já entre os homens, apenas 12% se queixam de falta de desejo".
Considerando que o número de homens na população seja igual ao de mulheres, a porcentagem aproximada de brasileiros
que não sentem vontade de fazer sexo, de acordo com a reportagem, é
Comer com as mãos era um hábito comum na Europa, no século XVI. A técnica empregada pelo índio no Brasil e por um português
de Portugal era, aliás, a mesma: apanhavam o alimento com três dedos da mão direita (polegar, indicador e médio) e
atiravam-no para dentro da boca.
Um viajante europeu de nome Freireyss, de passagem pelo Rio de Janeiro, já no século XIX, conta como "nas casas das roças
despejam-se simplesmente alguns pratos de farinha sobre a mesa ou num balainho, donde cada um se serve com os dedos,
arremessando, com um movimento rápido, a farinha na boca, sem que a mínima parcela caia para fora". Outros viajantes
oitocentistas, como John Luccock, Carl Seidler, Tollenare e Maria Graham descrevem esse hábito em todo o Brasil e entre todas as
classes sociais. Mas para Saint-Hilaire, os brasileiros"lançam a [farinha de mandioca] à boca com uma destreza adquirida, na origem,
dos indígenas, e que ao europeu muito custa imitar".
Aluísio de Azevedo, em seu romance Girândola de amores (1882), descreve com realismo os hábitos de uma senhora abastada que
só saboreava a moqueca de peixe "sem talher, à mão".
Dentre as palavras listadas abaixo, assinale a que traduz o elemento comum às descrições das práticas alimentares dos brasileiros
feitas pelos diferentes autores do século XIX citados no texto.