Leia as afirmativas a seguir:
I. Ao longo do século XIX, os Estados Unidos lançaram-se à conquista do oeste, incorporando novos estados, tanto pela compra ou cessão, quanto pela conquista ou pela ocupação efetiva.
II. A Alta Idade Média foi um período de instabilidade e insegurança generalizada, que se estendeu do século V ao século IX.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. As cruzadas eram expedições de caráter religioso, econômico e militar que se formaram na Europa, entre os séculos XI e XIII, contra os heréticos e os muçulmanos.
II. A avaliação não deve considerar a interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. Durante o período de colonização europeia das Américas, o potencial de recursos naturais americanos alterou significativamente os quadros econômicos da Europa.
II. Para Vygotsky, a aquisição de conhecimentos passa pela interação do sujeito com o meio.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. As cruzadas representam uma tentativa dos nobres europeus de se apropriarem de terras no oriente.
II. O poder público deve desapoiar o uso da Libras como meio de comunicação objetiva das comunidades surdas do Brasil.
Marque a alternativa CORRETA:
Ao abordar a "invenção" da África pelos navegadores e viajantes europeus, a historiadora Regina Claro (2012, p. 101) destaca que “monstros, terras inóspitas, seres humanos deformados, imoralidades, regiões e hábitos demoníacos continuariam a figurar nas descrições de viajantes, aventureiros e missionários nos séculos XV e XVI", Entretanto, essa representação europeia da África e o discurso elaborado acerca de seus povos sofreu algumas mudanças, especialmente a partir do século XY, quando dados obtidos entraram em conflito com as representações fantasiosas.
Essas mudanças se devem:
Segundo a historiadora Maria Helena Rolim Capelato (2014), a possibilitaram uma revisão interpretativa sobre aquele período histórico.
Considerando esse processo, analise os itens seguintes, numerados de | a IV, e em seguida assinale a alternativa correta.
|- Pesquisas realizadas na década de 1980 recusaram as teses que privilegiavam o Estado como sujeito do processo histórico e apontavam para uma suposta fragilidade e inconsciência da classe trabalhadora e da classe burguesa.
ll- As revisões interpretativas do Estado Novo nas últimas décadas incorporaram em suas pesquisas materiais pouco explorados pela historiografia até os anos 1980, como fotos, objetos, músicas, livros escolares, filmes, cartazes, panfletos, obras arquitetônicas e outros produtos culturais ou de comunicação.
IIl- Os estudos históricos mais recentes sobre o Estado Novo foram especialmente motivados pelo desenvolvimento de uma “história do tempo presente”, que refutou a concepção segundo a qual o distanciamento no tempo era indispensável à boa
IV- De acordo com os novos estudos sobre o período estadonovista, o conceito de totalitarismo é inadequado à sua caracterização, pois a existência de perspectivas distintas em relação à radiodifusão e interesses divergentes na área cinematográfica, reveladas pelas fontes, demonstram que não houve um enquadramento total dos veículos de comunicação nos moldes ideológicos do Estado Novo.
Segundo Bittencourt (2004), as histórias regionais têm caracterizado parte da produção historiográfica de vários países, sobretudo aqueles de maiores dimensões como o Brasil, apresentando-se como um desafio do ponto de vista teórico aos historiadores. Em relação à história regional, sua trajetória, seus recortes temáticos e perspectivas de uso no ensino de História,
assinale a alternativa incorreta:

Analise as afirmativas seguintes:
I- No Brasil, iniciaram-se novas campanhas de vacinação após sinais de alerta serem disparados com a ocorrência de dois surtos de sarampo em 2018. A baixa cobertura vacinai é apontada como principal causa para a doença ter retornado ao país.
II- A Charge de 1904, criada no contexto da revolta da vacina, revela a resistência da população em aceitar a vacina como forma de prevenção da doença.
III- A Revolta da vacina foi uma revolta da população na .Bahia contra uma lei que se destinava a protegê-la.
IV- Iniciada em novembro de 1904, a Revolta da Vacina pode ser considerado o maior motim da história do Rio de Janeiro.
V- A campanha de vacinação em 1904 foi confundida com o projeto de modernização da cidade promovido pelo então prefeito do Rio de Janeiro Pereira Passos e o médico sanitarista Oswaldo Cruz.
Sobre a Revolta da Vacina, as alternativas corretas são:
Em termos econômicos, o Estado Novo (1937-45) caracterizou-se
Em 1979, o Congresso Nacional aprovou a Lei Orgânica dos Partidos, incluindo o substitutivo que extinguiu a Arena e o MDB, e restabeleceu a liberdade partidária no país. Pela aprovação do substitutivo, votaram 299 deputados e 41 senadores. Só nove deputados faltaram à sessão.
(https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=360461. Acessado em 06 de setembro de 2019. Adaptado)
O bipartidarismo foi estabelecido
Esses episódios ocorreram por volta do ano de 1891, quando Gandhi residia na África do Sul.
Pode-se afirmar que o impacto desses episódios para a estratégia futura de Gandhi na luta contra o colonialismo está na(o)
"Na verdade a condição nacional é o valor de maior legitimidade universal na vida política dos nossos tempos. (...) É frequente a perplexidade, para não dizer irritação, dos teóricos do nacionalismo diante destes três paradoxos: (1) A modernidade objetiva das nações aos olhos do historiador versus sua antiguidade subjetiva aos olhos dos nacionalistas. (2) A universalidade formal da nacionalidade como conceito sociocultural - no mundo moderno, todos podem, devem e hão de 'ter' uma nacionalidade (...) - versus a particularidade irremediável das suas manifestações concretas (...). (3) O poder 'político' dos nacionalismos versus sua pobreza e até sua incoerência filosófica. (...) a nação sempre é concebida como uma profunda camaradagem horizontal. No fundo, foi essa fraternidade que tornou possível, nestes dois últimos séculos, tantos milhões de pessoas tenham-se não tanto a matar, mas sobretudo a morrer por essas criações imaginárias limitadas."
Fonte: ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das letras, 2008, pp.28-34.
A partir das ideias de Benedict Anderson sobre o nacionalismo é correto afirmar que:
"Até 1930, pode-se dividir o povo da República em três partes. Imaginemos um grande círculo contendo em si círculos menores. O grande círculo representa o total da população do país, os círculos menores, as parcelas dessa população dividida de acordo com sua participação política. Movimentando-nos do centro para periferia, chamemos o círculo menor de povo eleitoral, isto é, aquela parcela da população que votava; o círculo seguinte, um pouco maior, representa o povo político, isto é, a parcela da população que tinha o direito de voto de acordo com a Constituição de 1891; o círculo seguinte é o do povo excluído formalmente da participação via direito do voto. (...). Se eram poucos os que podiam votar, menos ainda eram os que de fato votavam. Nas eleições presidenciais de 1910, uma das poucas em que houve competição, disputando Rui Barbosa contra o marechal Hermes da Fonseca, a abstenção foi de 40%. (...). No Rio de Janeiro, capital da República, onde 20% da população estava apta a votar, compareceu às urnas menos de 1%. Votar na capital era até mesmo perigoso, devido à ação dos capangas a serviço dos candidatos. Quem tinha juízo ficava em casa. Como disse Lima Barreto em Os bruzundangas (1922): '[Os políticos] tinham conseguido quase totalmente eliminar do aparelho eleitoral este elemento perturbador - o voto'".
Fonte: CARVALHO, José Murilo. O pecado original da República. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2017, pp. 14-15.
Sobre a Primeira República no Brasil é correto afirmar:
"A escrita da história, publicado por [Michel de] Certeau em 1975, foi (escrevia [Pierre] Vidal-Naquet) um livro importante, que contribuiu para arranhar a orgulhosa inocência dos historiadores: 'Desde então tomamos consciência do fato que o historiador escreve, produz um espaço e um tempo, embora estando ele próprio inserido num espaço e num tempo'. Mas (continuava Vidal-Naquet) não devemos nos desfazer da velha noção de 'realidade' no sentido, evocado por [Leopold von] Ranke um século antes, daquilo 'que realmente aconteceu'. (...). 'Eu tinha a convicção de que havia um discurso sobre as câmaras de gás, que tudo devia passar por dizê-lo, mas que além, ou, melhor dizendo, aquém disso, havia algo de irredutível, que, na falta de melhor, continuarei a chamar de realidade. Sem essa realidade, como distinguir entre romance e história?'"
Fonte: GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, pp. 216-217.
Em diálogo com o excerto, assinale a alternativa correta em relação às reflexões do historiador francês Pierre Vidal-Naquet sobre a escrita da história: